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sexta-feira, 29 de agosto de 2025

PNEUS MEIA VIDA, REMOLD, VULCANIZADOS E RISCADOS: ENTENDA AS DIFERENÇAS E A SEGURANÇA DE CADA UM













Quando chega a hora de trocar os pneus do carro, muita gente se depara com opções mais baratas que os pneus novos de fábrica. Entre as mais comuns estão os pneus meia vida, os remolds, os vulcanizados e os chamados riscados. Mas afinal, o que cada um significa? E, principalmente, será que são seguros? Vamos entender.


1. Pneus meia vida














Um pneu chamado de “meia vida” nada mais é do que um pneu usado, que ainda possui cerca de 50% (ou às vezes até menos) da borracha da banda de rodagem disponível. Ele é retirado de veículos que foram para desmanche, leilão, ou de motoristas que trocaram antes do desgaste total.

O preço costuma ser bastante inferior ao de um pneu novo.

Vantagens: custo inicial baixo.

Desvantagens: não há garantia de procedência, histórico de uso, impactos sofridos, nem se o pneu já teve reparos. Um pneu meia vida pode estar aparentemente bom, mas ter danos internos invisíveis.

Segurança: é a opção menos recomendada. O risco de falhas, como estouro ou perda de aderência, é alto.


2. Pneus remold
























O pneu remold (ou remodelado) passa por um processo industrial em que a carcaça usada é aproveitada e recebe uma nova camada de borracha em toda a superfície – não apenas na banda de rodagem. O processo é regulamentado no Brasil pelo Inmetro, que estabelece normas para que os remolds tenham segurança mínima para rodar. São comuns em veículos de passeio, mas proibidos em aeronaves, motocicletas e veículos pesados de carga em algumas situações.

Vantagens: preço até 40% mais barato que o de um pneu novo e processo mais sustentável, pois reutiliza material.

Desvantagens: durabilidade menor que a de um pneu novo; desempenho em alta velocidade ou condições extremas não é tão confiável.

Segurança: desde que seja fabricado por empresas certificadas pelo Inmetro, o remold pode ser considerado relativamente seguro para uso urbano e em velocidades moderadas. No entanto, não atinge o mesmo nível de confiabilidade de um pneu novo.


3. Pneus vulcanizados



























O pneu vulcanizado é aquele que passou por um processo de reparo localizado, geralmente após um furo ou corte. A área danificada é preenchida com borracha nova e submetida ao calor e pressão, fundindo-se ao restante do pneu. Esse procedimento é parecido com o remendo, mas mais sofisticado, permitindo restaurar parcialmente a estrutura do pneu.

Vantagens: custo muito baixo em comparação à troca completa; pode prolongar a vida útil de um pneu relativamente novo.

Desvantagens: a resistência original do pneu nunca é totalmente recuperada; em danos maiores, a reparação pode comprometer a segurança.

Segurança: depende do tipo e da localização do dano. Pequenos reparos em áreas não críticas podem ser seguros. Porém, se o pneu sofreu corte lateral, bolha ou grande avaria, a vulcanização não é recomendada para rodar com segurança.


4. Pneus riscados














Os pneus riscados são aqueles que já estavam bastante gastos e passaram por um processo artesanal de recorte manual da banda de rodagem. Com o uso de ferramentas, o borracheiro “abre” novamente os sulcos do pneu, dando a impressão de que há mais borracha disponível para rodar. É uma prática não regulamentada e feita de forma improvisada, geralmente em pneus de caminhões ou carros de passeio mais antigos.

Vantagens: custo extremamente baixo, já que se aproveita um pneu quase condenado.

Desvantagens: esse processo retira ainda mais borracha, enfraquece a estrutura do pneu e deixa a carcaça exposta. A aderência em pistas molhadas é péssima e o risco de estouro é muito alto.

Segurança: é a opção mais perigosa de todas. Pneus riscados não devem ser usados em hipótese alguma, já que comprometem totalmente a dirigibilidade e a segurança.


Diferenças principais


Meia vida → é simplesmente um pneu usado. Mais barato, mas sem garantia e muito arriscado.

Remold → reaproveita a carcaça com nova borracha, regulamentado pelo Inmetro. Seguro até certo ponto, mas não como um pneu novo.

Vulcanizado → pneu reparado em pontos específicos. Pode ser útil em emergências, mas não substitui a integridade de um pneu novo.

Riscado → pneu gasto com sulcos “reabertos” manualmente. Altíssimo risco, nunca recomendado.


Afinal, são seguros?











Pneu novo sempre será a opção mais segura.

Remold pode ser aceitável, desde que seja certificado e usado em condições normais de cidade.

Meia vida e vulcanizado já oferecem riscos relevantes.

Riscado deve ser totalmente evitado, pois não garante nenhuma segurança.

Se a prioridade é segurança, estabilidade e durabilidade, não há segredo: o investimento em pneus novos é a escolha mais sensata. Pneus alternativos como remolds podem servir como solução temporária, mas pneus meia vida, vulcanizados e riscados representam riscos altos e podem transformar a economia de hoje em um prejuízo muito maior amanhã — ou, pior, em um acidente.

Leia também: PASSO A PASSO PARA TROCAR O PNEU DO SEU CARRO

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terça-feira, 26 de agosto de 2025

BRASILEIRO NUNCA DESISTE?










Existe uma mentira tão bem contada que já virou quase religião: “O brasileiro nunca desiste.” Que fofo, né? Parece coisa de comercial da Caixa Econômica, com trilha emocionante e criança correndo descalça atrás de uma pipa furada. Mas a realidade é outra: o brasileiro desiste de tudo. E o pior — desiste com gosto.











A gente é tão especialista em desistir que deveria exportar isso. O Japão exporta tecnologia, a França exporta vinho e o Brasil exportaria… desistência. Seria nosso produto mais autêntico, embalado com sorriso no rosto e carimbo de “ordem e progresso” só pra enganar trouxa.


Quer ver onde a gente abre mão com a maior naturalidade?














Educação: aqui já desistimos no tutorial do jogo. O aluno larga a escola porque “não vale a pena”, os pais aceitam porque “não tem jeito” e o governo finge que está tudo bem, porque afinal é menos gente enchendo o saco pedindo universidade depois. Resultado: mais uma geração que desistiu antes mesmo de tentar soletrar “oportunidade”.


















Política: somos gênios nisso. O brasileiro repete, com a boca cheia de churrasco e cerveja quente: “político é tudo igual”. Traduzindo: desisti de pensar. Aí vota no mesmo pilantra de sempre, só pra reclamar com ainda mais autoridade no bar da esquina. O brasileiro não só desistiu da política, como desistiu de ter vergonha na cara.











Saúde: fila do hospital? Normal. Esperar 14 horas sentado numa cadeira dura? Normal. Ser tratado como gado? Normalíssimo. E todo mundo aceita como quem aceita mau tempo: “fazer o quê?”. O brasileiro já desistiu de exigir o mínimo, e virou cliente fiel do caos.











Sonhos: aqui a desistência atinge nível olímpico. O cara tem talento, mas prefere guardar pra si porque “no Brasil não dá futuro”. A menina escreve bem, mas nunca mostra nada porque “ninguém vai ligar”. Somos um país inteiro de gênios aposentados antes da estreia.












Justiça social: desigualdade pornográfica, corrupção em escala industrial, violência de sobra. E a reação nacional? Um coro uníssono: “ah, Deus tá vendo.” Parabéns, você desistiu até de resolver na Terra e terceirizou a luta pro além.

















A real é que o brasileiro não é resiliente, é conformado. Aguenta tudo calado, como quem acha bonito ser saco de pancada. A gente chama isso de “força”, mas na prática é só desistência com glitter.

No fundo, a frase correta não é “o brasileiro nunca desiste”. O bordão certo, honesto, nu e cru seria outro:

“O brasileiro nunca desiste… de desistir.”

Mas calma, não é pra ficar triste. Afinal, desistir também cansa. E, cá entre nós, se der muito trabalho mudar, a gente sempre pode… desistir de novo.

Leia também: GOLPES MAIS COMUNS EM TURISTAS ESTRANGEIROS NO BRASIL

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

GRUPO SÉRGIO, ANSCENSÃO E QUEDA












Imagine São Paulo nos anos 1970: fast-foods ainda eram novidade, a cidade fervilhava com jovens buscando diversão acessível e famílias aproveitando bons momentos juntas. Nesse cenário surgiu uma ideia simples, mas genial — e com um toque ousado: pagar apenas um terço do valor de uma pizza e comer à vontade, quantas fatias aguentasse. Era o princípio do revolucionário rodízio de pizzas. A mente por trás dessa proposta foi Sérgio Ricardo Della Crocci, empresário que inaugurou a primeira unidade no bairro do Pari, em 1976, batizando seu negócio com seu próprio nome 

O sucesso foi instantâneo. Em apenas dois anos, o “Grupo Sérgio” já contava com cinco unidades espalhadas por São Paulo. As filas viraram rotina e a rede chegou a atender 15 mil clientes por semana, consumindo 3,5 toneladas de massa e 25 toneladas de mussarela em cada uma das unidades 

Algumas dessas pizzarias eram verdadeiros “transatlânticos culinários”: enormes salões que acomodavam até mil pessoas — como a que funcionava próxima à estação Belém, na Radial Leste. Sábados à noite eram disputados, cenas de grupos apostando quem comia mais fatias eram comuns. O que realmente fazia sucesso não era tanto a sofisticação da pizza — que era simples, massa fina, coberturas básicas — mas o clima de festa, o riso rolando solto, aquela sensação de liberdade e fartura.


 










Por mais de dez anos, o Grupo Sérgio reinou absoluto no circuito de fast-food paulistano. Mas tudo que é novo, com o tempo, perde seu brilho. A partir da metade dos anos 1980, começou a surgir forte concorrência: grandes redes de fast-food chegaram com investimento pesado, marketing moderno e um visual mais padronizado — e foi então que o público começou a se dispersar 

Em uma tentativa de sobrevivência, o Grupo Sérgio incorporou bufês ao modelo, tentando se adaptar aos novos hábitos de consumo. Mas a reinvenção não foi suficiente. A rede não resistiu ao final da década de 1990 e fechou todas as portas definitivamente 

Dizem muitos que a rede teve até 20 pizzarias na cidade, espalhadas por bairros como Belenzinho e Praça da República, e que seu cardápio ia além da pizza, incluindo esfihas, quibes e outras delícias da culinária árabe — sem dúvida, antecipando tendências e influências que hoje vemos em redes como o Habib’s.














Alguns chegaram a especular que várias unidades do Grupo Sérgio foram incorporadas por redes que surgiram depois, como o Habib’s, ou transformadas em casas da Esfiha Chic — mas isso parte mais de boato nostálgico do que de confirmação oficial 

O Grupo Sérgio deixou para trás muito mais do que um sabor específico. Ele foi o pioneiro do rodízio de pizzas como experiência de consumo — uma marca registrada no imaginário dos paulistanos daquele tempo. Mesmo com pizzas simples, transformou refeições em festa, fez da comida acessível um convite ao convívio e à diversão.

Sua queda, lenta, acompanhou outras transformações do mercado: mudança nos hábitos, surgimento de redes mais modernas, novos formatos de entretenimento e consumo. Fechou as portas, mas não o coração das lembranças. 

Leia também: MEU PET MORREU E AGORA?


sexta-feira, 15 de agosto de 2025

4 PROFISSÕES DE NÍVEL TÉCNICO MAIS PROCURADAS NO MERCADO ATUAL (AGOSTO/2025)

















O mercado de trabalho brasileiro oferece diversas oportunidades para profissionais de nível técnico, que desempenham funções essenciais em setores estratégicos como saúde, segurança, logística e construção civil. Essas profissões, além de demandarem conhecimento especializado, são fundamentais para o bom funcionamento de empresas, instituições e obras em todo o país. Cada área apresenta suas próprias particularidades, exigências e possibilidades de crescimento, e a remuneração pode variar de acordo com a região, experiência e benefícios adicionais previstos por lei ou por acordos coletivos, como adicionais de insalubridade, periculosidade e bônus por produtividade. Neste texto, exploraremos de forma aprofundada as funções, responsabilidades, médias salariais e perspectivas de carreira de quatro profissões técnicas muito demandadas no Brasil: Técnico em Enfermagem, Técnico em Segurança do Trabalho, Técnico em Logística e Técnico em Edificações.














1. Técnico em Enfermagem

Formação e Atribuições

Exige curso técnico de aproximadamente 2 anos, reconhecido pelo MEC, e registro no COREN para atuar legalmente.

Atua sob supervisão de enfermeiros na assistência direta ao paciente: administração de medicamentos, curativos, coletas, higiene, primeiros socorros e monitoramento. O foco é a assistência especializada, não o diagnóstico médico 

Média Salarial (2025)

Salário médio nacional: R$ 2.443,77/mês para jornada de 38h semanais, com piso de R$ 2.377,03 e teto de R$ 4.170,03. Há grande variação por estado: Maior teto por estado: São Paulo (R$ 3.680,79), Santa Catarina (R$ 3.338,35) 

Média de mercado (Vagas.com): R$ 1.822,00 — pode refletir perfis autônomos ou diferentes fontes 

Destaques Regionais

Estados como Bahia, Pernambuco e Maranhão têm salários médios abaixo de R$ 1.500, enquanto São Paulo, Distrito Federal e Santa Catarina se aproximam ou superam R$ 2.000 











2. Técnico em Segurança do Trabalho

Formação e Atribuições:

Exige curso técnico de pelo menos 1.200 horas, reconhecido pelo MEC, e registro no SIRPWEB.

Atua na identificação e prevenção de riscos ocupacionais (físicos, químicos, biológicos, ergonômicos), elaboração de pareceres, inspeções, participação em SIPAT, CIPAA, investigação de acidentes, mapeamento de riscos, treinamento e relatórios à gestão.

Média Salarial (2025)

Salário médio nacional: R$ 3.747,72/mês para jornada de 43h, com piso de R$ 3.645,37 e teto de R$ 6.386,97 

Dados por nível e porte de empresa (São Paulo):

Nível I (até 4 anos): R$ 3.874,24;

Nível II (4–6 anos): R$ 5.171,76;

Nível III (acima de 6 anos): R$ 6.686,42. Em grandes empresas, o teto chega a R$ 7.972,95 

Faixa inicial entre R$ 2.500 e R$ 3.500, chegando a mais de R$ 6.000 com experiência ou em setores como indústria, construção, petroquímica ou saúde 

Relato de profissionais (em redes sociais) indicam salário-base de R$ 3.424,55, com adicionais, resultando em R$ 4.809,20 líquido 

Dados do Glassdoor estimam média salarial nacional em R$ 4.133, variando entre R$ 3.200 e R$ 5.380 












3. Técnico em Logística (Analista de Logística – Nível Médio)

Formação e Atribuições:

Curso técnico na área (nível médio) reconhecido pelo MEC.

Atua no planejamento, controle e execução da cadeia logística: recebimento, armazenagem, distribuição, transporte, controle de estoques, indicadores, documentação e uso de sistemas ERP ou similares 

Média Salarial (2025)

Salário médio nacional: R$ 2.113,38/mês (43h semanais), com piso de R$ 2.055,66 e teto de R$ 3.366,80 

Dados por nível em SP:

Nível I (até 4 anos): R$ 1.840,51;

Nível II (4–6 anos): R$ 2.456,26;

Nível III (acima de 6 anos): R$ 3.174,03. Em grandes empresas, profissionais experientes podem chegar a R$ 3.796,10 















4. Técnico em Edificações

Formação e Atribuições:

Curso técnico (nível médio), com base legal (Lei nº 5.524/1968 e Decreto nº 90.922/1985). Atua elaborando desenhos técnicos, orçamentos físicos e financeiros, cronogramas, dimensionamento de equipes, detalhamento estrutural, ensaios em campo e controle de qualidade em obras.

Média Salarial (2025)

Salário médio nacional: R$ 3.492,94/mês (43h), com piso de R$ 3.397,54 e teto de R$ 6.596,31.

Dados do mercado (Glassdoor): Faixa comum entre R$ 3.000–4.000/mês; salários variam conforme região e portfólio profissional. 


Exemplos de remuneração anual reportados por usuários:

R$ 50 mil/ano (~R$ 4.167/mês) em Macaé;

R$ 55 mil (~R$ 4.583/mês) em São Paulo para 10–14 anos de experiência 


Cada uma dessas profissões técnicas tem demandas específicas e oportunidades distintas:

Enfermagem: essencial na área da saúde. Piso legal elevado (R$ 3.325) mas média salarial CLT menor, indicando variação por localidade e carga horária.

Segurança do Trabalho: com bom retorno salarial, especialmente com experiência, especializações ou em setores regulados.

Logística: boa porta de entrada com potencial de crescimento conforme experiência em grandes corporações.

Edificações: remuneração sólida e potencial de projeção salarial com prática e atuação em regiões de mercado mais aquecido.













1. Salários por Cidade ou Estado

São Paulo: Capital x Interior

Média salarial em São Paulo (capital):

Segundo o Indeed, técnico de enfermagem ganha R$ 3.042/mês, acima da média nacional (atualizado em julho de 2025). 

Glassdoor indica que o salário base está entre R$ 3.000 e R$ 4.000, com remuneração total (incluindo adicionais) estimada em cerca de R$ 3.450. Outra fonte do Glassdoor aponta média próxima de R$ 2.900, com dados até dezembro de 2024. 


Interior de São Paulo:

Cidades como Santo André registram média salarial de R$ 3.379/mês, enquanto Campinas está em torno de R$ 2.537, São José dos Campos R$ 2.365 

Salarios.com (SP): piso R$ 2.775, média R$ 2.853, mediana R$ 2.746 e teto salarial R$ 4.573 .Portal Salario.






















Outras Regiões do Brasil

Salarios.com (nacional) mostra média em SP de R$ 2.436, em comparação com RJ (R$ 1.839), MG (R$ 1.677) e Nordeste abaixo dos R$ 1.500 

Quero Bolsa destaca médias mais elevadas em especialidades, como Técnico em Enfermagem do Trabalho (R$ 5.513), psiquiátrica (R$ 5.089), UTI (R$ 3.766) 

Capital SP: R$ 2.900–4.000 (base)

Interior SP: R$ 2.500–3.400

Outros Estados: RS e DF acima; Nordeste/MG mais baixo.


2. Benefícios Adicionais

Insalubridade e Adicional Noturno. O adicional de insalubridade pode alcançar até 40% do salário base, dependendo da exposição a riscos biológicos, como em hospitais e centros cirúrgicos. 

O trabalho noturno (22h–5h) tem adicional de 20% a 35% sobre a hora trabalhada 

Exemplo concreto: técnicos de enfermagem em hospital universitário em Porto Alegre têm direito a insalubridade em grau máximo, reconhecido judicialmente.














Outros Benefícios

Vale-transporte, vale-alimentação e plano de saúde são comuns em muitas instituições, especialmente no setor privado.

No setor público, adicionais como insalubridade, quinquênios, gratificação por formação etc., podem gerar rendimentos significativamente maiores.

Em um caso no Reddit, um agente comunitário de saúde (cargo semelhante) recebeu além do salário base R$ 5.081 em insalubridade, gratificações e quinquênio, resultando em salário efetivo de R$ 4.476 + R$ 975 em cartão alimentação 


Setor Público x Privado

Um comentário no Reddit destaca a discrepância:

"Concursos valem muito mais que redes privadas – minha mãe, técnica em enfermagem concursada, ganha R$ 4.500; no particular, R$ 1.800." 


3. Perspectivas de Carreira e Especializações Técnicas

Setores Valorizados

Área de Saúde Trabalhista, UTI, Psiquiatria, Estratégia de Saúde da Família são altamente valorizadas, com ganhos médios acima de R$ 5 mil 

Especializações podem acelerar a valorização salarial e abrir caminhos em hospitais privados e institutos especializados.


Transição para Graduação

Muitos técnicos utilizam o diploma como porta de entrada para a graduação; há relatos de elevada empregabilidade entre recém-formados . "Consegue emprego fácil, especialmente se fizer especialização depois... vagas para técnico têm e sobra." 


Outros Caminhos de Crescimento

CONCURSOS PÚBLICOS oferecem estabilidade e remuneração superior, como visto em cidades do Nordeste e capital do Recife com salários de até R$ 8 mil. Especializações técnicas contínuas podem abrir portas em áreas como instrumentação cirúrgica, saúde do trabalhador, enfermagem psiquiátrica e UTI.

terça-feira, 12 de agosto de 2025

GOLPES MAIS COMUNS CONTRA TURISTAS ESTRANGEIROS NO BRASIL







































O Brasil é um país de belezas naturais, cultura vibrante e povo acolhedor. No entanto, assim como em qualquer destino turístico do mundo, há indivíduos que se aproveitam da vulnerabilidade de visitantes para aplicar golpes. Turistas estrangeiros costumam ser alvos preferenciais porque, além de estarem em território desconhecido, muitas vezes carregam dinheiro vivo, não dominam o idioma e não conhecem as práticas locais.




















A seguir, conheça os principais golpes praticados em cidades turísticas brasileiras e entenda como funcionam para evitar prejuízos e dores de cabeça.


1. Golpe do táxi com taxímetro adulterado ou “passeio prolongado”

Como funciona: o taxista usa um taxímetro fraudado ou, percebendo que o passageiro não conhece o trajeto, dá voltas desnecessárias para aumentar a corrida.

Onde é mais comum: aeroportos, rodoviárias, pontos próximos a hotéis e áreas turísticas.

Como evitar: utilize aplicativos de transporte conhecidos, combine o valor antes da corrida ou verifique previamente o trajeto no GPS do celular.












2. Troco errado proposital

Como funciona: o vendedor, percebendo que o turista não domina bem o real, devolve troco incorreto ou troca notas de maior valor por menores alegando que o cliente entregou a quantia errada.

Onde é mais comum: feiras, barracas de praia, táxis pagos em dinheiro, mercados locais.

Como evitar: conte o dinheiro antes de entregar, confira o troco no ato e, se possível, pague com valores próximos ao total da compra.














3. Produtos falsificados vendidos como artesanato ou grife

Como funciona: itens industrializados baratos são vendidos como artesanato local ou peças de marca, com preço superfaturado.

Onde é mais comum: feiras turísticas, lojas de lembranças, camelôs.

Como evitar: compre em lojas e cooperativas reconhecidas, pesquise preços e peça nota fiscal.









4. Comida ou bebida adulterada na praia ou bares

Como funciona: cobrança de valores muito acima do normal ou inclusão de itens não consumidos na conta; em casos mais graves, bebidas podem ser adulteradas para deixar a vítima vulnerável.

Onde é mais comum: quiosques de praia, bares lotados em regiões turísticas.

Como evitar: consulte o cardápio e preços antes de pedir, confira a conta detalhadamente e, em relação a bebidas, mantenha-as sempre à vista.



















5. Assalto simulado com “ajuda” forçada

Como funciona: alguém se oferece insistentemente para ajudar a carregar malas, indicar caminho ou tirar foto, e depois exige pagamento ou subtrai objetos enquanto distrai a vítima.

Onde é mais comum: aeroportos, rodoviárias, pontos turísticos movimentados.

Como evitar: recuse educadamente ajuda não solicitada, mantenha seus pertences sempre à mão e, se precisar de informação, procure um agente oficial ou local de atendimento turístico.















6. Golpe da “nota falsa”

Como funciona: a vítima recebe troco com notas falsas, que depois não poderão ser usadas.

Onde é mais comum: comércio de rua, táxis pagos em dinheiro, vendedores ambulantes.

Como evitar: aprenda a identificar as marcas de segurança do real e prefira pagamentos digitais ou com cartão.






















7. Falso guia turístico

Como funciona: pessoa se apresenta como guia credenciado, oferece passeios a preços atrativos, mas leva a locais inseguros, cobra taxas extras ou simplesmente desaparece após receber o pagamento antecipado.

Onde é mais comum: áreas de grande fluxo turístico, saídas de hotéis, rodoviárias.

Como evitar: contrate guias registrados no Cadastur (plataforma oficial do Ministério do Turismo) e pague somente via canais seguros.










8. Golpe da “festa exclusiva” ou “show especial”

Como funciona: promotores abordam turistas com ingressos caros para festas ou shows “imperdíveis”, que na verdade não acontecem ou são eventos simples vendidos como de luxo.

Onde é mais comum: praias, ruas movimentadas à noite, pontos turísticos famosos.

Como evitar: compre ingressos apenas em pontos oficiais ou sites confiáveis, desconfie de ofertas muito insistentes e preços altos sem garantias claras.



















9. Roubo por distração em aglomerações

Como funciona: enquanto alguém distrai o turista (com conversa, esbarrão ou derramando algo), outro aproveita para furtar carteira, celular ou bolsa.

Onde é mais comum: blocos de carnaval, festas de rua, mercados populares e transportes públicos lotados.

Como evitar: mantenha objetos de valor em bolsas fechadas junto ao corpo, evite ostentar joias e celulares em locais de risco e fique atento ao redor.














10. Golpe de aluguel falso

Como funciona: anúncios de casas ou apartamentos de temporada que não existem ou não estão disponíveis; o turista paga adiantado e descobre o golpe ao chegar.

Onde é mais comum: plataformas de aluguel de curta temporada, redes sociais e grupos de viagem.

Como evitar: use sites reconhecidos, verifique avaliações e histórico do anfitrião, e nunca pague fora da plataforma oficial.





















11. Golpe do “Boa Noite Cinderela”

Como funciona: a vítima recebe uma bebida ou comida adulterada com drogas que causam sonolência profunda ou inconsciência. Assim, criminosos roubam pertences ou, em casos mais graves, cometem agressões físicas.

Onde é mais comum: bares, boates, festas, encontros marcados via aplicativos.

Como evitar:

Nunca aceite bebidas de estranhos.

Mantenha sua bebida sempre ao alcance e sob seu olhar.

Evite deixar copos abertos e sem supervisão.

Prefira comprar a bebida diretamente no balcão e recebê-la fechada.

Ao sentir qualquer sintoma estranho após ingerir algo, procure ajuda imediata.











Outras dicas de segurança

Não saia para passear com correntes e relógios caros.

Utilize bolsas pequenas, e no caso de bolsas com alsa, mantenha sempre a bolsa na frente do corpo

Evite ficar utilizando o telefone celular em locais públicos, procure sempre um lugar seguro para utilizar o aparelho.

Ande somente com o necessário

















O Brasil oferece experiências únicas, mas estar atento é essencial para aproveitar a viagem sem contratempos. Golpistas se aproveitam de distração, desconhecimento e boa-fé dos turistas — brasileiros e estrangeiros. Ao adotar medidas preventivas simples, como pesquisar preços, contratar serviços credenciados e desconfiar de ofertas muito vantajosas, você reduz consideravelmente o risco de cair em armadilhas.

Viajar com segurança é estar preparado — e isso não significa viver com medo, mas sim aproveitar cada momento com atenção e responsabilidade.

Leia também: O MEL: UM TESOURO NATURAL CHEIO DE SABOR E SAÚDE

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

GUIA PRÁTICO PARA SEPULTAR O SEU PET ( PRIMEIRAS 3 HORAS )





















Ações imediatas (primeiras 1–3 horas)

Confirme o óbito — se possível peça ao veterinário para confirmar (pessoalmente ou por orientação telefônica).

Permaneça calmo(a) — respire fundo, chame alguém de confiança se quiser companhia.

Decida se leva o corpo à clínica agora — muitas clínicas oferecem remoção/cremação. Se quiser, chame a clínica que costuma atender seu pet.
















Preservação temporária do corpo

Não deixe exposto ao sol. Coloque em local fresco e sombreado.

Envolva com tecido limpo (toalha ou lençol) e, se possível, coloque dentro de um saco plástico resistente para evitar vazamentos.

Se for esperar algumas horas, coloque bolsas de gelo (sem contato direto) ao redor para manter mais fresco; evite congelar sem orientação veterinária.

Use luvas ao manusear e lave bem as mãos após manuseio; desinfete superfícies que tenham sido tocadas.


Contatar profissionais (dentro de 24 horas)

Ligue para a clínica veterinária — peça orientações e pergunte se fazem transporte/coleta.

Texto/roteiro rápido: “Olá, aqui é [seu nome]. Meu [cachorro/gato], [nome], faleceu agora. Vocês podem confirmar/ajudar com retirada ou indicação de cremação/sepultamento?”

Pergunte sobre: retirada/remoção, cremação (individual ou coletiva), cemitério de animais, custos, prazo e documentação.

Se preferir, agende retirada — muitas empresas especializadas buscam no domicílio ou a clínica faz esse serviço.

Opções de destino (prós e contras)

Cremação coletiva — mais barata; não retorna as cinzas.

Cremação individual — você recebe as cinzas (urna) — ideal se quer guardar/plantar/guardar em memorial.

Cemitério para animais — local para visita, túmulo e manutenção.

Enterro em casa — só se permitido pela prefeitura/legislação local; verifique antes.

Doação para pesquisa — algumas faculdades veterinárias aceitam com autorização do tutor.

Se considerar enterro em casa — passos e cautelas. Verifique a legislação municipal antes de qualquer coisa. Em muitas cidades há restrições.

Escolha local afastado de poços, rios e foco de água.



Cave com profundidade mínima de 1 m; ideal 1,5 m (para evitar escavação por animais e odores).

Use um caixão simples ou envoltório resistente e biodegradável; compacte bem a terra.

Não descarte o corpo no lixo público. Isso é perigoso e, em muitos lugares, ilegal.


O que perguntar ao serviço de cremação/sepultamento (checklist de perguntas)

Vocês fazem retirada em domicílio? Em quanto tempo? Qual o custo?

É cremação individual ou coletiva? Há retorno das cinzas? Em quanto tempo?

Como o corpo será transportado/embalado? Vocês fornecem urna/caixão?

Há certificado/declaração de óbito? Emitem nota fiscal/recibo?

Quais são as opções de urnas e preços? Há possibilidade de cerimônia?

Que documentação o serviço precisa de mim?


Higiene e segurança

Use luvas descartáveis ao manusear; descarte adequadamente.

Lave mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos.

Desinfete superfícies com soluções usualmente seguras (por exemplo, água sanitária diluída — siga instruções do produto).

Se houve contato com fluidos, troque roupas e lave-as separadamente.


Apoio emocional e memorial

É normal sentir tristeza, culpa, raiva — permita-se o luto.

Memoriais simples: urna com cinzas, plantar uma árvore no lugar do enterro, álbum de fotos, carta ao pet, doação em nome dele a uma ONG.

Fale com amigos/família que entendam seu apego; não guarde tudo pra você.

Se a dor estiver muito intensa ou persistente, considere apoio de um terapeuta ou grupo de apoio ao luto (há grupos específicos para perda de animais).
















Comunicação com família e redes (modelos rápidos)

Mensagem curta para amigos/família: “Com tristeza quero avisar que o [nome] faleceu hoje. Obrigado(a) por todo carinho. Ainda estamos definindo o que faremos com as despedidas.”

Post para redes: “Hoje nos despedimos do [nome]. Agradeço a todos que nos acompanharam. Em breve informo sobre a cerimônia/urnas.”


Checklist rápido:

Confirmar óbito com veterinário

Guardar corpo em local fresco / envolver em tecido e saco resistente

Ligar para clínica/serviço de cremação/sepultamento (anotar respostas)

Agendar retirada ou levar ao local escolhido

Verificar documentação e pedir recibos/nota fiscal

Decidir memorial (urna, enterro, plantar árvore)

Cuidar de emoções; conversar com alguém de confiança

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MEU PET MORREU, E AGORA, O QUE FAZER?
















Quando um animal de estimação morre, há algumas opções respeitosas e seguras para lidar com o corpo, que variam conforme a cidade e a legislação local. Segue um resumo das possibilidades mais comuns:

1. Contatar um veterinário. 

A clínica ou hospital veterinário pode orientar sobre o destino adequado do corpo. Muitos oferecem serviço de remoção e encaminham para cremação ou enterro regulamentado.




















2. Cremação

Coletiva: o corpo é cremado junto com outros animais; normalmente não há devolução das cinzas.

Individual: apenas o seu pet é cremado, e você recebe as cinzas em urna, caixa ou outro recipiente.

Empresas especializadas podem buscar o corpo na sua casa ou na clínica.


3. Sepultamento em cemitério de animais

Existem cemitérios pet em várias cidades. Eles oferecem jazigos, sepulturas e serviços de manutenção.

É uma opção para quem deseja um local físico para visitas.
















4. Enterro em casa (com ressalvas)

Em alguns municípios brasileiros não é permitido enterrar o pet no quintal devido a risco sanitário e à legislação ambiental.

Onde é permitido, recomenda-se:

Escolher um local longe de poços ou fontes de água.

Enterrar em profundidade mínima de 1,5 metro.

Usar cal virgem sobre o corpo para ajudar na decomposição e evitar odores.



















5. Doação para pesquisa (opção menos comum)

Algumas universidades de medicina veterinária aceitam corpos para estudos anatômicos e treinamento, desde que autorizado pelo tutor.

                                                      Importante:


O corpo de um pet não deve ser jogado no lixo comum ou deixado em terrenos baldios — além de ser ilegal, é perigoso para a saúde pública.

Sempre verifique as regras municipais e busque serviços que atuem de forma ética e legal.




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