AW-609685338 FORSALE

quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

QUANDO SURGIU A PRIMEIRA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL DO MUNDO?












A primeira inteligência artificial (IA) como campo de estudo foi oficialmente criada em 1956, durante a Conferência de Dartmouth, nos Estados Unidos. Esse evento é considerado o marco inicial da IA.

O termo "inteligência artificial" foi cunhado por John McCarthy, um dos organizadores da conferência, ao lado de Marvin Minsky, Claude Shannon e Allen Newell. Eles acreditavam que era possível ensinar máquinas a "pensar" ou simular a inteligência humana.

Alguns marcos importantes logo após isso:

- 1951–1952: Christopher Strachey cria um programa de xadrez primitivo.

- 1956: Na conferência de Dartmouth, nasceu a IA como campo acadêmico.









- 1958: John McCarthy desenvolve a linguagem de programação LISP, que se torna base para muitos sistemas de IA.

- 1966: Surge o ELIZA, um dos primeiros "chatbots", criado por Joseph Weizenbaum no MIT. Ele simulava uma psicoterapeuta e foi um dos primeiros programas a interagir em linguagem natural.

Então, embora a ideia exista há muito tempo, a IA como conhecemos hoje começou a tomar forma na segunda metade do século 20.

Quem foi Eliza?















ELIZA foi um dos primeiros chatbots da história, criado entre 1964 e 1966 por Joseph Weizenbaum, no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts). Ela simulava uma psicoterapeuta rogeriana, usando perguntas vagas e reformulações simples das falas do usuário para manter a conversa.

Como funcionava?

ELIZA usava scripts programados com padrões de palavras-chave. Quando o usuário digitava algo, o programa procurava termos específicos e respondia com frases pré-formatadas. Exemplo:

- Usuário: "Estou triste."  

- ELIZA: "Por que você está triste?"

Ela não “entendia” o que o usuário dizia — apenas aplicava regras linguísticas simples para dar a ilusão de compreensão.

Por que foi importante?




















- Foi uma revolução para a época, pois mostrou que computadores podiam simular diálogo humano básico.

- Muitos usuários acreditavam que ELIZA realmente entendia seus sentimentos, o que surpreendeu até seu criador.

- É considerada precursora dos chatbots modernos e um marco na história da inteligência artificial e processamento de linguagem natural.

Hoje, ELIZA é vista como um exemplo clássico de como respostas simples e bem estruturadas podem parecer “inteligentes”, mesmo sem real compreensão.

Leia também: ASSISTIR TV ONLINE GRÁTIS

QUAL É O REGIME POLÍTICO DE SINGAPURA?














Singapura é um país curioso e único em diversos aspectos — inclusive no seu regime político. Embora seja oficialmente uma República Parlamentarista, com eleições regulares e instituições organizadas segundo os princípios democráticos, na prática, o sistema político de Singapura é frequentemente descrito como uma democracia controlada ou democracia autoritária, devido ao forte controle do governo sobre diversos aspectos da vida pública e à hegemonia quase absoluta de um único partido político desde sua independência.


Estrutura formal do regime

A estrutura política de Singapura é baseada no modelo parlamentarista britânico, herança do período colonial. O país tem:

- Presidente da República, eleito por voto popular (desde 1991), com função majoritariamente cerimonial, embora tenha alguns poderes de veto em questões fiscais e de nomeações importantes.

- Parlamento unicameral, cujos membros são eleitos por voto direto a cada 5 anos.









- Primeiro-Ministro, que é o chefe de governo e o cargo mais poderoso do país. Ele é nomeado pelo presidente, geralmente o líder do partido majoritário no Parlamento.

- Um sistema judicial independente na estrutura, mas que tem sido alvo de críticas em casos relacionados à liberdade de expressão e ações contra opositores políticos.













O domínio do PAP

Desde sua independência em 1965, Singapura é governada pelo Partido da Ação Popular (People’s Action Party – PAP), fundado por Lee Kuan Yew, o pai da Singapura moderna. Lee governou o país de 1959 a 1990 e é amplamente creditado por transformar uma cidade portuária pobre em uma das economias mais desenvolvidas do mundo. Porém, sua liderança sempre foi marcada por um estilo autoritário, com pouco espaço para oposição real.

Mesmo após sua saída do poder, o PAP continuou dominando as eleições. Até hoje, o partido mantém uma maioria esmagadora no Parlamento. Embora Singapura tenha eleições livres, com direito ao voto universal, a liberdade política é altamente regulada. Leis rigorosas limitam protestos públicos, críticas ao governo e campanhas oposicionistas. A imprensa local é fortemente controlada, e os partidos opositores frequentemente enfrentam processos judiciais que podem resultar em multas ou até perda de elegibilidade para cargos públicos.

O governo defende essas medidas como necessárias para garantir estabilidade social, crescimento econômico e paz racial em um país pequeno, multirracial e com poucos recursos naturais. E de fato, Singapura é constantemente classificada como um dos países menos corruptos do mundo, com altíssimos níveis de segurança e educação.


Um modelo alternativo













O regime político de Singapura levanta debates sobre o que deve ser considerado uma "democracia verdadeira". Apesar das críticas, muitos cidadãos expressam satisfação com o modelo atual, argumentando que ele oferece eficiência, meritocracia, segurança e qualidade de vida.

Assim, Singapura representa um caso raro: um país rico, desenvolvido e extremamente organizado, sob um regime híbrido entre democracia formal e controle autoritário, que desafia modelos ocidentais tradicionais de governança.









O regime político de Singapura é, oficialmente, uma república parlamentarista democrática, mas na prática funciona como uma democracia com forte controle estatal e domínio partidário. É um exemplo de como o autoritarismo pode coexistir com estabilidade, eficiência e crescimento — ainda que às custas de uma liberdade política mais restrita.

Leia também: O PIOR EMPREGO DO MUNDO

quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

OS 10 PIORES PREFEITOS DE SÃO PAULO



Ser prefeito de São Paulo não é tarefa para amadores. A capital paulista é praticamente um país: tem mais de 12 milhões de habitantes, trânsito que testa a paciência de qualquer santo e uma desigualdade que escancara o contraste entre luxo e miséria. Governar essa cidade exige pulso firme, estratégia e empatia — e, convenhamos, nem todos que passaram pelo comando do Viaduto do Chá deram conta do recado.

Alguns prefeitos deixaram legados de progresso, mas outros... deixaram o paulistano com saudade do que não foi feito. Nesta lista, sem papas na língua, reunimos os 10 piores prefeitos de São Paulo, levando em conta escândalos, má gestão, promessas não cumpridas e saídas desastrosas.


1. Paulo Maluf (1993–1996) — Partido Progressista (PP)



Maluf é sinônimo de obras faraônicas e escândalos bilionários. Apesar de ter deixado construções emblemáticas, como avenidas e túneis, sua gestão foi marcada por denúncias de corrupção e superfaturamento. O bordão “rouba, mas faz” virou símbolo de uma era em que o cidadão se acostumou com o desvio de dinheiro público.

Observação: Paulo Maluf tinha tudo para não aparecer nesta lista, pois ele era um visionário, fez muitas obras importantes, como por exemplo o piscinão do Pacaembú, que acabou com o problema de enchentes que havia na região, dentre muitas outras obras importantes. Ele trouxe evolução para São Paulo, mas infelizmente, tudo que ele fazia para São Paulo, sempre havia denúncias de maracutais, superfaturamento nas obras e corrupção


2. Ademar de Barros (1957–1961) — Partido Social Progressista (PSP)











Um dos prefeitos mais controversos da história. Ademar é lembrado pela frase “rouba, mas faz” — símbolo de um tempo em que corrupção era vista como “parte do jogo”. Fez obras importantes, mas o custo para os cofres públicos e a ética administrativa foi altíssimo.


3. Celso Pitta (1997–2000) — Partido Progressista Brasileiro (PPB)










Sucessor e pupilo político de Maluf, Pitta afundou a cidade em crises financeiras e denúncias de corrupção. Sua administração ficou marcada por má gestão de contratos, escândalos na merenda e obras abandonadas. Terminou o mandato com a popularidade despencando e a cidade em colapso administrativo. 

Celso Pitta foi prefeito de São Paulo de 1 de janeiro de 1997 a 31 de dezembro de 2000. Durante a sua  gestão, ele foi brevemente afastado do cargo por 18 dias em maio de 2000, mas retornou após uma reversão da decisão judicial.

Curiosidades: Paulo Maluf foi "padrinho político" de Celso Pitta, e ele usava como bordão nas propagandas eleitorais a frase: "Se o Pitta não for um bom Prefeito, nunca mais votem em mim!" Celso Pitta não foi um bom prefeito e após isso, começou a decadência política de Paulo Maluf.


4. João Doria (2017–2018) — Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB)




















Prometeu ser o gestor “não político”, mas acabou se tornando o oposto. Abandonou o cargo em apenas um ano e três meses para concorrer ao governo do Estado, deixando a cidade sem continuidade. Apesar de avanços pontuais em zeladoria, a percepção foi de que Doria usou São Paulo como trampolim político — o que irritou boa parte do eleitorado.


5. José Serra (2005–2006) — Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB)











Serra até começou bem, com foco em transporte e saúde, mas abandonou o cargo em apenas 15 meses para disputar o governo estadual. Sua saída precoce deixou a cidade sem continuidade e reforçou a percepção de que a prefeitura era apenas um trampolim político para ambições maiores.


6. Fernando Haddad (2013–2016) — Partido dos Trabalhadores (PT)













Autoritário e soberbo, Haddad tentou aplicar políticas urbanas modernas, como ciclovias e corredores de ônibus, mas pecou na execução. O paulistano viu faixas mal planejadas, congestionamentos e uma cidade desorganizada. O que marcou na sua gestão foi o aumento da passagem do ônibus, que gerou revolta, resultando em manifestações populares todo final de tarde, causando o caos, mas mesmo assim, ele não queria voltar atrás, mas através da intervenção de Geraldo Alckmin, governador de SP na época, o valor da passagem voltou ao antigo valor. Outra atitude polêmica, foi diminuir a velocidade de todas as vias Marginais para 50 KM. Sua gestão também enfrentou a pior crise econômica desde os anos 80, o que minou o apoio popular.


7. Luiza Erundina (1989–1992) — Partido dos Trabalhadores (PT)












Primeira mulher a comandar São Paulo, Erundina teve coragem, mas faltaram condições. Com um Congresso hostil e orçamento apertado, seus projetos sociais esbarraram em má gestão e conflitos políticos. Foi um governo de boas intenções que não virou resultados práticos.


8. Jânio Quadros (1986–1988) — Partido Trabalhista Brasileiro (PTB)














O mesmo político excêntrico que renunciou à Presidência do Brasil voltou à prefeitura com promessas de moralizar o poder. No entanto, seu governo foi marcado por improvisos, decisões confusas e brigas com a imprensa. O populismo teatral de Jânio funcionava em palanque, mas não na gestão cotidiana da cidade.


9. Gilberto Kassab (2009–2012) — Democratas (DEM), depois Partido Social Democrático (PSD)













Kassab assumiu após Serra e tentou dar continuidade ao projeto tucano. Conseguiu avanços em limpeza urbana e zeladoria, mas enfrentou críticas por falta de planejamento de longo prazo e lentidão em obras estruturais. No fim, São Paulo parecia parada no tempo — sem caos, mas também sem progresso.


10. Mário Covas (1983–1985) — Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB)










Covas é respeitado pela trajetória política, mas sua gestão municipal enfrentou forte crise econômica e dificuldades de articulação política. As grandes promessas de transformação urbana não saíram do papel, e o paulistano ficou com a sensação de estagnação.











Escolher os piores prefeitos de São Paulo é tarefa polêmica — afinal, cada época teve seus próprios desafios. Mas há um padrão claro: gestões marcadas por escândalos, descuido com o dinheiro público, promessas não cumpridas e mandatos interrompidos.

São Paulo é gigante demais para experimentos e projetos pessoais. Quando um prefeito falha, quem paga o preço é o cidadão — preso no trânsito, sem segurança, sem moradia e sem esperança de que a cidade volte a funcionar como deveria.

Leia também: A HISTÓRIA DO HAMBURGUER AMERICANO

Publicidade

Publicidade

Postagens populares