AW-609685338 FORSALE : CÂNCER DE MAMA, PREVINA-SE CONTRA ESSE MAL

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

CÂNCER DE MAMA, PREVINA-SE CONTRA ESSE MAL




O QUE É CÂNCER DE MAMA?

É o crescimento desordenado das células que forma os tumores, os quais podem ser benígnos ou malígnos (câncer). Fruto da divisão celular, os tumores benígnos crescem até um determinado tamanho e param, enquanto que os tumores malígnos crescem descontroladamente, invadindo as células normais à sua volta. As células malígnas podem também afetar a circulação e chegar a outros locais do corpo, bem distantes do tumor inicial, originando as metástases.
O câncer da mama, como outras neoplasias malígnas, é uma doença de origem celular que se caracteriza por uma multiplicação incontrolável de células anormais. À medida que essas células se dividem, desenvolvem maior agressividade para o organismo, pois novas células são geradas (sub-populações tumorais) e essas adquirem modificações genéticas com capacidade de disseminação para outros órgãos, podendo matar por invasão destrutiva órgãos normais, por ocupação do espaço funcional.
O que resulta desse processo desordenado de crescimento celular é uma produção em excesso dos tecidos do corpo (podendo ser processos inflamatórios, infecciosos ou mesmo o crescimento de células benígnas), formando um tumor.
Quanto mais rápido e precoce o diagnóstico, menor é a chance de comprometimento em outros órgãos (gânglios linfáticos, ossos, pulmão, medula, fígado, rins, intestino, dentre outros) e maior a possibilidade de cura da paciente.
Várias classificações já foram propostas para as neoplasias. A mais utilizada leva em conta dois aspectos básicos: o comportamento biológico e a histogênese do tumor. Segundo o comportamento biológico, os tumores podem ser agrupados em três tipos: benígnos, limítrofes e malígnos. Um dos pontos mais importantes no estudo das neoplasias é estabelecer os critérios de diferenciação entre cada uma dessas lesões, o que, algumas vezes, torna-se difícil.
Os tumores benígnos tendem a apresentar crescimento lento e expansivo, determinando a compressão dos tecidos vizinhos, o que leva à formação de uma pseudocápsula fibrosa.
Já nos casos dos tumores malígnos, o crescimento rápido, desordenado, infiltrativo e destrutivo não permite a formação dessa pseudocápsula; esse sim é tratado como tecido malígno.
Assim sendo, todas as mulheres, e não só aquelas que podem possuir fatores de risco, devem ser estimuladas à realização de exame clínico e mamografia como exame de rotina após os 35 anos de idade.

PREVENÇÃO: TUDO COMEÇA COM VOCÊ MESMA!
Resultado de imagem para AUTOEXAME DA MAMA

É importante a prática do auto-exame para conhecimento e percepção do corpo, e do exame clínico com profissional de saúde treinado e qualificado para melhor detecção;

Em mulheres com menos de 40 anos – proceder a exames clínicos da mama com o acompanhamento de um ginecologista a cada três anos;

Para as mulheres com existência de fator de risco, o exame clínico e a mamografia são indicados anualmente a partir dos 35 anos de idade;

Mulheres com mais de 40 anos, sem o fator de risco – os exames devem ser feitos anualmente ou a critério médico;

Mulheres entre 50 e 69 anos deve-se fazer uma mamografia pelo menos a cada dois anos;

Nas mamografias regulares é que se pode descobrir o câncer cedo inicialmente, de dois a cinco anos antes de o tumor ficar grande o bastante para sentí-lo como um caroço;

Portanto, manter o peso corporal numa faixa saudável, pois o excesso de gordura no organismo da mulher gera acúmulos em lugares de difícil remoção, inclusive nas mamas, podendo gerar também outros males como, o sedentarismo, a hipertensão, a diabete;

Seguir uma dieta com baixo teor de gordura animal e pouca carne vermelha, mas dentro do possível, com grande quantidade de legumes, verduras e frutas;

Praticar exercícios físicos regularmente – manter o corpo em movimento seja numa aula de ginástica, musculação ou uma simples caminhada, além de saudável, evita uma série de outros problemas que o corpo com pouca mobilidade acolhe;

Não fumar- lembrando sempre que existe uma relação de vários outros tipos de câncer provenientes do habito de fumar;

Limitar o uso de bebidas alcoólicas;

Procurar levar a vida numa boa, evitando o estresse que gera fadiga, ansiedade, insônia, náusea, irritabilidade;

Sempre que possível procure terapias alternativas com profissionais sérios e qualificados – massagens relaxantes, prática de meditação, yoga, acupuntura, auriculo terapia, para melhor superar toda a dureza e a dificuldade do seu dia-à-dia.
Resgate o momento íntimo – para caminhar na praia, andar num jardim, ler aquele livro, ligar o som com a música que gosta, sentar no chão e ver o álbum de fotos, estar com amigos, escrever, etc.

SINTOMAS

São alterações no aspecto da mama, aréola e mamilos e axilas como: dor, sensibilidade incomum, enrugamento, endurecimento da mama;

De uma forma palpável na mama tais alterações são o nódulo (caroço) ou o tumor, também verificado na axila e na proximidade das costelas que podem crescer lenta ou rapidamente;

Podem ser dolorosos ou sem dor;

Dependendo do tipo e estágio podem aparecer: retrações na pele, abaloamentos, a pele pode ficar com o aspecto de casca de laranja;

Em outros casos pode sair pelo mamilo um liquido sanguinolento e mal cheiroso, em estágios mais avançados da doença, podem aparecer feridas (ulceração) que não cicatrizam na pele da mama ou ainda ela ficar inchada, quente e avermelhada;

Em alguns casos a doença deixa as mamas assimétricas modificando o seu formato e ou tamanho;

Cada mulher deve conhecer o seu corpo, mesmo sabendo que as mamas sofrem alterações desde as primeiras menstruações devido às ações dos hormônios, somente cada uma pode inicialmente perceber qualquer alteração nas mamas e com isso recorrer à ajuda médica e a exames mais detalhados. Quanto antes diagnosticado o caso, melhor a escolha do tratamento e maiores são as chances de recuperação total.

DETECÇÃO

A detecção precoce ainda é a maior arma na luta pela vida quando se trata de câncer de mama. Por isso devemos fazer um trabalho massificante junto ás mulheres da importância de se conhecer e ter consciência de que a detecção precoce é vital porque oferece a melhor chance de obter um tratamento bem-sucedido e, portanto, representa a esperança de salvar mais vidas.
E você, já fez seu auto exame este mês ?
A detecção precoce pode ocorrer de duas maneiras mais eficazes, o exame clinico da mama (palpação) e a mamografia, que é um raio-X da mama, onde o médico pode detectar alterações na estrutura interna da mama e nas porções próximas da axila.
Geralmente o indicio é: caroço acompanhado ou não de dor, alterações na pele e bico da mama, caroço na axila;

Auto-exame: ajuda no conhecimento do próprio corpo da mulher, porém não substitui o exame feito por um profissional de saúde qualificado (profissional médico ou do corpo de enfermagem);

Exame clínico: exame realizado por profissional de saúde treinado; Consiste na observação e palpação das mamas e axilas, no caso de suspeições ou paciente com fator de risco, o médico deverá pedir um exame mais detalhado.

Mamografia: exame realizado em um mamógrafo, tipo de maquina de raio X, que emite radiação não prejudicial para a saúde, onde as mamas são prensadas em placas (existe o desconforto que é suportável) e radiografadas para poder ter uma melhor percepção de pequenas alterações nas mamas e porções axilares, eficaz nos casos iniciais.

DIAGNÓSTICO

Quanto antes a descoberta do tipo de tumor, melhor para a paciente. Conforme já sabido, o diagnóstico precoce auxilia no tipo de tratamento, para saber quanto tempo de tratamento poderá ser necessário, ou melhor, qual o planejamento de ação acerca do seu caso — intervenção cirúrgica, quimioterapia, radioterapia. Algumas vezes esse tratamento tem que ser radical — no caso, a retirada da mama (mastectomia) por prevenção ou pelo tempo decorrido –, outras vezes, somente o tratamento de rádio ou quimioterápico é suficiente para chegar à cura.
O autoexame, na verdade, é o início de tudo, pois a percepção do seu corpo é que vai determinar a suspeição de um nódulo ou tumor no seu seio.
Procurar um médico e fazer os exames clínicos periódicos é o correto, porque no caso de dúvida este recorrerá a exames mais específicos.
Os procedimentos básicos no rastreamento e no diagnóstico do câncer de mama são:
O autoexame das mamas: que é um método de diagnóstico pelo qual a própria mulher faz um exame visual e de palpação na mama em frente a um espelho. Este exame deve ser feito aproximadamente sete dias após cada menstruação ou, se a mulher não menstrua mais, pelo menos uma vez por mês a qualquer tempo.
Exame clínico das mamas: Exame feito por um médico ou auxiliar de saúde treinado. Através da palpação acham-se os nódulos da mama. Verificando tamanho, textura, mobilidade ou fixação, o médico poderá perceber se é um nódulo benigno ou maligno.
Mamografia: É um exame realizado através de um aparelho de raios X desenvolvido especialmente para este fim. Esse aparelho é formado por duas placas, entre as quais a mulher deve colocar seu seio para que se faça o exame. Essas placas irão achatar levemente as mamas por alguns segundos. Essa compressão é requisito essencial para a obtenção de resultados precisos; portanto, é interessante evitar o período anterior ao da menstruação, pois as mamas ficam inchadas e doloridas, o que poderá causar incômodo durante o exame. Recomenda-se que o exame seja realizado na semana seguinte ao final da menstruação.
A mamografia vem sendo o melhor meio para se diagnosticar o câncer de mama, devido à capacidade de detectar o tumor antes mesmo que ele se torne palpável. Quando o diagnóstico é feito dessa forma, ainda no início da formação do tumor, as chances de cura são muito maiores, descartando a necessidade de retirada da mama para o tratamento. Apesar de ser um método eficaz, a mamografia não descarta o exame clínico feito pelo ginecologista ou mastologista, já que alguns nódulos, apesar de palpáveis, não são detectados pela mamografia.

OS PROCEDIMENTOS AUXILIARES AO DIAGNÓSTICO SÃO:

Ultrassonografia: Utilização de ondas de alta freqüência para demonstrar se um nódulo é sólido ou se está preenchido com líquido. É um exame complementar à mamografia.

Core Biopsia: É uma biopsia de mama feita com anestesia local onde introduz-se uma micro agulha que é guiada através de ultrassom e retira-se uma pequenos fragmentos do tecido da mama . Para cada fragmento, é necessária uma punção e após a retirada do material que o especialista que estiver conduzindo o exame achar necessário, este, vai para analise com um médico anatomo patológico para se obter o diagnostico.

Exame citológico: Uma das técnicas mais comuns de coleta de material citológico da mama é a punção aspirativa do tumor com agulha fina e a coleta direta do material de descargas papilar que resultarão na observação e no estudo das células da mama que apresentam alterações ao microscópio.

Exame histopatológico (biópsia): O tipo de biópsia varia de acordo com a quantidade e a qualidade do tecido a ser estudado. Pode-se fazer uma biópsia por aspiração com uma agulha fina, com uma agulha mais grossa ou ainda uma pequena cirurgia para retirar toda a massa ou nódulo para que possa ser estudado. Um fragmento do tecido é examinado, avaliando-se então toda a sua composição. O exame histopatológico é mais preciso que o exame citológico por permitir afirmar com certeza a natureza de uma lesão. O fato de se fazer uma biópsia não significa ter câncer de mama.
Exame anatomopatológico: É a avaliação microscópica do material; é o exame que confirma se é câncer ou não.

TRATAMENTOS

Toda forma de tratamento deverá ser planejada por um médico, que acompanha o caso. Aqui descreveremos apenas as formas de tratamento usuais sem indicar ou recomendar, porque cada caso é particular, sendo assim, respeitamos cada paciente e seu médico. Atualmente com o avanço da medicina, o tratamento de casos de câncer de mama (Neoplasia Maligna) tornou-se um tratamento por equipe multidisciplinar, pois ajudarão a este paciente, profissionais de diferentes especialidades como: mastologista, oncologista, cirurgião plástico, patologista, radioterapeuta, fisioterapeuta, psicólogos, assistentes sociais.

A Cirurgia – Mastectomia é a retirada total do seio e dos linfonodos regionais (debaixo da axila perto do seio afetado) devido à avaliação medica em seu comprometimento ou risco com o tumor.
Pode ser também uma cirurgia do quadrante da mama “quadrantectomia”, retira-se somente a parte afetada, com uma margem de segurança, isto é, onde localiza-se o tumor e faz-se o esvaziamento cirúrgico da axila (linfonodos regionais).
O que apresenta bons resultados de sobrevida e garante um melhor efeito estético.
Pesquisa do Linfonodo Sentinela – A abordagem do linfonodo sentinela é outro destaque recente no tratamento atual do câncer da mama. Consiste na identificação com o uso de corante ou de marcador radioativo do primeiro linfonodo(s) que recebe(m) a drenagem linfática da mama. Uma vez identificado e retirado cirurgicamente, esse linfonodo (gânglio) é enviado para estudo anátomo patológico. Caso o mesmo esteja livre de comprometido por doença, não há indicação de retirada dos demais linfonodos presentes na axila.
Este tipo de abordagem tem grande valor nos casos diagnosticados precocemente, onde o índice esperado de comprometimento dos linfonodos axilares é pequeno. Sendo assim, é possível evitar uma cirurgia mais radical diminuindo o risco de complicações ou seqüelas para a paciente.

Quimioterapia – É a utilização de componentes químicos que agem diminuindo a multiplicação celular detendo a expansão do tumor. Estes compostos afetam também as células normais e em maior grau e eficiência as células malignas.

Radioterapia – Aplicação de radiação ionizante para destruição das células tumorais. Pode ser local ou regionalmente, indicado exclusivamente ou associado a outros métodos de tratamento.
Cirurgia conservadora com radioterapia intra-operatória (IORT) – Representa em nossos dias um dos maiores avanços no tratamento do câncer da mama. O procedimento consiste na retirada do tumor com margem de segurança e no mesmo tempo cirúrgico a aplicação da radioterapia no leito tumoral. O tempo da aplicação é de cerca de dez minutos, sendo a dose aplicada equivalente ao tratamento padrão de cinco semanas. Por se tratar de uma nova modalidade de tratamento há ainda necessidade de maior seguimento para validação dos resultados. Porém, este parece ser um método promissor de irradiação para pacientes tratadas com cirurgia conservadora, evitando assim longos períodos de radioterapia no pós-operatório, fato bastante difícil para muitos pacientes.
Hormonioterapia – Consiste na utilização de hormônios para impedir o crescimento de células tumorais.

Imunoterpia – Utilização de substâncias que modificadoras das respostas imunológicas do organismo.

O pré-operatório inclui realização de vários exames, conhecidos como risco cirúrgico (hemograma, glicemia de jejum, coagulação sanguínea, eletrocardiograma, RX de tórax, entre outros) para se certificar das boas condições para anestesia e para a própria cirurgia.
No pós-operatório, alguns cuidados serão necessários para a limpeza e higienização do local da operação. O seu médico dará todas as orientações sobre como proceder e a rotina da limpeza vai ser uma tarefa bastante simples.
Essa cirurgia pode exigir que o paciente mantenha por algum tempo no corpo um dreno para a eliminação dos fluidos que naturalmente são produzidos pelo organismo. Se a cirurgia é extensa, é utilizado um dreno a vácuo, que tem a forma de uma sanfona. No dreno a vácuo vem acoplada uma pequena bolsa que precisa ser retirada a cada 24 horas, esvaziada e lavada apenas com água. Já as cirurgias de pequena extensão utilizam um dreno simples e o local fica protegido com o uso de curativo simples feito de gaze e esparadrapo antialérgico.
Qualquer que seja o dreno utilizado, a região operada deve ser lavada com água e sabonete diariamente. O curativo também deve ser trocado diariamente.
A secreção eliminada pelo dreno deve ser observada pelo paciente. Quando se usa a bolsinha, a secreção deve ser medida antes do esvaziamento e os dados, anotados, devem ser levados ao médico na próxima consulta. Nas pequenas cirurgias, é necessário observar a quantidade de líquido eliminado. Se a quantidade de sangue for muito grande, ao ponto de encharcar o curativo várias vezes ao dia, a paciente deve se comunicar com o médico.
Em geral, o período até a retirada do dreno, que é feita pelo médico, transcorre sem problemas. O importante é estar atento a quantidade de líquido eliminado se não é muito grande, à presença de mau cheiro intenso no liquido, na eventual ocorrência de dores muito fortes ou febre. Na ocorrência de algum tipo de problema, a paciente deve comunicar-se com o médico.
É comum, a paciente se queixar de dor na região do corte. Essa dor é tolerável e pode ser eliminada com medicamentos contra dor, indicados pelo seu médico.

TIPOS DE CÂNCER

Nos diversos órgãos do nosso corpo, as células estão constantemente se reproduzindo pelo processo chamado mitose (divisão celular), em que uma célula adulta se divide. Assim, durante anos, ocorrem crescimento e renovação de células. Quando há um descontrole da mitose, algumas células reproduzem-se anormalmente, desencadeando o aparecimento de massas celulares chamadas neoplasias (tumores).

TIPOS MALIGNOS:
Nas neoplasias malignas, o crescimento celular é mais invasivo, descontrolado e rápido; as células originadas não são semelhantes àquelas que lhe deram origem. Tem a capacidade de abandonar o tecido de origem e possivelmente invadir outros tecidos, o que caracteriza a metástase, um principal indicador de malignidade.

De um modo geral, o câncer apresenta-se como um nódulo. Os tumores malignos da mama são classificados conforme as características de suas células e a relação com os tecidos ao seu redor. Nas fases muito iniciais, ainda sem a presença de nódulos, as alterações do tecido provocam o acúmulo de cálcio e podem ser identificadas pela mamografia como um agrupamento de calcificações. As chamadas microcalcificações e agrupadas podem indicar o câncer em fase muito precoce.

Quando as células estão anormais e não existe quebra das suas membranas ou seja, não existe invasão de tecidos, o carcinoma é chamado de in situ. Se as células são provenientes dos ductos o carcinoma é dito ductal e se oriundas em lóbulos mamários chama-se de carcinoma lobular. Havendo quebra da barreira entre as células acrescenta-se a denominação invasor.Resumindo, o câncer ou carcinoma de mama, pode ser ductal ou lobular, in situ ou invasivo, cada qual com suas características próprias influenciando o comportamento clínico e a decisão quanto ao tratamento a ser adotado.

O carcinoma in situ – É quase sempre detectado em fase sub-clínica, por meio de mamografia, e pela presença de micro calcificações ou distorções dos tecidos, antes mesmo da formação de nódulos. O correto tratamento atinge índices de curabilidade próximo de 100% e é baseado na retirada de amplo setor da mama afetada ou da mastectomia subcutânea, onde se preserva a pele e substitui a glândula mamária por uma prótese de silicone, seguida de radioterapia e hormonioterapia, conforme análise da retirada cirúrgica e as características específicas do tumor.

O carcinoma ductal in situ – Consiste de células epiteliais malignas confinadas aos ductos mamários, sem evidências microscópicas de invasão do tecido circunjacente. É dividido em cinco subtipos arquiteturais: comedocarcinoma, papilífero, micropapilídero, cribriforme e sólido.

Tipo comedo – podem atingir tamanhos relativamente grandes e tornarem-se palpáveis. Histologicamente são constituídos por células tumorais grandes, pleomórficas e hipercromáticas de crescimento sólido ocupando os ductos, exibindo numerosas figuras de mitose, em meio a tecido conjuntivo escasso. A necrose, que costuma sofrer calcificação, é detectada na mamografia como aglomerados ou microcalcificações lineares e ramificadas. É comum a ocorrência de fibrose concêntrica periductal e inflamação crônica;

Tipo papilífero – Se iniciam em grandes ductos e correspondem a uma pequena porcentagem dos tumores de mama. Geralmente formam uma massa bem circunscrita ou pode se ramificar para dentro de vários ductos para envolver todo o segmento da mama;

Tipo micropapilífero e tipo cribriforme – são tumores bem diferenciados ou grau I, de baixo grau nuclear, constituídos pela proliferação de células epiteliais pequenas e uniformes, com núcleo central e redondo e com relação núcleo-citoplasmático aumentada. Estes tumores não estão associados à necrose;

Tipo sólido – são tumores bem circunscritos, constituídos por um único tipo e célula com considerável pleomorfismo e atividade mitótica aumentada, o núcleo é hipercromático, observa-se presença de necrose de coagulação.

Carcinoma ductal invasivo – infiltrante ou invasor é classificado de acordo com as variações morfológicas, que são inumeráveis, e o padrão de disseminação. Os CDI são tumores sólidos, firmes, pouco circunscritos, com bordos infiltrativos e de consistência arenosa. A superfície de corte é amarelada ou cinza-amarelada, com trabéculas irradiando na gordura adjacente, conferindo ao tumor um aspecto estrelado ou espiculado. Algumas vezes estes tumores podem ser delimitados, redondos, lobulados ou multinodulares.

TIPOS BENIGNOS:
Dentre as doenças benignas com indicação de tratamento clínico ou cirúrgico destacam-se:
Mastalgia (dor mamária) – A mastalgia é o principal motivo da consulta na área da mastologia. A preocupação e o medo que a dor mamária possa estar associada ao câncer mamário, infelizmente faz com que muitas mulheres sejam orientadas de forma equivocada.

Mastite – Infecção da glândula mamária. Pode ser dividida em dois grupos: a mastite puerperal (relacionada à amamentação) e a não puerperal.

Biopsia de nódulo – A cirurgia para retirada (extirpação ) de nódulos mamários benignos vem sendo cada vez menos praticada em nossos dias. O avanço tecnológico e a maior segurança nos exames de imagem associados as punções nos permitem o simples acompanhamento de muitas pacientes. As abordagens cirúrgicas do nódulo mamário benignos podem ser feitas em duas situações: 1. Quando a paciente indicar; 2. Quando no acompanhamento o nódulo crescer ou houver alteração da forma (morfologia) nos exames de imagem.

Descarga papilar – A descarga papilar provocada em ambas as mamas, aquela encontrada durante a expressão papilar, é um achado muito comum em mulheres adultas. Porém, a descarga papilar espontânea (aquela percebida sem ter-se feito a pressão digital), apenas em uma mama e de coloração cristalina ou com sangue, deve ser sempre investigada por um mastologista.

Abscesso subareolar recorrente – Quadro inflamatório crônico e que com freqüência está associado à fístula na pele da região periareolar. Este quadro é mais comumente encontrado em pacientes fumantes. Importante destacar é que o tratamento dessa alteração é cirúrgico.

ESTÁGIOS DO CÂNCER

Para sabermos se um tumor está avançado ou não, há uma classificação dos tumores, criado pela União Internacional Contra o Câncer (UICC), “ denominada estadiamento e baseada no fato de que os tumores seguem um curso biológico comum. Esta avaliação tem como base a dimensão do tumor, a avaliação da extensão aos linfonodos e a presença ou não de metástases para outras partes do corpo. Após a avaliação destes fatores, os casos são classificados em estágios que variam de I a IV graus crescentes de gravidade da doença.

São eles:
Estágio 0 – É o chamado carcinoma in situ que não se infiltrou pelos dutos ou lóbulos, sendo um câncer não invasivo. O estágio zero significa que as células do câncer estão presentes ao longo da estrutura de um lóbulo ou um ducto, mas não se espalharam para o tecido gorduroso vizinho, isto é, as células cancerosas que ainda não invadiram os tecidos circundantes;
Nos estágios I e II, o câncer expandiu-se dos lóbulos ou ductos para o tecido próximo à mama.

Estágio I: O tumor invasivo é pequeno (menos de 2cm de diâmetro) e não se espalhou pelos linfonodos, isto é, o tumor que permaneceu no local no qual se originou sem disseminação para os linfonodos ou locais distantes;

No estágio II: Algumas vezes, os linfonodos podem estar envolvidos – Estágio IIa: Qualquer das condições: O tumor tem menos que 2 centímetros e infiltrou linfonodos axilares; ou O tumor tem entre 2 e 5 centímetros, mas não atinge linfonodos axilares;

Estágio IIb: Qualquer das condições: obs. Não há evidência de tumor na mama, mas existe câncer nos linfonodos axilares.
O tumor tem de 2 a 5 centímetros e atinge linfonodos axilares; ou O tumor é maior que 5 centímetros, mas não atinge linfonodos axilares;

O estágio III: É o câncer de mama localmente avançado, em que o tumor pode ser maior que 5cm de diâmetro e pode ou não ter se espalhado para os linfonodos ou outros tecidos próximos à mama.

Estágio IIIa: Qualquer das condições: O tumor é menor que 5 centímetros e se espalhou pelos linfonodos axilares que estão aderidos uns aos outros ou a outras estruturas vizinhas; ou O tumor é maior que 5 centímetros, atinge linfonodos axilares os quais podem ou não estar aderidos uns aos outros ou a outras estruturas vizinhas;

Estágio IIIb: O tumor infiltra a parede torácica ou causa inchaço ou ulceração da mama ou é diagnosticado como câncer de mama inflamatório. Pode ou não ter se espalhado para os linfonodos axilares, mas não atinge outros órgãos do corpo;

Estágio IIIc: Tumor que qualquer tamanho que não se espalhou para partes distantes, mas que atinge linfonodos acima e abaixo da clavícula ou para linfonodos dentro da mama ou abaixo do braço;

Estágio IV: É o câncer metastático. O tumor de qualquer tamanho espalhou-se para outros locais do corpo como – ossos, pulmões, fígado, rins, intestinos, cérebro.

Para sabermos se um tumor está avançado ou não, há uma classificação dos tumores, criado pela União Internacional Contra o Câncer (UICC), denominado estadiamento, baseado no fato de que os tumores seguem um curso biológico comum. Esta avaliação tem como base a dimensão do tumor, a avaliação da extensão aos linfonodos e a presença ou não de metástases para outras partes do corpo. Após a avaliação destes fatores, os casos são classificados em estágios que variam de I a IV graus crescentes de gravidade da doença.

FATORES DE RISCO

Os fatores de risco envolvem a paciente da seguinte maneira: comportamento alimentar, comportamento corporal e carga genética pessoal e familiar.
O câncer de mama é mais comum em mulheres acima de 50 anos. Quanto maior a idade maior a chance de desenvolver este câncer. Mulheres com menos de 20 anos raramente têm este câncer.
Para certas pacientes, o histórico familiar é considerado como indicio de fator de risco, mas isso não quer dizer que esta paciente necessariamente terá câncer, logo essa informação deverá ser levada em consideração cuidadosamente:
Parentes de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) que tiveram a doença antes da idade de 50 anos, ou antes, da menopausa;
Parentes de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) que tiveram câncer de mama bilateral ou câncer de ovário;
Histórico familiar de câncer de mama masculino na família aumenta a chance de ter a doença;
Portadoras de lesões pré-malignas, isto é, quem já teve câncer de mama ou de ovário previamente;
Ter feito biópsias, mesmo que para condições benignas, está associado a um maior risco de ter o câncer de mama reincidente;
Histórico de exposição a radiações ionizantes em idade inferior a 35 anos. Tratamento que era feito para doenças benignas na região do tórax, atualmente esse procedimento é praticado estritamente a tumores. Aos que necessitaram irradiar a região do tórax ou das mamas têm o risco de desenvolver câncer de mama;
Histórico ginecológico: Nuliparidade – não ter tido filhos;
Engravidar pela primeira vez tarde (após os 35 anos) é fator de risco;
Menstruar muito cedo (com 11 anos ou antes) ou parar de menstruar muito tarde, acaba expondo a mulher mais tempo aos hormônios femininos aumentando assim o risco;
Exposição excessiva a hormônios: Terapia de reposição hormonal (hormônios usados para combater os sintomas da menopausa);
Uso de anticoncepcional oral (pílula) tomado por muitos anos;
Mulheres obesas têm mais chance de desenvolver câncer de mama, principalmente quando este aumento de peso se dá após a menopausa ou após os 60 anos. Manter-se dentro de um peso ideal, principalmente após a menopausa diminui o risco deste tipo de câncer;
Procedimento cirúrgico de retirada dos ovários, diminui o risco de desenvolver o câncer de mama por diminuir a produção de estrogênio (menopausa cirúrgica);

É BOM SABER
Resultado de imagem para CANCER DE MAMA MASCULINO
Nos homens – O câncer de mama é muito mais freqüente em mulheres do que em homens, sendo estimado um caso masculino para cem femininos.

Apesar de raro, homens também podem ter câncer de mama e tendo um parente de primeiro grau, como o pai, irmão ou filho, com este diagnóstico o que eleva o risco familiar para o câncer de mama.
O câncer de mama de caráter familiar corresponde a aproximadamente 10% do total de casos de cânceres de mama.
O câncer de mama é o tipo de tumor mais comum nas mulheres e é o segundo tipo de câncer em relação a todos os tumores, só perdendo para o câncer de pulmão. Mesmo quando o diagnóstico não é tão precoce, novas terapias possibilitam viver com o câncer de mama com boa qualidade de vida.
O risco de uma mulher desenvolver câncer de mama aumenta com a idade, de forma que de 3 em cada 4 casos acontece em mulheres acima dos 50 anos de idade.
Atualmente, no Brasil, o câncer de mama é o principal responsável pela morte de pessoas do sexo feminino, correspondendo a 15% das mortes por câncer entre as mulheres.
Bebida e o câncer de mama – Ingerir bebida alcoólica em excesso está associado a um discreto aumento de desenvolver câncer de mama. A associação com a bebida alcoólica é proporcional ao que se ingere, ou seja, quanto mais se bebe maior o risco de ter este câncer. Tomar menos de uma dose de bebida alcoólica por dia ajuda a prevenir este tipo de câncer (um cálice de vinho, uma garrafa pequena de cerveja ou uma dose de uísque são exemplos de uma dose de bebida alcoólica). Se beber, portanto, tomar menos que uma dose por dia.
Os exercícios físicos normalmente diminuem as quantidades de hormônios femininos circulantes. Como este tipo de tumor está associado aos hormônios femininos, fazer exercício regularmente diminui o risco de ter câncer de mama, principalmente em mulheres que fazem ou fizeram exercício regular quando jovens.
Amamentar, principalmente por um tempo longo, um ano ou mais somado todos os períodos de amamentação, pode diminuir o risco do câncer de mama, por que, quando o bebe faz a sucção nos mamilos é estimulado o hipotálamo que faz secretar o fator liberador da prolactina mantendo seus níveis altos e, por conseguinte a produção de leite e também atividade mamária.
O leite só começa a ser produzido após o primeiro dia do nascimento até então haverá a secreção e a liberação do colostro, um líquido aquoso de cor amarelada, rico em anticorpos da mãe.
As mulheres, a que se suspeitam ser do grupo de risco, deve conversar com o seu médico para definir a necessidade de fazer exames para identificar genes que possam estar presentes na família. Se detectado um maior risco genético, o médico pode propor algumas medidas para diminuir estes riscos.
Ao contrário do que é dito popularmente, a maioria dos cânceres de mama não são familiares ou hereditários, esses representam apenas 5 a 20% dos casos. A hereditariedade desempenha um papel muito mais relevante nos casos de doenças cardíacas, psiquiátricas, auto-imunes e reumáticas do que no câncer.
Os estudos indicam que os fatores ambientais são responsáveis por pelo menos 80 % dos casos de câncer de mama.

As principais formas de câncer de mama em mulheres são proporcionalmente:
Carcinoma Ductal Invasivo – (70% dos casos);
Carcinoma Lobular Invasivo – (10% dos casos);
Carcinomas Tubular, Mucinoso e Medular – (12 % dos casos);
Carcinoma inflamatório (1 a 4 % dos casos);
Doença de Paget – (1 % dos casos).
Um tipo raro de tumor – a doença de Paget.

Alguma coisa tem se falado, sobre a doença de Paget, uma modalidade rara de câncer de mama.
São dois tipos de doença batizados com esse nome: a doença Paget dos ossos, em que ocorrem fenômenos destrutivos e reparadores que podem causar deformidades e fraturas, e a doença de Paget da mama.
Caracteriza se por um tipo de lesão na aréola. Os sintomas iniciais precisam ser diagnosticados corretamente, pois são de fácil confusão com uma alergia, pois causam vermelhidão e coceira constantes no local. Fatores externos como: cremes, perfumes, sabonetes e até mesmo o tecido dos sutiãs podem causar alergias. Nestes casos, o uso indicado de pomadas com corticóides pode resolver. Mas persistindo os sintomas é necessário fazer uma avaliação mais precisa e só um médica poderá identificar a origem do problema.
Inicialmente, esse câncer se localiza apenas na pele da região da auréola mamilar. É mais comum após os 40-45 anos e também após os 65-70 anos, a doença de Paget se manifesta inicialmente um quadro muito semelhante ao de eczema na região mamilar e a coceira pode evoluir para pequenas ferida que não cicatrizam.
Em estágio mais avançado, a doença de Paget, são freqüentes as feridas (como pequenas espinhas) que se espalham não só no bico do seio, mas também na aréola. As dores, secreção, além de intenso desconforto, são sintomas regulares. Curiosamente este tipo de câncer costuma atingir apenas uma das mamas.
A suspeita da presença da doença deve aumentar especialmente se a “coceira ou irritação” acometer apenas um dos lados, e pontualmente se não desaparecer em curto espaço de tempo com as medicações usadas habitualmente para as dermatites alérgicas.
Após a avaliação médica, poderá ser indicada a realização de biopsia para confirmar (ou não) o diagnóstico. Para auxiliar o diagnóstico complementar, a mamografia entra em cena como aliada na fase mais avançada da doença, ajudando a detectar lesões na parte interna da mama, que nem sempre são descobertas no exame clínico.
A preocupação imediata de mais de 80% dos pacientes que conseguem atingir a cura da neoplasia envolve aspectos sexuais e reprodutivos. O relacionamento sexual e a capacidade de gerar seus próprios filhos, seja por métodos naturais ou por reprodução assistida, estimula a valorização do próprio paciente, propicia a comunicação e a interação familiar, ajudando-o a reintegrar-se à sociedade.
Investigação a predisposição genética – Em geral, um indício é a ocorrência de pelo menos dois ou três casos de câncer de mama em mulheres com menos de 50 anos na mesma família. Então, se a mulher tem história de mãe, tia ou prima que desenvolveram câncer de mama ainda jovens, pode ser que faça parte de uma família com mutação genética e deve procurar um laboratório credenciado para realizar esses exames.

PERGUNTAS FREQUENTES

Como posso me defender e prevenir contra o câncer de mama?
Atualmente, a detecção precoce através do auto exame e exames periódicos podem detectar o câncer num estágio inicial, onde, com o tratamento adequado oferecem a melhor chance de sobreviver ao câncer de mama.
Os programas comunitários de detecção e a mamografia representam a chave para a detecção precoce e são ferramentas integrais na luta contra o câncer de mama.

Por que as mulheres devem examinar periodicamente suas mamas?
O auto-exame da mama também é um passo importante na prevenção e detecção deste câncer, motivo pelo qual as mulheres devem examinar suas mamas regularmente. Se houver alguma alteração no tamanho ou forma, protuberâncias ou secreção nos mamilos, elas devem consultar um médico.
Porque o câncer de mama é o tipo de câncer mais freqüente na mulher, e quando se consegue diagnosticar logo existem muitas possibilidades de cura e, assim, de salvar mais vidas.

O câncer de mama tem cura?
Se o câncer de mama for detectado em seu estágio inicial, estiver pequeno e não tiver se alastrado para os nódulos linfáticos sob o braço, sempre há uma melhor chance de cura do que quando o câncer é descoberto em estágio mais avançado, tem um tamanho maior e se alastrou para os nódulos linfáticos. Em uma etapa avançada, é mais provável que algumas células cancerígenas tenham se deslocado e se instalado em outros órgãos do corpo, o que torna seu tratamento e curo muito mais complexos.

Como o câncer de mama se alastra?
O alastramento do câncer acontece quando já é detectado num estágio mais avançado e as células cancerígenas já proliferaram no que chamamos de metástase. Pode ocorrer de uma das seguintes formas:
Alastramento Direto – o câncer aumenta de tamanho e destrói o tecido normal da mama que o circunda.
Alastramento Linfático – as células podem se separar do câncer primário e entrar nos vasos linfáticos. Estas células podem se assentar e crescer nos nódulos linfáticos, fazendo com que as glândulas se inflamem. As glândulas linfáticas mais próximas do câncer primário são as primeiras a serem afetadas antes que o câncer se alastre a glândulas mais distantes.
Alastramento por meio da Corrente Sanguínea – Este alastramento por meio da corrente sanguínea afeta os ossos, fígado, pulmões e cérebro.

Quais são os lugares mais comuns nos quais se alastra o câncer de mama?
Os lugares mais comuns onde o câncer de mama se alastra são os ossos (na coluna ou quadril), pulmões, fígado e, algumas vezes, cérebro. As recaídas não ocorrem em todas as mulheres que tiveram câncer de mama e não ocorrem em todos os lugares mencionados; normalmente, só afeta a um deles.
Por isso, após ter sido operada, ter se submetido aos tratamentos propostos, periodicamente seu médico irá solicitar exames que irão monitorar todo o seu corpo, como exames de sangue, urina e fezes, ultrassonografia abdominal, raio x de tórax, cintilografia óssea e mamografia.
Esses resultados são importantes para que se tenha segurança de não ter acontecido nenhuma recidiva em nenhuma outra parte do corpo.

Por quanto tempo dura a evolução do câncer de mama?
Sabe-se que o câncer de mama se desenvolve em fases que vão desde uma etapa precoce até uma etapa avançada (quando já se deslocou para outros órgãos). A etapa mais precoce pode ter só algumas semanas de desenvolvimento quando detectado. O tratamento em etapa precoce, que possivelmente envolve cirurgia e radiação combinados com fármacos, é muito importante e provavelmente dure vários meses. No caso da terapia endócrina, ela pode continuar por um período mais longo. Se um tumor é maligno, ele pode formar novos tumores que os médicos chamam de recaídas ou metástases.

Homens tenham câncer de mama?
Sim, apesar de raro,o câncer de mama pode ocorrer nos homens, mas é pouco freqüente, representando apenas cerca de 1% de todos os casos.

O que causa o câncer?
Ainda não se sabe exatamente o que causa o câncer, porém sabe-se que muitos fatores são considerados de risco como por exemplo fatores externos (substâncias químicas, irradiação e vírus) e internos (hormônios, condições imunológicas e mutações genéticas). Os fatores causais podem agir em conjunto ou em seqüência para iniciar ou promover o processo de carcinogênese. Em geral, dez ou mais anos se passam entre exposições ou mutações e a detecção do câncer.

Minha mãe teve câncer de mama, podemos dizer que o câncer é hereditário?
Em geral o câncer não é hereditário. Existem apenas alguns raros casos que são herdados, tal como o retinoblastoma, um tipo de câncer de olho que ocorre em crianças. No entanto, existem alguns fatores genéticos que tornam determinadas pessoas mais sensíveis à ação dos carcinógenos ambientais, o que explica por que algumas delas desenvolvem câncer e outras não, quando expostas a um mesmo carcinógeno. Como a causa do câncer ainda é desconhecida, não se pode ignorar o histórico familiar e mulheres com casos na família devem ter atenção redobrada em seus cuidados periódicos.

Posso pegar câncer de outras pessoas?
Não. O câncer não é contagioso. Mesmo os cânceres causados por vírus não podem ser passados de uma pessoa para a outra por contágio. No entanto, alguns vírus oncogênicos, isto é, capazes de produzir câncer, podem ser transmitidos através do contato sexual, de transfusões de sangue ou de seringas contaminadas utilizadas para injetar drogas. Como exemplos de vírus carcinogênicos têm-se o vírus da hepatite B (câncer de fígado) e vírus HTLV – I / Human T-lymphotropic virus type I (leucemia e linfoma de célula T do adulto).

SAIBA O QUE É MENTIRA E O QUE É VERDADE 

A mamografia impede a doença ?
MENTIRA : O fato de a mulher se submeter à mamografia não impede o surgimento do câncer. Porém, quem faz o exame periodicamente tem mais chances de descobrir sinais da doença bem no início, o que é altamente recomendável e traz mais chances de cura.

Como tenho Câncer serei mutilada ?
MENTIRA: Isso acontecia no passado. Hoje, com os novos procedimentos cirúrgicos que preservam a mama já não ocorre mais. Essa possibilidade, porém, depende de muitos fatores, tais como a relação entre o tamanho da mama e o do tumor, o estágio da doença etc.

Só as mulheres com histórico familiar fazem parte do grupo de risco ?
MENTIRA: O câncer não distingue a quem atinge. Ser filha ou irmã de mulheres que tiveram a doença é um fator de risco importante, mais ainda nos casos em que o problema começou antes da menopausa. Mas vir a desenvolver ou não um câncer de mama não depende da hereditariedade: apenas 8% das pacientes têm, de fato, outros casos na família.

Se eu tenho Nódulos nos seios eles predispõem ao câncer?
MENTIRA: Ter nódulos durante um período ou mesmo por muito tempo não significa que a mulher tenha mais ou menos propensão a desenvolver esse tipo de câncer. E vale lembrar: um nódulo benigno sempre será benigno.

Se tiver sorte farei uma quimioterapia que não faz perder cabelos?
MENTIRA: É uma possibilidade muito remota, porque as drogas da quimioterapia atacam células que se reproduzem com mais rapidez, como as do bulbo capilar. Porém ao final do tratamento normalmente os fios voltam.

O estresse causa câncer de mama?
MENTIRA: Apesar do estresse estar associado a diversas doenças e patologias não existem estudos que comprovem a associação ao câncer de mama, até porque, esse tipo de câncer não está associado a uma causa única pois sempre existem inúmeras razões possíveis e que podem ser combinadas das mais diferentes formas.
Posso decidir retirar as duas mamas como prevenção para o surgimento de tumores?
MENTIRA: Além de ser uma postura altamente radical, mesmo com fatores genéticos pesando para esta decisão, como não se é possível retirar 100% das mamas, o procedimento não elimina 100% dos riscos existindo sempre um risco por menor que seja.

O câncer de mama é a maior causa de mortalidade feminina no país?
As doenças cardiovasculares ainda estão no topo desse ranking. Apesar de o número de casos de câncer de mama ter crescido nos últimos anos, principalmente entre as jovens, houve um aumento significativo do índice de sobrevivência das pacientes.

Compartilhe, você pode estar salvando uma vida!

Leitura recomendada: COMO EVITAR O RESULTADO FALSO NEGATIVO.

Leitura recomendada: CÂNCER DE PRÓSTATA, O QUE MATA É A VERGONHA!

*Todos os créditos desta postagem são da Fundação Laço Rosa.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ouve um erro na edição, pra conseguir ler o texto tive que selecionar tudo.

Publicidade

Publicidade

Postagens populares