A seguir, conheça os principais golpes praticados em cidades turísticas brasileiras e entenda como funcionam para evitar prejuízos e dores de cabeça.
1. Golpe do táxi com taxímetro adulterado ou “passeio prolongado”
Como funciona: o taxista usa um taxímetro fraudado ou, percebendo que o passageiro não conhece o trajeto, dá voltas desnecessárias para aumentar a corrida.
Onde é mais comum: aeroportos, rodoviárias, pontos próximos a hotéis e áreas turísticas.
Como evitar: utilize aplicativos de transporte conhecidos, combine o valor antes da corrida ou verifique previamente o trajeto no GPS do celular.
2. Troco errado proposital
Como funciona: o vendedor, percebendo que o turista não domina bem o real, devolve troco incorreto ou troca notas de maior valor por menores alegando que o cliente entregou a quantia errada.
Onde é mais comum: feiras, barracas de praia, táxis pagos em dinheiro, mercados locais.
Como evitar: conte o dinheiro antes de entregar, confira o troco no ato e, se possível, pague com valores próximos ao total da compra.
3. Produtos falsificados vendidos como artesanato ou grife
Como funciona: itens industrializados baratos são vendidos como artesanato local ou peças de marca, com preço superfaturado.
Onde é mais comum: feiras turísticas, lojas de lembranças, camelôs.
Como evitar: compre em lojas e cooperativas reconhecidas, pesquise preços e peça nota fiscal.
4. Comida ou bebida adulterada na praia ou bares
Como funciona: cobrança de valores muito acima do normal ou inclusão de itens não consumidos na conta; em casos mais graves, bebidas podem ser adulteradas para deixar a vítima vulnerável.
Onde é mais comum: quiosques de praia, bares lotados em regiões turísticas.
Como evitar: consulte o cardápio e preços antes de pedir, confira a conta detalhadamente e, em relação a bebidas, mantenha-as sempre à vista.
5. Assalto simulado com “ajuda” forçada
Como funciona: alguém se oferece insistentemente para ajudar a carregar malas, indicar caminho ou tirar foto, e depois exige pagamento ou subtrai objetos enquanto distrai a vítima.
Onde é mais comum: aeroportos, rodoviárias, pontos turísticos movimentados.
Como evitar: recuse educadamente ajuda não solicitada, mantenha seus pertences sempre à mão e, se precisar de informação, procure um agente oficial ou local de atendimento turístico.
6. Golpe da “nota falsa”
Como funciona: a vítima recebe troco com notas falsas, que depois não poderão ser usadas.
Onde é mais comum: comércio de rua, táxis pagos em dinheiro, vendedores ambulantes.
Como evitar: aprenda a identificar as marcas de segurança do real e prefira pagamentos digitais ou com cartão.
7. Falso guia turístico
Como funciona: pessoa se apresenta como guia credenciado, oferece passeios a preços atrativos, mas leva a locais inseguros, cobra taxas extras ou simplesmente desaparece após receber o pagamento antecipado.
Onde é mais comum: áreas de grande fluxo turístico, saídas de hotéis, rodoviárias.
Como evitar: contrate guias registrados no Cadastur (plataforma oficial do Ministério do Turismo) e pague somente via canais seguros.
8. Golpe da “festa exclusiva” ou “show especial”
Como funciona: promotores abordam turistas com ingressos caros para festas ou shows “imperdíveis”, que na verdade não acontecem ou são eventos simples vendidos como de luxo.
Onde é mais comum: praias, ruas movimentadas à noite, pontos turísticos famosos.
Como evitar: compre ingressos apenas em pontos oficiais ou sites confiáveis, desconfie de ofertas muito insistentes e preços altos sem garantias claras.
9. Roubo por distração em aglomerações
Como funciona: enquanto alguém distrai o turista (com conversa, esbarrão ou derramando algo), outro aproveita para furtar carteira, celular ou bolsa.
Onde é mais comum: blocos de carnaval, festas de rua, mercados populares e transportes públicos lotados.
Como evitar: mantenha objetos de valor em bolsas fechadas junto ao corpo, evite ostentar joias e celulares em locais de risco e fique atento ao redor.
10. Golpe de aluguel falso
Como funciona: anúncios de casas ou apartamentos de temporada que não existem ou não estão disponíveis; o turista paga adiantado e descobre o golpe ao chegar.
Onde é mais comum: plataformas de aluguel de curta temporada, redes sociais e grupos de viagem.
Como evitar: use sites reconhecidos, verifique avaliações e histórico do anfitrião, e nunca pague fora da plataforma oficial.
11. Golpe do “Boa Noite Cinderela”
Como funciona: a vítima recebe uma bebida ou comida adulterada com drogas que causam sonolência profunda ou inconsciência. Assim, criminosos roubam pertences ou, em casos mais graves, cometem agressões físicas.
Onde é mais comum: bares, boates, festas, encontros marcados via aplicativos.
Como evitar:
Nunca aceite bebidas de estranhos.
Mantenha sua bebida sempre ao alcance e sob seu olhar.
Evite deixar copos abertos e sem supervisão.
Prefira comprar a bebida diretamente no balcão e recebê-la fechada.
Ao sentir qualquer sintoma estranho após ingerir algo, procure ajuda imediata.
Outras dicas de segurança
Não saia para passear com correntes e relógios caros.
Utilize bolsas pequenas, e no caso de bolsas com alsa, mantenha sempre a bolsa na frente do corpo
Evite ficar utilizando o telefone celular em locais públicos, procure sempre um lugar seguro para utilizar o aparelho.
Ande somente com o necessário
O Brasil oferece experiências únicas, mas estar atento é essencial para aproveitar a viagem sem contratempos. Golpistas se aproveitam de distração, desconhecimento e boa-fé dos turistas — brasileiros e estrangeiros. Ao adotar medidas preventivas simples, como pesquisar preços, contratar serviços credenciados e desconfiar de ofertas muito vantajosas, você reduz consideravelmente o risco de cair em armadilhas.
Viajar com segurança é estar preparado — e isso não significa viver com medo, mas sim aproveitar cada momento com atenção e responsabilidade.
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