AW-609685338 FORSALE : junho 2025

sexta-feira, 27 de junho de 2025

SLAYER: A HISTÓRIA DE UMA LENDA DO TRASH METAL















O Slayer é um dos nomes mais emblemáticos da história do heavy metal. Formado em 1981 na Califórnia, EUA, o grupo é considerado parte do "Big Four" do thrash metal, ao lado de Metallica, Megadeth e Anthrax. Com uma sonoridade agressiva, letras polêmicas e presença de palco intensa, o Slayer deixou um legado profundo e duradouro na música pesada.

Origens e Primeiros Passos

O Slayer foi fundado pelos guitarristas Kerry King e Jeff Hanneman, que tinham em comum o gosto por bandas como Iron Maiden, Judas Priest e especialmente pelo punk e metal mais extremos da época. Com a adição do baterista Dave Lombardo e do vocalista/baixista Tom Araya, a formação clássica estava completa.














O primeiro álbum da banda, Show No Mercy (1983), foi lançado de forma independente. Com produção modesta, mas muita atitude, o disco chamou atenção pela velocidade das músicas, riffs cortantes e temática sombria. A partir daí, o Slayer começou a ganhar respeito no underground do metal.

Discografia Completa

Ao longo de sua carreira, o Slayer lançou 12 álbuns de estúdio, sendo eles:

Show No Mercy (1983)













Hell Awaits (1985)













Reign in Blood (1986)














South of Heaven (1988)












Seasons in the Abyss (1990)














Divine Intervention (1994)














Undisputed Attitude (1996) – álbum de covers punk/hardcore














Diabolus in Musica (1998)














God Hates Us All (2001)














Christ Illusion (2006)

















World Painted Blood (2009)














Repentless (2015)














Além dos álbuns de estúdio, a banda lançou vários EPs, discos ao vivo e coletâneas, consolidando sua presença ao longo de quase quatro décadas.

Maiores Sucessos

O Slayer tem uma série de músicas que se tornaram hinos do thrash metal. Entre os maiores sucessos da banda, destacam-se:

Angel of Death – Uma das músicas mais icônicas, do álbum Reign in Blood (1986), com riffs brutais e letra polêmica sobre Josef Mengele.

Raining Blood – Também do Reign in Blood, é talvez a faixa mais reconhecida da banda, com uma introdução lendária e explosiva.

South of Heaven – Faixa-título do álbum de 1988, com uma pegada mais lenta e climática, marcando uma nova fase sonora do grupo.

















Seasons in the Abyss – Mistura da velocidade antiga com arranjos mais melódicos, um clássico absoluto.

Dead Skin Mask – Canção inspirada no assassino em série Ed Gein, com clima sombrio e refrão marcante.

War Ensemble – Do álbum Seasons in the Abyss, tornou-se favorita dos fãs pela energia agressiva.

Disciple – Do álbum God Hates Us All, famosa pela frase explosiva “God hates us all!”.

Repentless – Faixa que dá nome ao último álbum, mostrando que a banda manteve sua ferocidade até o fim.



















Consolidação e Evolução

Nos anos seguintes ao sucesso de Reign in Blood, o Slayer manteve uma sequência sólida de lançamentos. South of Heaven (1988) e Seasons in the Abyss (1990) mostraram uma banda mais madura, experimentando com tempos mais lentos e maior complexidade sem perder a agressividade. Nesse período, o Slayer já era uma referência mundial do metal extremo, com turnês lotadas e grande influência sobre novas gerações.

A década de 1990 trouxe desafios. Com a explosão do grunge e mudanças na indústria musical, o metal tradicional perdeu espaço. Ainda assim, o Slayer continuou relevante, lançando álbuns como Divine Intervention (1994) e Diabolus in Musica (1998), este último com influências do nu-metal, mas mantendo a identidade da banda.


Perdas, Polêmicas e Persistência

Nos anos 2000, a banda retomou uma sonoridade mais clássica com God Hates Us All (2001) e Christ Illusion (2006), este último marcando o retorno de Dave Lombardo à bateria. O Slayer continuava poderoso, mas enfrentou um dos momentos mais difíceis de sua história com a morte de Jeff Hanneman em 2013, vítima de cirrose hepática.

Hanneman, responsável por muitos dos riffs e letras mais marcantes do Slayer, foi substituído por Gary Holt, guitarrista do Exodus, que passou a integrar a banda nas turnês e gravações. Mesmo com a perda, o Slayer lançou Repentless (2015), seu último álbum de estúdio, recebendo críticas positivas e mostrando que a banda ainda tinha energia de sobra.



















Despedida e Legado

Em 2018, o Slayer anunciou sua turnê de despedida, encerrando oficialmente as atividades da banda em 2019. O último show foi realizado em Los Angeles, selando uma carreira de quase quatro décadas com uma apresentação intensa e emocional.

O legado do Slayer vai muito além dos álbuns e turnês. A banda influenciou incontáveis grupos de metal, do thrash ao death metal, e consolidou-se como um símbolo de rebeldia, agressividade e autenticidade musical. Com sua abordagem crua, sem concessões e brutalmente honesta, o Slayer se eternizou como uma das maiores lendas do metal mundial.

Leia também: IRON MAIDEN, UMA HISTÓRIA DE SUCESSO

sábado, 21 de junho de 2025

POR QUE O CACHORRO QUENTE CHAMA CACHORRO QUENTE?



































O nome “cachorro-quente” tem origem na expressão em inglês “hot dog”, e a história é realmente curiosa! Nos Estados Unidos, no final do século 19, vendedores ambulantes começaram a vender salsichas no pão, geralmente acompanhadas de mostarda, ketchup, picles ou chucrute. Eram lanches rápidos, baratos e ideais para operários e frequentadores de eventos esportivos, especialmente no beisebol.  


















As salsichas usadas muitas vezes eram chamadas de “dachshund sausages”, por lembrarem os cachorros da raça dachshund — corpo comprido e fino, como a salsicha. O apelido pegou entre os clientes e, com o tempo, o lanche ganhou o nome informal de “hot dog”, sugerindo, de forma bem-humorada, que você estaria comendo um "cachorro quente".

Diz a lenda que um cartunista em um jogo de beisebol, em 1901, ao ver os vendedores gritando "Get your dachshund sausages!", desenhou um cachorro dentro de um pão. Sem saber como escrever “dachshund”, ele colocou só “hot dog”. O nome pegou, e o lanche virou ícone nacional nos EUA.





















Quando o sanduíche chegou ao Brasil, provavelmente por influência da cultura americana no século 20 (especialmente após a Segunda Guerra Mundial), o nome hot dog foi traduzido literalmente para cachorro-quente. Apesar de soar estranho para quem ouve pela primeira vez, a expressão virou sinônimo do pão com salsicha por aqui.












Hoje, o cachorro-quente é um lanche popular em diversas versões regionais no Brasil. Em São Paulo, é mais simples: pão, salsicha e molho. Já em outros estados, como Goiás ou Pará, pode levar purê de batata, milho, ervilha, batata palha, vinagrete e até ovo de codorna! É uma refeição completa, que vai muito além de um simples fast-food.



O cachorro-quente é um ótimo exemplo de como a cultura se adapta e evolui, misturando influências estrangeiras com toques bem brasileiros. E, claro, mesmo com esse nome inusitado, ele continua sendo amado por adultos e crianças em todo o país.









quarta-feira, 18 de junho de 2025

POR QUE NOS ANOS 60 HAVIA SOMENTE UMA LINHA DE ÔNIBUS PARA O AEROPORTO?















A linha 105T – Rodoviária Tietê / Aeroporto foi uma linha histórica da antiga CMTC (Companhia Municipal de Transportes Coletivos), criada na reorganização operada em meados de 1967‑68 

Origem e Operação

Em meados dos anos 70, a CMTC estruturou linhas com codificação do tipo “105T-10”, onde “105T” indicava a ligação entre a Rodoviária Tietê (área 1) e um ponto no Aeroporto (“T” referindo-se a Tietê ou ao destino) . A linha foi oficialmente listada como 105T-10 – Term. Rod. Tietê / Aeroporto nos sistemas da CMTC. 











Contexto Operacional

A Rodoviária Tietê foi inaugurada em 8 de maio de 1982, integrando-se ao metrô e se tornando um importante hub urbano  . A linha 105T servia especificamente à conexão com o Aeroporto de Congonhas, facilitando o acesso entre o terminal urbano e a infraestrutura aeroportuária por meio de transporte rodoviário direto .


Alterações e Extinção

Com a municipalização do sistema em 1995 e sua reestruturação pela SPTrans, grande parte das linhas da CMTC tiveram seus padrões alterados ou foram extintas.

A linha 105T deixou de existir como número CMTC reconhecido; seu trajeto provavelmente foi absorvido por outras linhas ou serviços que atendem a ligação entre Tietê e aeroportos, como as linhas 175T (Tietê ↔ Aeroporto Congonhas via metrô e ônibus) 












Numeração e Significado

A lógica de numeração da CMTC era estruturada:

“1” como primeira área, indicando saída da zona central (como o Tietê), o “0” indicava serviço regional (não apenas terminal ou centro), “5” diferenciava a linha em si. O sufixo T possivelmente simbolizava “Terminal” ou “Tietê” 


Curiosidades

Por que essa linha era a única linha de ônibus que ia para o aeroporto na década de 60?

A linha 105T ROD. TIETÊ / AEROPORTO era a única linha de ônibus que ia para o aeroporto na década de 1960 por uma combinação de fatores históricos, urbanísticos e de demanda que influenciaram o sistema de transporte público da época. Aqui estão as principais razões:


1. Baixo volume de passageiros ao aeroporto

Nos anos 60, o transporte aéreo no Brasil ainda era elitizado. Poucas pessoas utilizavam o avião como meio de transporte, o que fazia com que a demanda por linhas de ônibus até o aeroporto fosse baixa. Por isso, não havia justificativa econômica para muitas linhas.

















2. Função estratégica da linha 105T

A 105T ligava dois polos de transporte fundamentais: Rodoviária do Tietê (ou outro terminal importante da época) ao Aeroporto de Congonhas. Ela era pensada para interligar os principais modos de transporte de longa distância (rodoviário e aéreo), o que justificava a sua criação mesmo com baixa demanda local.


3. Descentralização urbana e expansão ainda em curso

A cidade de São Paulo estava em plena expansão na década de 60. As zonas sul e leste ainda estavam se urbanizando, e a rede de transporte público era bem mais limitada do que hoje. A maior parte das linhas era voltada para deslocamentos radiais ao centro da cidade, não interbairros ou para pontos específicos como o aeroporto.


4. Congonhas era o principal aeroporto

Na época, o Aeroporto de Congonhas era o mais importante do país e ainda não existia o Aeroporto de Guarulhos (inaugurado apenas em 1985). Mesmo assim, Congonhas ficava numa área mais periférica e com menos cobertura de transporte, o que exigia uma linha dedicada, como a 105T.
















5. Infraestrutura viária ainda em consolidação

O sistema viário de São Paulo na década de 60 ainda não estava totalmente preparado para abrigar muitas linhas de ônibus ligando regiões distantes como o centro e o aeroporto. Uma linha direta e específica como a 105T era uma solução prática e viável dadas as limitações da época.


Observação:















A elite da época era formada por empresários, executivos, políticos, altos funcionários públicos, cantores, atores, músicos, personalidades da mídia, imigrantes italianos, japoneses, portugueses, libaneses e oficiais das Forças Armadas, portanto, não fazia sentido a cidade possuir mais de uma linha de ônibus com destino ao Aeroporto de Congonhas, pois a elite não andava de ônibus, e usava de outros meios mais sofisticados na época.

Leia também: SAIBA QUAIS SÃO OS TERMINAIS DE ÔNIBUS DE SÃO PAULO

sábado, 7 de junho de 2025

E SE O INSS QUEBRAR, EXISTE ESSE RISCO?














Imagine um Brasil onde, de uma hora para outra, o pagamento das aposentadorias e pensões para. O dinheiro que milhões de brasileiros esperam no início do mês simplesmente não cai mais na conta. Esse cenário, que parece distante ou até exagerado, é o que muitos temem quando ouvem a frase: “O INSS pode quebrar”.

Mas o que isso realmente significa? E, principalmente, como seria a vida dos aposentados se isso acontecesse?





































Primeiramente, é importante entender que o INSS, o Instituto Nacional do Seguro Social, é responsável por pagar aposentadorias, pensões, auxílios-doença e outros benefícios a trabalhadores formais do país. São mais de 39 milhões de beneficiários que dependem desse sistema para viver — muitas vezes, essa é a única fonte de renda da família.

Quando se fala em “quebrar o INSS”, não estamos falando de uma falência tradicional, como a de uma empresa que fecha as portas. O que se teme é que o sistema previdenciário fique financeiramente insustentável: que o valor arrecadado com contribuições dos trabalhadores ativos não seja mais suficiente para pagar os benefícios dos inativos. Isso pode levar a atrasos, cortes ou redução no valor das aposentadorias.

Agora, vamos imaginar esse cenário acontecendo. Em primeiro lugar, haveria um impacto direto e imediato na vida dos aposentados. Sem o pagamento do benefício, muitos não conseguiriam comprar alimentos, pagar aluguel, remédios ou contas básicas. Em um país onde boa parte dos idosos vive com um salário mínimo, qualquer atraso já representa desespero. Imagine então a suspensão total dos pagamentos.



















Além disso, haveria um efeito em cadeia. Muitas famílias dependem da renda do aposentado. Netos, filhos desempregados, pessoas com deficiência... todos seriam afetados. O poder de compra cairia drasticamente, afetando o comércio local, os serviços e até mesmo a arrecadação dos municípios.

A saúde pública também sentiria o impacto. Sem recursos para medicamentos e cuidados médicos, a busca por atendimento gratuito aumentaria, pressionando ainda mais um sistema que já opera no limite. A pobreza entre idosos, que já é uma realidade em muitas regiões, poderia se agravar rapidamente.

Outro reflexo preocupante seria o aumento da desigualdade. Aqueles que têm uma previdência privada ou alguma reserva financeira talvez conseguissem manter um certo padrão de vida. Mas a maioria, que depende exclusivamente do INSS, ficaria vulnerável. Isso criaria um abismo social ainda maior entre os que têm e os que não têm recursos para envelhecer com dignidade.












E o que poderia ser feito?

A verdade é que o sistema precisa de reformas constantes para se manter sustentável. O Brasil está envelhecendo: há menos pessoas contribuindo e mais pessoas se aposentando. É necessário buscar equilíbrio. Isso passa por combater fraudes, ampliar a formalização do trabalho, rever privilégios e garantir que o dinheiro da previdência seja bem administrado.











Além disso, é fundamental promover a educação financeira desde cedo. Poupar, investir e planejar o futuro não pode ser privilégio de poucos — precisa ser um hábito cultural. Afinal, não podemos depender exclusivamente do governo para garantir nossa aposentadoria. O Estado tem um papel fundamental, sim, mas a responsabilidade também é coletiva.















Concluindo, se o INSS “quebrar”, os impactos serão profundos e dolorosos, especialmente para os mais pobres. Mas esse futuro não está escrito. Ainda há tempo para discutir, propor soluções e agir com responsabilidade.

Mais do que temer o colapso, precisamos trabalhar para evitá-lo. Porque envelhecer deveria ser sinônimo de descanso e dignidade — e não de medo e abandono.

* Adolescente conhece algo que o fez deixar o seu vício por telefone celular.

Leia também: CAVERNA DO DRAGÃO, O DESENHO MAIS EMBLEMÁTICO DE TODOS OS TEMPOS.

sexta-feira, 6 de junho de 2025

MEUS PAIS ME MATAM DE VERGONHA!















Sabe aquele momento em que você tá de boa, quase invisível, só esperando o sinal bater, e de repente ouve um grito vindo do portão? “FILHOOOO, TÔ AQUI! BEIJO!” A vergonha bate como um caminhão. É oficial: seus pais ativaram o modo constrangimento máximo.

Se você é adolescente, provavelmente já passou por isso. Pais têm esse dom especial de nos fazer querer cavar um buraco e morar nele por tempo indeterminado. E o mais curioso: eles nem percebem. Pra eles, é carinho. Pra gente, é quase um reality de vergonha alheia.


Eles tentam ser “modernos”, entram no TikTok, comentam nas suas fotos com “lindoooo 😍” ou “esse é meu filhão!”, e você já sente os amigos te zoando antes mesmo de abrir os comentários. E quando eles tentam usar gírias tipo “crush”, “mó vibe” ou falam “tá ligado?”... é pedir pra sair andando na direção oposta.




















E as histórias de infância? Imagina você com seus amigos, todos rindo e conversando, e sua mãe solta: “Vocês sabiam que ele chorava pra cortar as unhas até os sete anos?” Pronto. Social destruída.

Mas vamos falar a real: no fundo, tudo isso vem do amor. Um amor meio exagerado, um pouco sem filtro, mas verdadeiro. Eles não fazem isso pra zoar a gente. Só querem estar por perto, fazer parte da nossa vida... mesmo que isso inclua dancinhas vergonhosas no meio da sala ou fotos antigas com legenda “meu bebê”.





















A verdade é que um dia a gente vai rir disso tudo — ou pior: vai fazer igual com nossos filhos. Imagina você gritando no portão da escola com um cartaz escrito “Te amo, campeão!”? Pois é… o jogo vira.

Enquanto isso, seguimos fingindo que não conhecemos nossos pais quando eles cantam alto no carro ou fazem dancinha no mercado. E mesmo morrendo de vergonha, a gente sabe que, no fundo, ser amado assim é até bonito. Só podia ser um pouquinho mais discreto, né?



Mas mesmo assim, eu amo eles! 💙

Parabéns, você acaba de ganhar um desconto deste lançamento, SAIBA MAIS.

quinta-feira, 5 de junho de 2025

QUEM INVENTOU A ÁGUA COM GÁS E PARA QUE SERVE?













A água com gás é uma bebida simples, refrescante e presente no dia a dia de muitas pessoas. Mas por trás das borbulhas que dançam no copo há uma história interessante, processos científicos e até mesmo benefícios para a saúde. Vamos explorar quem inventou a água com gás, como ela é produzida e para que ela serve.

Quem inventou a água com gás?

A invenção da água com gás remonta ao século XVIII, quando o cientista britânico Joseph Priestley descobriu um método para infundir dióxido de carbono (CO₂) na água. Em 1767, ao suspender um recipiente de água acima de um tonel de cerveja fermentando, ele percebeu que a água absorvia o gás liberado e ganhava um sabor peculiar e efervescente. Priestley não patenteou sua descoberta, mas escreveu um artigo descrevendo o processo.



Mais tarde, em 1772, o relojoeiro suíço Johann Jacob Schweppe aperfeiçoou esse método ao criar uma máquina que carbonatava água de maneira mais controlada e eficaz. Ele fundou a empresa Schweppes, que se tornou pioneira na produção comercial de água gaseificada. A invenção de Schweppe possibilitou a popularização da água com gás como bebida.

Como é feita a água com gás?

A água com gás é essencialmente água na qual se dissolve dióxido de carbono sob pressão. O processo é chamado de carbonatação, e pode ocorrer naturalmente (em fontes minerais com CO₂) ou de forma artificial. Aqui está um resumo do processo industrial:

Filtragem da água: A água é purificada para remover impurezas e garantir que esteja livre de microrganismos e sabores indesejáveis.

Resfriamento: A água é resfriada, porque o gás se dissolve melhor em líquidos frios.

Injeção de dióxido de carbono: Sob alta pressão, o CO₂ é introduzido na água. Isso cria ácido carbônico (H₂CO₃), que dá à água seu leve sabor ácido e suas bolhas características.

Envase e vedação: A água gaseificada é envasada em garrafas ou latas hermeticamente fechadas, o que mantém o gás dissolvido até que a embalagem seja aberta.

No caso das águas com gás naturais, como as de fontes termais, o gás carbônico já está presente no subsolo e dissolve-se naturalmente na água. Ainda assim, muitas vezes o gás natural é separado durante a purificação e reinserido depois para padronizar o sabor.




































Para que serve a água com gás?

A água com gás vai além do simples ato de matar a sede. Ela tem várias funções e utilidades:

1. Hidratação

Assim como a água comum, a versão gaseificada hidrata o corpo. Para quem tem dificuldade de beber água, a efervescência e o sabor levemente ácido podem torná-la mais atraente.

2. Ajuda na digestão

Muitas pessoas relatam que a água com gás ajuda na digestão, especialmente após refeições pesadas. O gás pode estimular a produção de sucos gástricos e melhorar a sensação de alívio em casos de indigestão leve.

3. Sensação de saciedade

A efervescência pode proporcionar uma sensação de estômago cheio, o que ajuda a controlar o apetite e reduzir o consumo de calorias durante as refeições.

4. Substituto saudável de refrigerantes

Para quem quer cortar o açúcar, corantes e aditivos dos refrigerantes, a água com gás — especialmente com um toque de limão ou ervas — é uma excelente alternativa.

5. Uso na culinária

A água com gás também é utilizada em receitas culinárias, como massas de panquecas e tempuras, pois suas bolhas ajudam a deixar os alimentos mais leves e crocantes.


Existem contraindicações?














Para a maioria das pessoas, a água com gás é segura e pode ser consumida diariamente. No entanto, quem sofre de refluxo gastroesofágico ou tem sensibilidade gástrica pode sentir desconforto ao consumi-la, devido ao acúmulo de gases. Além disso, versões com sabor podem conter sódio ou adoçantes, o que exige atenção nos rótulos.

A água com gás, inventada há mais de 250 anos, combina ciência, saúde e prazer em uma bebida borbulhante. Seja como refresco, auxiliar digestivo ou ingrediente culinário, ela conquistou um espaço duradouro em culturas ao redor do mundo. Saber como ela é feita e seus benefícios pode ajudar a apreciá-la ainda mais — sempre com moderação e de acordo com as necessidades individuais.

Leia também: UM PAÍS ESQUECIDO PELO MUNDO ( E NÃO É O BRASIL )

Publicidade

Publicidade

Postagens populares