AW-609685338 FORSALE : curiosidades
Mostrando postagens com marcador curiosidades. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador curiosidades. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 6 de junho de 2025

MEUS PAIS ME MATAM DE VERGONHA!















Sabe aquele momento em que você tá de boa, quase invisível, só esperando o sinal bater, e de repente ouve um grito vindo do portão? “FILHOOOO, TÔ AQUI! BEIJO!” A vergonha bate como um caminhão. É oficial: seus pais ativaram o modo constrangimento máximo.

Se você é adolescente, provavelmente já passou por isso. Pais têm esse dom especial de nos fazer querer cavar um buraco e morar nele por tempo indeterminado. E o mais curioso: eles nem percebem. Pra eles, é carinho. Pra gente, é quase um reality de vergonha alheia.


Eles tentam ser “modernos”, entram no TikTok, comentam nas suas fotos com “lindoooo 😍” ou “esse é meu filhão!”, e você já sente os amigos te zoando antes mesmo de abrir os comentários. E quando eles tentam usar gírias tipo “crush”, “mó vibe” ou falam “tá ligado?”... é pedir pra sair andando na direção oposta.




















E as histórias de infância? Imagina você com seus amigos, todos rindo e conversando, e sua mãe solta: “Vocês sabiam que ele chorava pra cortar as unhas até os sete anos?” Pronto. Social destruída.

Mas vamos falar a real: no fundo, tudo isso vem do amor. Um amor meio exagerado, um pouco sem filtro, mas verdadeiro. Eles não fazem isso pra zoar a gente. Só querem estar por perto, fazer parte da nossa vida... mesmo que isso inclua dancinhas vergonhosas no meio da sala ou fotos antigas com legenda “meu bebê”.





















A verdade é que um dia a gente vai rir disso tudo — ou pior: vai fazer igual com nossos filhos. Imagina você gritando no portão da escola com um cartaz escrito “Te amo, campeão!”? Pois é… o jogo vira.

Enquanto isso, seguimos fingindo que não conhecemos nossos pais quando eles cantam alto no carro ou fazem dancinha no mercado. E mesmo morrendo de vergonha, a gente sabe que, no fundo, ser amado assim é até bonito. Só podia ser um pouquinho mais discreto, né?



Mas mesmo assim, eu amo eles! 💙

Parabéns, você acaba de ganhar um desconto deste lançamento, SAIBA MAIS.

terça-feira, 13 de maio de 2025

AVENIDA INAJAR DE SOUZA, MAS VOCÊ SABE QUEM FOI INAJAR DE SOUZA?









Ela é uma das principais vias da região, ligando bairros como Cachoeirinha, Brasilândia e Freguesia do Ó até a Marginal Tietê. Por ela passam milhares de pessoas todos os dias, seja de carro ou no corredor de ônibus que corta seu trajeto. Mas… você sabe quem foi Inajar de Souza?



Inajar Pereira de Souza foi um jornalista paulistano que deixou sua marca no jornalismo investigativo brasileiro das décadas de 1960 e 1970. Antes de se dedicar à profissão que o imortalizou, Inajar teve uma trajetória bastante diversa: atuou como copiloto de aviação comercial e também trabalhou no Instituto Penal do Estado de São Paulo. Essas vivências lhe deram uma perspectiva aguçada sobre as desigualdades e contradições da sociedade brasileira — elementos que mais tarde iriam se refletir em suas reportagens.

Inajar iniciou sua carreira jornalística no "Jornal da Tarde" em 1967, onde rapidamente ganhou destaque como repórter policial. Seu estilo direto, investigativo e comprometido com a verdade lhe rendeu credibilidade e respeito na redação. Foi responsável por coberturas de grande impacto, como o sequestro do cônsul uruguaio Aloísio Gomide, os últimos dias do guerrilheiro Carlos Lamarca e uma série de denúncias sobre a realidade social ao longo da Rodovia Transamazônica — um trabalho considerado pioneiro no jornalismo de denúncia da época.


Quem conviveu com Inajar lembra dele não só como um jornalista talentoso, mas também como uma figura bem-humorada e espirituosa. Era conhecido por sua irreverência e por episódios inusitados nos bastidores da redação. Uma história famosa é a de quando, para chamar a atenção de uma colega, deixou cair uma lista telefônica de propósito — só para puxar assunto. A anedota virou uma espécie de “folclore de redação”.




Infelizmente, Inajar de Souza faleceu muito jovem, em 6 de janeiro de 1977. Para homenageá-lo, a Prefeitura de São Paulo rebatizou a antiga Avenida Cabuçu com seu nome. A Avenida Inajar de Souza, com cerca de sete quilômetros de extensão, é hoje uma das principais vias da zona norte paulistana, desempenhando papel crucial na mobilidade urbana da cidade.


Embora seu nome esteja presente no cotidiano de milhares de paulistanos, poucos conhecem a história do homem por trás da avenida. Inajar de Souza foi mais do que um jornalista: foi um observador atento da sociedade, um repórter corajoso e um símbolo de integridade profissional. Seu legado ainda ecoa como inspiração para o jornalismo ético, comprometido e humanista.

Leia também: CONHEÇA A SINDROME QUE APAGA O SEU CÉREBRO

terça-feira, 20 de outubro de 2015

LAMPIÃO, O REI DO CANGAÇO, HERÓI OU VILÃO?
























Virgulino Ferreira da Silva, mais conhecido como Lampião, nasceu em 7 de julho de 1897 na pequena fazenda dos seus pais em Vila Bela, atual município de Serra Talhada, no estado de Pernambuco. Era o terceiro filho de uma família de oito irmãos. Lampião desde criança demonstrou-se excelente vaqueiro. Cuidava do gado bovino, trabalhava com artesanato de couro e conduzia tropas de burros para comercializar na região da caatinga, lugar muito quente, com poucas chuvas e vegetação rala e espinhosa, no alto sertão de Pernambuco (chama-se Sertão as regiões interiores e distantes do litoral, onde reinava a lei dos mais fortes, os ricos proprietários de terras, que detinham o poder econômico, político e policial). Em 1915, acusou um empregado do vizinho José Saturnino de roubar bodes de sua propriedade. Começou, então, uma rivalidade entre as duas famílias. Quatro anos depois, Virgulino e dois irmãos se tornaram bandidos. Matavam o gado do vizinho e assaltavam. Os irmãos Ferreira passaram a ser perseguidos pela polícia e fugiram da fazenda. A mãe de Virgulino morreu durante a fuga e, em seguida, num tiroteio, os policiais mataram seu pai. O jovem Virgulino jurou vingança.
































Lampião formou o seu bando a princípio com dois irmãos, primos e amigos, cujos integrantes variavam entre 30 e 100 membros, e passou a atacar fazendas e pequenas cidades em cinco estados do Brasil, quase sempre a pé e às vezes montados a cavalo durante 20 anos, de 1918 a 1938. Existem duas versões para o seu apelido. Dizem que, ao matar uma pessoa, o cano de seu rifle, em brasa, lembrava a luz de um lampião. Outros garantem que ele iluminou um ambiente com tiros para que um companheiro achasse um cigarro perdido no escuro.

Comparado a Robin Hood, Lampião roubava comerciantes e fazendeiros, sempre distribuindo parte do dinheiro com os mais pobres. No entanto, seus atos de crueldade lhe valeram a alcunha de "Rei do Cangaço". Para matar os inimigos, enfiava longos punhais entre a clavícula e o pescoço. Seu bando seqüestrava crianças, botava fogo nas fazendas, exterminava rebanhos de gado, estuprava coletivamente, torturava, marcava o rosto de mulheres com ferro quente. Antes de fuzilar um de seus próprios homens, obrigou-o a comer um quilo de sal. Assassinou um prisioneiro na frente da mulher, que implorava perdão. Lampião arrancou olhos, cortou orelhas e línguas, sem a menor piedade. Perseguido, viu três de seus irmãos morrerem em combate e foi ferido seis vezes.
































Grande estrategista militar, Lampião sempre saía vencedor nas lutas com a polícia, pois atacava sempre de surpresa e fugia para esconderijos no meio da caatinga, onde acampavam por vários dias até o próximo ataque. Apesar de perseguido, Lampião e seu bando foram convocados para combater a Coluna Prestes, marcha de militares rebelados. O governo se juntou ao cangaceiro em 1926, lhe forneceu fardas e fuzis automáticos.


























Em 1929, conheceu Maria Déa, a Maria Bonita, a linda mulher de um sapateiro chamado José Neném. Ela tinha 19 anos e se disse apaixonada pelo cangaceiro há muito tempo. Pediu para acompanhá-lo. Lampião concordou. Ela enrolou seu colchão e acenou um adeus para o incrédulo marido. Levou sete tiros e perdeu o olho direito.

Resultado de imagem para historia de lampião




O governo baiano ofereceu 50 contos de réis pela captura de Lampião em 1930. Era dinheiro suficiente para comprar seis carros de luxo. Lampião morreu no dia 28 de julho de 1938, na Fazenda Angico, em Sergipe. Os trinta homens e cinco mulheres estavam começando a se levantar, quando foi vítima de uma emboscada de uma tropa de 48 policiais de Alagoas, comandada pelo tenente João Bezerra. O combate durou somente 10 minutos.























Os policiais tinham a vantagem de quatro metralhadoras Hotkiss. Lampião, Maria Bonita e nove cangaceiros foram mortos e tiveram suas cabeças cortadas. Maria foi degolada viva. Os outros conseguiram escapar. O cangaço terminou em 1940, com a morte de Corisco, o "Diabo Loiro", o último sobrevivente do grupo comandando por Lampião.

*Créditos: www.eunapolis.ifba.edu.br


Publicidade

Publicidade

Postagens populares