AW-609685338 FORSALE : maio 2025

sábado, 31 de maio de 2025

AFINAL, A BALEIA MOBY DICK EXISTIU?
















A imagem de uma imensa baleia branca, feroz e quase mítica, atravessando os mares e desafiando a sanidade de um capitão obcecado está profundamente enraizada no imaginário literário ocidental. Desde sua publicação em 1851, o romance Moby Dick, de Herman Melville, despertou fascínio não apenas por sua complexidade narrativa e simbólica, mas também pela questão que não cala: a baleia Moby Dick, ou algo semelhante, realmente existiu?
















Embora Melville tenha criado uma obra rica em metáforas, filosofia e crítica social, sua inspiração partiu de eventos reais. O mais conhecido deles é o caso do navio baleeiro Essex, que foi atacado por uma cachalote em 1820, no meio do Oceano Pacífico. A história verídica foi amplamente divulgada na época e chegou aos ouvidos de Melville por meio de relatos como o do marinheiro Owen Chase, oficial do Essex, que escreveu um livro detalhando o episódio. Nele, descreve-se o momento em que uma enorme baleia atacou deliberadamente o navio — uma ideia que, por si só, desafiava o entendimento comum sobre o comportamento desses animais até então.



Mas a conexão mais direta entre a ficção e a realidade está na figura de uma baleia apelidada de Mocha Dick, que atuava nas águas do Pacífico Sul, próximas à ilha Mocha, no litoral do Chile. Esse animal era conhecido entre os baleeiros por ser anormalmente agressivo e por ter escapado de inúmeros ataques humanos, carregando arpões cravados em seu corpo e ostentando uma cor esbranquiçada que lhe conferia uma aparência fantasmagórica. A descrição de Mocha Dick apareceu em um artigo publicado em 1839 por Jeremiah N. Reynolds, explorador e escritor americano, e é quase certo que Melville tenha lido ou ouvido sobre essa história ao conceber sua própria narrativa.













Ainda assim, é importante entender que Moby Dick, como personagem literário, transcende qualquer paralelo direto com um animal real. Melville usou a figura da baleia não apenas como um desafio físico, mas como um símbolo multifacetado: da natureza indomável, do destino, da loucura, da luta do homem contra o desconhecido. A baleia em Moby Dick é quase uma força metafísica, um enigma insondável que o capitão Ahab tenta vencer a qualquer custo, mesmo que isso o leve à destruição.





















Portanto, sim, podemos dizer que houve baleias reais que inspiraram a criação de Moby Dick. A existência de Mocha Dick é documentada, e o ataque ao navio Essex é uma prova de que cachalotes podem, em circunstâncias extremas, reagir violentamente à caça. Mas a Moby Dick de Melville — a gigantesca entidade branca que resiste à razão, desafia a morte e mergulha nas profundezas do inconsciente humano — pertence tanto ao mundo real quanto ao reino da mitologia literária.


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Em última análise, a pergunta sobre a existência da baleia Moby Dick é também um convite à reflexão sobre os limites entre fato e ficção, sobre como eventos reais podem ganhar nova vida no papel, e como, às vezes, a arte consegue capturar uma verdade mais profunda do que a própria realidade.

Leia também: VOCÊ SABE O QUE A TEORIA DA PANSPERMIA CÓSMICA?


quarta-feira, 28 de maio de 2025

COMO ALUGAR UMA CASA NO BRASIL: DOCUMENTOS, CUIDADOS E MELHORES SITES PARA ALUGAR SEM BUROCRACIA













Alugar uma casa no Brasil pode ser um processo simples e prático, desde que você esteja preparado com os documentos certos e tome os cuidados necessários para evitar dores de cabeça. Seja você um inquilino de primeira viagem ou alguém que está apenas trocando de endereço, entender todas as etapas do processo é fundamental para fazer um bom negócio.


Documentos Necessários para Alugar um Imóvel

Ao buscar um imóvel para alugar, tanto você quanto o locador (ou a imobiliária) precisarão apresentar uma série de documentos para garantir segurança e legalidade ao contrato. Veja os principais:

Para Pessoas Físicas:

Documento de identidade (RG) e CPF

Comprovante de renda atualizado (geralmente os locadores exigem que o valor da renda seja 3x maior que o valor do aluguel)

Comprovante de residência

Referências pessoais e/ou profissionais (algumas imobiliárias pedem)

Ficha cadastral preenchida (fornecida pela imobiliária ou pelo locador)















Para Fiadores (caso necessário):

Documentos pessoais (RG, CPF)

Comprovante de residência

Comprovantes de renda

Escritura de imóvel próprio registrado (em algumas situações)


Outras modalidades de garantia:

Seguro-fiança (contratado com seguradora, geralmente tem custo mensal ou anual)

Título de capitalização (valor pago antecipadamente, usado como caução)

Depósito caução (equivalente a 1 a 3 aluguéis, devolvido ao final do contrato se não houver pendências)
















Cuidados Essenciais Antes de Alugar um Imóvel

Alugar um imóvel exige atenção a detalhes que podem evitar muitos problemas futuros. Veja os cuidados principais:


1. Visite o imóvel pessoalmente

Nunca feche negócio sem ver o imóvel. Verifique a estrutura, encanamento, parte elétrica, ventilação e iluminação natural.

2. Converse com vizinhos

Pode parecer exagero, mas conversar com quem já vive na região pode dar uma ideia sobre segurança, barulho, vizinhança e até mesmo problemas com o imóvel ou o proprietário.

3. Leia o contrato com atenção

O contrato deve ter: valor do aluguel, data de pagamento, reajuste anual (geralmente pelo IGPM ou IPCA), responsabilidades de manutenção, período de vigência e cláusulas de rescisão.

4. Faça um laudo de vistoria

Este documento registra o estado do imóvel no momento da entrega. Ele deve ser assinado por ambas as partes e anexado ao contrato. É essencial para evitar cobranças indevidas no futuro.

5. Evite pagamentos antecipados sem garantias

Só pague qualquer valor após a assinatura do contrato. Prefira negociações intermediadas por imobiliárias ou plataformas reconhecidas.



Melhores Sites para Alugar Imóveis com Menos Burocracia

Hoje, existem diversas plataformas digitais que facilitam — e muito — o processo de aluguel de imóveis no Brasil. Elas oferecem filtros detalhados, fotos, visitas virtuais e até assinatura digital de contrato. Veja algumas das mais recomendadas:


1. QuintoAndar

Plataforma prática, sem necessidade de fiador, com todo o processo online.

🔗 Acesse: https://www.quintoandar.com.br


2. Loft

Imóveis de alto padrão, interface intuitiva e processo digital.

🔗 Acesse: https://www.loft.com.br


3. VivaReal / Zap Imóveis

Ampla oferta em todo o país, incluindo opções com imobiliárias e proprietários.

🔗 Acesse: https://www.vivareal.com.br

🔗 Acesse: https://www.zapimoveis.com.br


4. OLX Imóveis

Imóveis direto com os proprietários, ideal para quem busca algo mais acessível.

🔗 Acesse: https://www.olx.com.br/imoveis


5. EmCasa

Curadoria de imóveis, atendimento personalizado e visitas virtuais.

🔗 Acesse: https://www.emcasa.com


6. Imóvel Comprar

Site de imóveis prontos, lançamentos e alto padrão

🔗 Acesse: https://www.imovelcomprar.com.br













Dicas 

Negocie: Alguns valores são flexíveis, especialmente se o imóvel está há muito tempo disponível.

Evite intermediários não confiáveis: Se optar por alugar direto com o proprietário, verifique a documentação e a idoneidade da pessoa.

Mantenha tudo documentado: Comprovantes de pagamento, mensagens de negociação, vistorias — tudo isso pode ser útil em caso de disputas futuras.

Leia também: SAIBA COMO COMPRAR UM IMÓVEL NO BRASIL SENDO ESTRANGEIRO.

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sexta-feira, 23 de maio de 2025

SAIBA COMO COMPRAR UM IMÓVEL NO BRASIL SENDO ESTRANGEIRO















O mercado imobiliário brasileiro tem atraído cada vez mais o interesse de estrangeiros, seja para investimento, moradia ou lazer. O Brasil, com sua diversidade de paisagens, clima tropical e preços muitas vezes mais acessíveis do que em outros países, oferece oportunidades atrativas. Mas afinal, o que é necessário para que um estrangeiro compre um imóvel no Brasil? A seguir, explicamos passo a passo, incluindo os detalhes legais, burocráticos e práticos, tanto para imóveis usados quanto para imóveis na planta.


1. Estrangeiros podem comprar imóveis no Brasil?


Sim. A legislação brasileira permite que estrangeiros, residentes ou não, comprem imóveis no país. No entanto, existem algumas restrições e exigências específicas, especialmente no caso de terrenos rurais, áreas de fronteira ou imóveis que impactam a segurança nacional. Para imóveis urbanos, sejam novos ou usados, o processo é mais simples e direto.


2. Documentação necessária

O primeiro passo para um estrangeiro adquirir um imóvel no Brasil é a regularização da sua situação fiscal no país. Para isso, ele precisa:
















a) Obter um CPF (Cadastro de Pessoa Física)

Este é o documento mais importante. Sem o CPF, o estrangeiro não pode realizar nenhum negócio jurídico no Brasil, incluindo a compra de imóveis.

  • Pode ser solicitado no exterior (em consulados brasileiros) ou diretamente no Brasil, em agências da Receita Federal, Correios, Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal.

  • Mesmo não residentes podem obtê-lo.

b) Documento de identidade válido

Pode ser o passaporte ou um documento oficial do país de origem. Em alguns casos, a tradução juramentada e o registro em cartório (reconhecimento de firma) podem ser exigidos.

c) Procuração (opcional)

Se o estrangeiro não estiver presente no Brasil, pode nomear um procurador legal para representá-lo durante o processo de compra.











3. Escolha do imóvel: usado ou na planta

A compra pode ser feita de duas formas principais:

a) Imóvel usado

  • Negociado com pessoa física ou jurídica.

  • Exige verificação de documentação do imóvel (matrícula no Cartório de Registro de Imóveis, certidões negativas, IPTU em dia etc.).

  • O pagamento pode ser à vista ou financiado (embora o financiamento para estrangeiros não residentes seja difícil).

b) Imóvel na planta

  • Vendido por construtoras ou incorporadoras.

  • Exige atenção ao memorial descritivo, contrato de compra e prazos de entrega.

  • Pagamento geralmente é feito de forma parcelada durante a obra e o saldo com financiamento ou à vista na entrega.


4. O único profissional habilitado para intermediar imóveis no Brasil





































No Brasil, apenas o corretor de imóveis, devidamente registrado no CRECI (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), está legalmente habilitado para intermediar a compra e venda de imóveis.

Por que isso é importante?

Contratar um corretor habilitado protege o comprador contra fraudes, golpes e negociações irregulares. Além disso, o profissional tem o conhecimento técnico necessário para garantir segurança jurídica em todo o processo.

Como saber se o corretor é habilitado?

  • Todo corretor possui um número de inscrição no CRECI do seu estado.

  • O comprador pode consultar gratuitamente no site do Sistema COFECI-CRECI (https://www.creci.org.br), informando o nome completo ou o número de inscrição.

  • Corretores sérios sempre fornecem seu número de CRECI em anúncios e negociações.

Onde encontrar corretores habilitados?

  • Imobiliárias credenciadas.

  • Plataformas confiáveis de venda de imóveis que exigem registro no CRECI.

  • Associações regionais de corretores.

Dica: desconfie de “consultores”, “intermediadores” ou “representantes” que não exibem número de CRECI. Isso é um alerta de possível fraude.


5. Processo de compra

O processo, em geral, segue os seguintes passos:

  1. Escolha do imóvel e negociação do preço, preferencialmente com a ajuda de um corretor credenciado.

  2. Assinatura do contrato de compra e venda.

  3. Pagamento conforme acordado.

  4. Escritura pública (se à vista) ou financiamento (se financiado).

  5. Registro no Cartório de Registro de Imóveis.


6. Regras especiais e restrições





















Embora o processo seja acessível, há restrições importantes que o estrangeiro deve considerar:

  • Áreas rurais: estrangeiros não podem adquirir grandes extensões de terra rural sem autorização do INCRA.

  • Zonas de fronteira: há limitações para estrangeiros comprarem imóveis próximos a fronteiras com outros países.

  • Restrições para empresas estrangeiras: sociedades estrangeiras precisam de autorização específica para adquirir imóveis no Brasil.


7. Pagamento e envio de recursos

  • O pagamento deve ser feito de forma legal e rastreável.

  • Transferências internacionais devem seguir as normas do Banco Central do Brasil.

  • É recomendável contar com o suporte de um despachante aduaneiro ou advogado para garantir que todos os trâmites bancários estejam corretos.


8. Impostos e taxas




















O comprador estrangeiro deve estar atento aos seguintes encargos:

  • ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis): varia de 2% a 4% do valor do imóvel.

  • Registro do imóvel: pode custar de 1% a 2% do valor.

  • Honorários advocatícios (opcional).

  • Taxas bancárias e cambiais.


A compra de imóveis no Brasil por estrangeiros é legal e relativamente simples, desde que todas as exigências documentais e legais sejam seguidas. O apoio de profissionais habilitados — como advogados, tradutores juramentados e, principalmente, corretores de imóveis registrados no CRECI — é essencial para garantir segurança, evitar golpes e assegurar uma transação bem-sucedida.

Seja para morar, investir ou passar temporadas, o Brasil continua sendo uma excelente opção para estrangeiros que buscam imóveis com bom custo-benefício e valorização.

Leia também: COMPRAR IMÓVEL PRONTO OU NA PLANTA, QUAL É A MELHOR OPÇÃO?

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POR QUE A NBA É O MELHOR BASQUETE DO MUNDO?






















A NBA, a principal liga de basquete dos Estados Unidos, é considerada por muitos como o basquete mais empolgante e emocionante do mundo. Sua fama não vem apenas pela habilidade dos jogadores, mas pela intensidade das partidas, pela imprevisibilidade dos resultados e pela atmosfera única que só essa liga proporciona. É na NBA que jogadas improváveis se tornam realidade, onde uma partida pode mudar completamente nos segundos finais, ou até mesmo nos milésimos de segundo que restam no relógio. A emoção está presente do início ao fim.


A NBA surgiu oficialmente em 1946, originalmente como Basketball Association of America (BAA), e foi renomeada como National Basketball Association após uma fusão com a National Basketball League (NBL) em 1949. O primeiro jogo foi disputado no Canadá, em Toronto, e o primeiro campeão da história da liga foi o Philadelphia Warriors, na temporada de 1946-47, um time que mais tarde se transformaria no atual Golden State Warriors.













As regras seguem o padrão do basquete profissional: cada jogo tem quatro quartos de doze minutos, e cada equipe coloca cinco jogadores em quadra. A pontuação é simples — cestas valem dois pontos ou três, dependendo da distância, e os lances livres valem um ponto. As equipes têm 24 segundos por posse e sete tempos técnicos por jogo. Após a sexta falta pessoal, o jogador é excluído da partida, e a partir da quinta falta coletiva por quarto, a equipe adversária ganha lances livres.

A NBA é composta por trinta times divididos em duas conferências: Leste e Oeste. Na Conferência Leste estão franquias como Boston Celtics, Miami Heat, Milwaukee Bucks, Philadelphia 76ers, Cleveland Cavaliers, New York Knicks, Brooklyn Nets, Atlanta Hawks, Chicago Bulls, Indiana Pacers, Toronto Raptors, Washington Wizards, Charlotte Hornets, Detroit Pistons e Orlando Magic. Já a Conferência Oeste inclui Los Angeles Lakers, Golden State Warriors, Denver Nuggets, Phoenix Suns, Dallas Mavericks, Minnesota Timberwolves, Sacramento Kings, LA Clippers, New Orleans Pelicans, Oklahoma City Thunder, Houston Rockets, San Antonio Spurs, Portland Trail Blazers, Utah Jazz e Memphis Grizzlies.













Entre os principais jogadores da atualidade, destacam-se nomes como Nikola Jokić, do Denver Nuggets, atual MVP e um dos pivôs mais versáteis da história; Giannis Antetokounmpo, do Milwaukee Bucks, com seu físico dominante e jogadas explosivas; Luka Dončić, do Los Angeles Lakers, referência em visão de jogo e habilidade ofensiva; Stephen Curry, do Golden State Warriors, revolucionou o jogo com sua precisão nos arremessos de três pontos; além de LeBron James, do Los Angeles Lakers, que continua em alto nível mesmo após duas décadas de carreira.






















A NBA é o ápice do basquete mundial porque oferece um espetáculo completo: técnica refinada, tática avançada, rivalidades históricas e finais memoráveis. Os fãs sabem que um jogo só termina quando o cronômetro zera — porque até mesmo em frações de segundo, tudo pode mudar. É esse clima de incerteza e paixão que transforma a NBA em uma verdadeira celebração do esporte.

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quarta-feira, 14 de maio de 2025

DIÁRIO, A REDE SOCIAL DOS ANOS 80 E 90





















Antes de likes, comentários, stories e hashtags, existia um objeto quase sagrado entre os adolescentes e jovens dos anos 80 e 90: o diário. Capa colorida, cadeado minúsculo (quase sempre simbólico), páginas decoradas ou rabiscadas com corações e letras inclinadas... O diário era mais do que um caderno — era um confessionário pessoal, uma rede social analógica onde só havia uma usuária: você mesma.



















Ali, tudo era postado. Mas em vez de fotos cuidadosamente editadas, compartilhavam-se pensamentos crus, sentimentos confusos, segredos profundos. Era um feed de memórias: “Hoje ele me olhou na saída da escola”; “Briguei com a minha melhor amiga”; “Tirei nota baixa de novo, minha mãe vai surtar”. Cada página carregava a emoção de um dia vivido, do jeito que se sentia — sem filtros, sem curadoria, sem algoritmos.





















Os assuntos eram variados, mas alguns temas apareciam com frequência: paixões não correspondidas, descobertas sobre si, desabafos familiares, músicas preferidas, trechos de músicas (o equivalente às legendas de hoje), listas de sonhos e desejos, e até roteiros imaginários de um futuro ideal. Havia também espaço para colagens, bilhetinhos colados com durex, flores secas, ingressos de cinema. Cada detalhe ajudava a compor o perfil emocional da diarista.

Mas, ao contrário das redes sociais atuais, o diário tinha um público muito específico: ninguém. Pelo menos, não era feito para ser visto. O diário era para os olhos da autora apenas. Se alguém o lia sem permissão, aquilo era uma espécie de invasão digital, só que analógica — comparável a um "hackeamento de conta". Descobrir que seu irmão mais novo leu seu diário era motivo para choro, grito, e às vezes guerra fria por semanas.






















Quem não podia ler o diário era quase como aquele que foi bloqueado nas redes sociais hoje. Um ex-crush, uma amiga traíra, um familiar intrometido — todos esses, na era do diário, estavam fora da "lista de seguidores". E, se ousassem tentar, era o equivalente a tentar entrar num grupo fechado sem convite. Não era só falta de educação: era traição.

Curiosamente, havia também os casos em que se escrevia esperando ser lido. Diários deixados “acidentalmente” em cima da cama, com a página certa convenientemente marcada. Era uma forma velada de comunicação — como postar algo esperando que aquela pessoa veja. Uma tentativa de enviar uma mensagem sem dizer em voz alta. O diário, nesse sentido, já antecipava o comportamento ambíguo das redes sociais: a vontade de ser visto e, ao mesmo tempo, o medo de se expor.


Nos anos 80 e 90, a relação com o diário era uma espécie de rede social silenciosa, introspectiva e muito mais voltada para o eu. Em vez de medir valor por curtidas, medíamos pela intensidade do que sentíamos ao escrever. Em vez de buscar aprovação externa, buscávamos compreensão interna. O diário era um espelho: imperfeito, mas honesto. E quem teve o hábito de manter um sabe — reler essas páginas hoje é como rolar o feed de uma vida que já fomos, com a mesma estranheza e carinho com que vemos nossas fotos antigas.

Hoje, os diários resistem em versões digitais, trancados por senhas ou disfarçados em aplicativos de notas. Mas aquele ritual de sentar na cama, abrir a página nova, pegar a caneta preferida e despejar tudo... isso se perdeu um pouco. E talvez seja justamente essa falta de audiência — ou a certeza de que ninguém vai curtir, compartilhar ou comentar — que tornava o diário tão precioso.

Leia também: DESENHOS ESQUECIDOS NOS ANOS 90 E 2000

Era nossa rede social secreta. Só nossa. E talvez por isso, tão verdadeira.


PERITO JUDICIAL: UMA PROFISSÃO DE PRESTÍGIO, TECNICA E RESPONSABILIDADE















Você já ouviu falar em perito judicial? Trata-se de um profissional fundamental para a Justiça, responsável por fornecer informações técnicas e especializadas que auxiliam juízes na tomada de decisões em processos judiciais. Apesar de ainda ser pouco conhecida por grande parte da população, essa carreira oferece grandes oportunidades, tanto para quem busca novas fontes de renda quanto para quem deseja atuar diretamente na construção de uma sociedade mais justa.


O que faz um perito judicial?

O perito judicial é nomeado por um juiz para realizar uma perícia – isto é, uma análise técnica – sobre determinado assunto envolvido em um processo. Seu papel é esclarecer dúvidas de natureza técnica, científica ou contábil, por exemplo, que fogem do conhecimento jurídico do magistrado. Ao final de sua análise, o perito elabora um laudo pericial, documento que servirá como base para a decisão do juiz.


Por isso, a função exige imparcialidade, conhecimento técnico e ética profissional. O perito não “defende” nenhuma das partes do processo – ele oferece um parecer técnico isento e baseado em fatos.

















Quais são as áreas de atuação do perito judicial?

Uma das maiores vantagens dessa profissão é a diversidade de áreas em que se pode atuar. Praticamente todo profissional com formação técnica ou superior pode ser perito, desde que atue em sua área de formação. Veja algumas áreas comuns:

Engenharia (civil, mecânica, elétrica, ambiental) – perícias em construções, acidentes, falhas estruturais;

Contabilidade e economia – análise de balanços, cálculos trabalhistas, fraudes fiscais;

Medicina e odontologia – laudos em processos de erro médico ou incapacidade laboral;

Psicologia e assistência social – avaliação de guarda de menores, capacidade civil;

TI e informática – análise de invasões de sistemas, segurança digital;

Agronomia e veterinária – perícias ambientais, avaliação de danos em plantações ou animais.

Além disso, também existem áreas menos óbvias, como moda, arte, gastronomia, entre outras. Se há um processo judicial que exige conhecimento técnico específico, há espaço para um perito.















Onde trabalha um perito judicial?

O perito judicial atua diretamente no Poder Judiciário, mas não como funcionário público. Ele é um profissional autônomo, nomeado pelo juiz para atuar em um processo específico. Em geral, o perito pode trabalhar:


Em varas cíveis, trabalhistas, federais ou criminais;

Em tribunais estaduais ou federais;

Atuando como assistente técnico de uma das partes (a parte contrata um profissional para acompanhar a perícia oficial e elaborar pareceres).

Isso significa que o perito pode conciliar sua função com outras atividades profissionais, já que não há carga horária fixa nem vínculo empregatício.

















Quanto ganha um perito judicial?

O valor pago a um perito judicial varia de acordo com a complexidade da perícia, a região do país e a vara onde o processo tramita. Esse valor é chamado de honorário pericial, e pode ser fixado pelo juiz ou negociado entre as partes.

De maneira geral, os honorários variam entre R$ 1.000 e R$ 10.000 por processo, podendo chegar a valores ainda maiores em casos mais complexos. Um perito que atua de forma recorrente pode obter uma renda mensal significativa, mesmo com poucos processos por mês.


Qual a idade mínima e escolaridade exigida? Para atuar como perito judicial, é necessário:

Ter mais de 18 anos;

Possuir formação técnica ou superior na área de atuação;

Estar regularmente inscrito em seu conselho profissional, quando aplicável (CREA, CRC, CRM, etc.);

Ter experiência comprovada na área e estar em dia com suas obrigações legais e fiscais.

Além disso, o profissional precisa se cadastrar como perito no tribunal de sua região, por meio de plataformas eletrônicas (como o PJe ou o eProc), e manter seu currículo atualizado.



















Por que considerar ser um perito judicial?

Ser perito judicial é uma oportunidade de atuar com independência, flexibilidade e prestígio. É uma carreira que valoriza o conhecimento técnico, oferece uma fonte de renda extra ou principal, e permite que o profissional se mantenha atualizado e em contato com novas demandas do mercado.

Além disso, é uma maneira nobre de contribuir com a Justiça, auxiliando diretamente na tomada de decisões que afetam vidas, empresas e instituições.



















Quer saber mais?

Se você tem formação técnica ou superior e deseja ampliar sua atuação profissional, conheça mais sobre as vantagens de ser um perito judicial. Descubra como ingressar nessa carreira, como se cadastrar nos tribunais, como elaborar um bom laudo e quais são os segredos para se destacar na área.

A Justiça precisa de profissionais como você: éticos, qualificados e comprometidos com a verdade. Explore esse novo caminho – o mundo da perícia judicial pode ser o próximo passo da sua carreira.

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terça-feira, 13 de maio de 2025

AVENIDA INAJAR DE SOUZA, MAS VOCÊ SABE QUEM FOI INAJAR DE SOUZA?









Ela é uma das principais vias da região, ligando bairros como Cachoeirinha, Brasilândia e Freguesia do Ó até a Marginal Tietê. Por ela passam milhares de pessoas todos os dias, seja de carro ou no corredor de ônibus que corta seu trajeto. Mas… você sabe quem foi Inajar de Souza?



Inajar Pereira de Souza foi um jornalista paulistano que deixou sua marca no jornalismo investigativo brasileiro das décadas de 1960 e 1970. Antes de se dedicar à profissão que o imortalizou, Inajar teve uma trajetória bastante diversa: atuou como copiloto de aviação comercial e também trabalhou no Instituto Penal do Estado de São Paulo. Essas vivências lhe deram uma perspectiva aguçada sobre as desigualdades e contradições da sociedade brasileira — elementos que mais tarde iriam se refletir em suas reportagens.

Inajar iniciou sua carreira jornalística no "Jornal da Tarde" em 1967, onde rapidamente ganhou destaque como repórter policial. Seu estilo direto, investigativo e comprometido com a verdade lhe rendeu credibilidade e respeito na redação. Foi responsável por coberturas de grande impacto, como o sequestro do cônsul uruguaio Aloísio Gomide, os últimos dias do guerrilheiro Carlos Lamarca e uma série de denúncias sobre a realidade social ao longo da Rodovia Transamazônica — um trabalho considerado pioneiro no jornalismo de denúncia da época.


Quem conviveu com Inajar lembra dele não só como um jornalista talentoso, mas também como uma figura bem-humorada e espirituosa. Era conhecido por sua irreverência e por episódios inusitados nos bastidores da redação. Uma história famosa é a de quando, para chamar a atenção de uma colega, deixou cair uma lista telefônica de propósito — só para puxar assunto. A anedota virou uma espécie de “folclore de redação”.




Infelizmente, Inajar de Souza faleceu muito jovem, em 6 de janeiro de 1977. Para homenageá-lo, a Prefeitura de São Paulo rebatizou a antiga Avenida Cabuçu com seu nome. A Avenida Inajar de Souza, com cerca de sete quilômetros de extensão, é hoje uma das principais vias da zona norte paulistana, desempenhando papel crucial na mobilidade urbana da cidade.


Embora seu nome esteja presente no cotidiano de milhares de paulistanos, poucos conhecem a história do homem por trás da avenida. Inajar de Souza foi mais do que um jornalista: foi um observador atento da sociedade, um repórter corajoso e um símbolo de integridade profissional. Seu legado ainda ecoa como inspiração para o jornalismo ético, comprometido e humanista.

Leia também: CONHEÇA A SINDROME QUE APAGA O SEU CÉREBRO

VOCÊ SABE O QUE O IDOSO MAIS ESPERA DA SUA FAMILIA?


















À medida que os anos passam, muitos idosos passam a enxergar a vida com mais sensibilidade e reflexão. Nesse estágio, o que eles mais esperam de seus familiares não é algo material, mas sim afeto, atenção e respeito. Eles desejam ser ouvidos, valorizados e incluídos nas conversas e decisões da família. O sentimento de pertencimento é essencial para manter o bem-estar emocional e psicológico.















Os idosos esperam não ser tratados como um peso, mas como pessoas com história, sabedoria e experiências que ainda podem contribuir. Pequenos gestos como uma visita frequente, uma ligação, ou até um simples abraço fazem toda a diferença. Muitos enfrentam limitações físicas ou cognitivas, e por isso, a paciência e a empatia dos familiares são fundamentais.




















Além disso, eles desejam segurança. Saber que podem contar com os filhos ou netos em momentos de necessidade traz tranquilidade. Não se trata apenas de apoio financeiro ou cuidados médicos, mas também de sentir-se amado e protegido.































A convivência familiar, quando afetuosa e respeitosa, é uma das maiores fontes de felicidade na velhice. Os idosos esperam apenas aquilo que ofereceram a vida toda: amor, cuidado e compreensão.

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domingo, 11 de maio de 2025

A HISTÓRIA DA CULTURA LOWRIDER

















A cultura lowrider é muito mais do que carros modificados; é uma expressão artística, social e política que nasceu nas ruas dos Estados Unidos e se espalhou pelo mundo. Com suas suspensões hidráulicas, pinturas elaboradas e forte conexão com a identidade chicana, os lowriders contam histórias de resistência, orgulho cultural e criatividade.

As Origens da Cultura Lowrider

A história do lowrider começa nos anos 1940 e 1950, no sudoeste dos Estados Unidos, especialmente em Los Angeles, Califórnia. Nesse período, muitos mexicanos e chicanos (descendentes de mexicanos nascidos nos EUA) começaram a modificar seus carros, rebaixando a suspensão para que os veículos “cruzassem baixinho pelas ruas” — uma forma de se destacar e mostrar estilo.














Diferente da cultura hot rod, que focava em velocidade e desempenho, os lowriders eram feitos para desfilar lentamente, chamando atenção pela aparência e pela postura. O lema era “low and slow” (baixo e devagar). Carros como Chevy Impalas, Buicks e Cadillacs dos anos 1950 e 1960 se tornaram os favoritos, graças às suas linhas largas e facilidade de modificação.
















A Revolução Hidráulica

Na década de 1960, autoridades começaram a multar carros com suspensão muito baixa. Para driblar isso, os entusiastas começaram a instalar sistemas hidráulicos, que permitiam ajustar a altura do carro com o apertar de um botão. Esse avanço deu origem ao “car hopping” — quando o carro literalmente pula usando os pistões hidráulicos — transformando o lowrider em uma performance artística.




















Esse sistema acabou virando uma das assinaturas visuais e culturais da cena lowrider. Além disso, a cultura passou a se organizar em clubes, como o famoso Imperials Car Club, fundado em 1964, promovendo encontros e desfiles onde os carros são exibidos como verdadeiras obras de arte sobre rodas.

Lowrider como Expressão Cultural

Mais do que uma estética, o lowrider se tornou uma afirmação identitária. Para muitos chicanos, era uma forma de resistência contra a marginalização e um modo de afirmar orgulho pela herança mexicana. Pinturas com imagens da Virgem de Guadalupe, artistas como Frida Kahlo ou figuras revolucionárias como Emiliano Zapata são comuns nos capôs desses carros. Letras góticas, murais airbrush e interiores personalizados completam o estilo.



















A música também sempre esteve presente: do doo-wop e soul dos anos 60, passando pelo funk dos anos 70 e chegando ao hip hop e rap chicano, os lowriders criaram sua própria trilha sonora. Grupos como War, Zapp & Roger e Cypress Hill são ícones dessa sonoridade.
















Expansão Global

Embora tenha nascido nos EUA, a cultura lowrider cruzou fronteiras. No Japão, por exemplo, há uma cena lowrider incrivelmente ativa desde os anos 1980. Carros importados dos EUA são modificados com extremo cuidado, e clubes japoneses mantêm uma fidelidade impressionante à estética e aos valores originais da cultura. No Brasil, o movimento cresceu especialmente em São Paulo e Curitiba, com eventos e grupos dedicados ao estilo. Outros países como México, Canadá, Alemanha e até a Suécia têm cenas locais vibrantes.



Pioneiros e Destaques

Entre os grandes nomes da cultura lowrider está Jesse Valadez, fundador do Gypsy Rose, um dos carros lowrider mais famosos do mundo. Com sua pintura floral rosa e design meticuloso, ele virou símbolo da cultura e chegou a aparecer na série de TV Chico and the Man nos anos 70. Outro destaque é o artista Mister Cartoon, tatuador e designer que levou a estética lowrider para o mundo da moda, música e arte, colaborando com marcas como Nike e artistas como Dr. Dre e Eminem.

A revista Lowrider Magazine, fundada em 1977, também teve papel fundamental ao documentar, divulgar e fortalecer a cultura, tornando-se a principal publicação do meio por décadas.




Lowrider no Brasil

O movimento lowrider no Brasil começou no final dos anos 1990, inspirado pela cultura chicana dos Estados Unidos. Um dos pioneiros foi Anderson “Gordo” Cavenaghi, fundador do grupo Old School Lowriders em São Paulo, que ajudou a organizar os primeiros encontros e introduzir suspensões hidráulicas no país. Com influência direta de revistas e filmes norte-americanos, a cena cresceu em cidades como Curitiba, Brasília e Rio de Janeiro. O fato mais relevante do lowrider brasileiro foi a realização do Lowrider Brazil Fest, que reuniu os principais clubes do país e atraiu a atenção da mídia internacional, consolidando o Brasil como referência na cena sul-americana. A cultura segue viva, unindo arte, personalização e identidade de rua.





















Lowrider em São Paulo

Em São Paulo, a cultura lowrider é representada por diversos clubes que desempenham papel fundamental na preservação e divulgação desse estilo automotivo. Entre os principais clubes da cidade, destacam-se:

  • SouthEast Car Club: Fundado por Tatá e Alemão na década de 1990, foi o primeiro clube brasileiro dedicado à cultura lowrider. Eles trouxeram o conceito de suspensão hidráulica para o país e ajudaram a consolidar a cena local. 

























  • Vida Real: Criado por José Américo Crippa (Tatá), o Vida Real é um dos clubes mais tradicionais de São Paulo, com sede na Mooca. É conhecido por sua forte conexão com a cultura chicana e por reunir entusiastas de carros rebaixados. Esse clube ganhou até uma série de Tv chamada LOWRIDER BRASIL, onde o Japonês e o Tatá eram quem se destacavam nos episódios

























  • LowCars Club: Fundado em 2015 por Tyago Lara e Carlos Silva em Francisco Morato, região metropolitana de São Paulo, o clube busca reunir apaixonados por carros modificados, independentemente do estilo, promovendo encontros e eventos para a comunidade. 

  • Lowkos Bike Club: Criado em 2006 por um grupo de amigos, o clube é focado em bicicletas no estilo lowrider, conhecidas como "lowbikes". Além de São Paulo, possui membros no Rio de Janeiro e promove encontros que celebram a cultura lowrider sobre duas rodas. 


Esses clubes desempenham um papel crucial na preservação e promoção da cultura lowrider em São Paulo. 

Curiosidades:

O termo "lowrider" pode se referir tanto ao carro quanto à pessoa que o dirige.

Há competições internacionais de "hopping", onde carros saltam mais de 2 metros no ar.

Em algumas comunidades, os carros são considerados heranças de família, passados de geração em geração.




O Dia de los Muertos (Dia dos Mortos) é um tema frequente nas decorações dos carros, misturando tradição e espiritualidade.













A cultura lowrider continua viva e evoluindo, misturando arte, ativismo, estilo e orgulho cultural. O que começou como uma forma de expressão local se tornou um movimento global que segue inspirando gerações.

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