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quarta-feira, 14 de maio de 2025

DIÁRIO, A REDE SOCIAL DOS ANOS 80 E 90





















Antes de likes, comentários, stories e hashtags, existia um objeto quase sagrado entre os adolescentes e jovens dos anos 80 e 90: o diário. Capa colorida, cadeado minúsculo (quase sempre simbólico), páginas decoradas ou rabiscadas com corações e letras inclinadas... O diário era mais do que um caderno — era um confessionário pessoal, uma rede social analógica onde só havia uma usuária: você mesma.



















Ali, tudo era postado. Mas em vez de fotos cuidadosamente editadas, compartilhavam-se pensamentos crus, sentimentos confusos, segredos profundos. Era um feed de memórias: “Hoje ele me olhou na saída da escola”; “Briguei com a minha melhor amiga”; “Tirei nota baixa de novo, minha mãe vai surtar”. Cada página carregava a emoção de um dia vivido, do jeito que se sentia — sem filtros, sem curadoria, sem algoritmos.





















Os assuntos eram variados, mas alguns temas apareciam com frequência: paixões não correspondidas, descobertas sobre si, desabafos familiares, músicas preferidas, trechos de músicas (o equivalente às legendas de hoje), listas de sonhos e desejos, e até roteiros imaginários de um futuro ideal. Havia também espaço para colagens, bilhetinhos colados com durex, flores secas, ingressos de cinema. Cada detalhe ajudava a compor o perfil emocional da diarista.

Mas, ao contrário das redes sociais atuais, o diário tinha um público muito específico: ninguém. Pelo menos, não era feito para ser visto. O diário era para os olhos da autora apenas. Se alguém o lia sem permissão, aquilo era uma espécie de invasão digital, só que analógica — comparável a um "hackeamento de conta". Descobrir que seu irmão mais novo leu seu diário era motivo para choro, grito, e às vezes guerra fria por semanas.






















Quem não podia ler o diário era quase como aquele que foi bloqueado nas redes sociais hoje. Um ex-crush, uma amiga traíra, um familiar intrometido — todos esses, na era do diário, estavam fora da "lista de seguidores". E, se ousassem tentar, era o equivalente a tentar entrar num grupo fechado sem convite. Não era só falta de educação: era traição.

Curiosamente, havia também os casos em que se escrevia esperando ser lido. Diários deixados “acidentalmente” em cima da cama, com a página certa convenientemente marcada. Era uma forma velada de comunicação — como postar algo esperando que aquela pessoa veja. Uma tentativa de enviar uma mensagem sem dizer em voz alta. O diário, nesse sentido, já antecipava o comportamento ambíguo das redes sociais: a vontade de ser visto e, ao mesmo tempo, o medo de se expor.


Nos anos 80 e 90, a relação com o diário era uma espécie de rede social silenciosa, introspectiva e muito mais voltada para o eu. Em vez de medir valor por curtidas, medíamos pela intensidade do que sentíamos ao escrever. Em vez de buscar aprovação externa, buscávamos compreensão interna. O diário era um espelho: imperfeito, mas honesto. E quem teve o hábito de manter um sabe — reler essas páginas hoje é como rolar o feed de uma vida que já fomos, com a mesma estranheza e carinho com que vemos nossas fotos antigas.

Hoje, os diários resistem em versões digitais, trancados por senhas ou disfarçados em aplicativos de notas. Mas aquele ritual de sentar na cama, abrir a página nova, pegar a caneta preferida e despejar tudo... isso se perdeu um pouco. E talvez seja justamente essa falta de audiência — ou a certeza de que ninguém vai curtir, compartilhar ou comentar — que tornava o diário tão precioso.

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Era nossa rede social secreta. Só nossa. E talvez por isso, tão verdadeira.


sexta-feira, 9 de maio de 2025

DICAS RÁPIDAS DE COMO CRESCER NO INSTAGRAM, TIK TOK E YOUTUBE

 

















Crescer nas redes sociais como Instagram, TikTok ou YouTube exige mais do que apenas postar com frequência. Hoje, é preciso estratégia, consistência e autenticidade. Cada plataforma tem suas particularidades, mas alguns princípios são universais para quem busca atrair seguidores de forma orgânica e sustentável.

1. Escolha um Nicho Claro

Antes de tudo, defina seu tema principal: moda, humor, finanças, fitness, tecnologia, lifestyle, etc. Ter um nicho bem definido ajuda o algoritmo a entender seu conteúdo e recomendá-lo ao público certo. Quanto mais específico, melhor — por exemplo, ao invés de "moda", você pode focar em "moda plus size acessível".


2. Entenda o Algoritmo da Plataforma

  • Instagram favorece Reels, carrosséis educativos e engajamento nos Stories.

  • TikTok prioriza vídeos curtos com boa retenção e interações rápidas (comentários, likes, salvamentos).

  • YouTube recompensa vídeos com tempo de exibição alto e títulos chamativos. Shorts também têm ganhado muito alcance.






3. Crie Conteúdo de Valor

Não importa se você está ensinando algo, entretendo ou inspirando — o conteúdo precisa entregar algum tipo de valor. As pessoas seguem perfis que oferecem soluções, diversão ou identificação. Pergunte-se: "Por que alguém assistiria ou compartilharia esse vídeo?"

4. Use Tendências a Seu Favor

Ficar atento às músicas em alta, desafios e temas virais pode aumentar suas chances de ser descoberto, especialmente no TikTok e Instagram. Adapte a tendência ao seu nicho para se destacar com autenticidade.
































5. Cuide da Identidade Visual e da Qualidade

Invista em boa iluminação, som claro e edição que prenda a atenção. Um feed organizado, miniaturas atrativas no YouTube e capas personalizadas nos Reels aumentam a taxa de cliques e transmitem profissionalismo.

6. Seja Consistente e Tenha Paciência

Postar com regularidade — mesmo que poucas vezes por semana — é melhor do que postar aleatoriamente. Use calendários de conteúdo para manter o ritmo. O crescimento pode levar semanas ou meses, então seja persistente.






















7. Interaja com a Comunidade

Responda aos comentários, faça enquetes nos Stories, incentive feedback. Quanto mais você se conecta com sua audiência, mais engajamento o algoritmo percebe — e isso aumenta seu alcance.

8. Acompanhe Métricas e Ajuste a Estratégia

Monitore quais vídeos geram mais visualizações, quais horários funcionam melhor e quais temas engajam mais. Use essas informações para ajustar seu conteúdo e melhorar continuamente.

Crescer no Instagram, TikTok ou YouTube é totalmente possível em 2025, mesmo começando do zero. O segredo está na clareza de propósito, na consistência e na capacidade de se adaptar ao que funciona. Com foco e estratégia, as redes podem se transformar em uma grande vitrine para sua marca pessoal ou negócio.

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