A primeira inteligência artificial (IA) como campo de estudo foi oficialmente criada em 1956, durante a Conferência de Dartmouth, nos Estados Unidos. Esse evento é considerado o marco inicial da IA.
O termo "inteligência artificial" foi cunhado por John McCarthy, um dos organizadores da conferência, ao lado de Marvin Minsky, Claude Shannon e Allen Newell. Eles acreditavam que era possível ensinar máquinas a "pensar" ou simular a inteligência humana.
Alguns marcos importantes logo após isso:
- 1951–1952: Christopher Strachey cria um programa de xadrez primitivo.
- 1956: Na conferência de Dartmouth, nasceu a IA como campo acadêmico.
- 1958: John McCarthy desenvolve a linguagem de programação LISP, que se torna base para muitos sistemas de IA.
- 1966: Surge o ELIZA, um dos primeiros "chatbots", criado por Joseph Weizenbaum no MIT. Ele simulava uma psicoterapeuta e foi um dos primeiros programas a interagir em linguagem natural.
Então, embora a ideia exista há muito tempo, a IA como conhecemos hoje começou a tomar forma na segunda metade do século 20.
Quem foi Eliza?
ELIZA foi um dos primeiros chatbots da história, criado entre 1964 e 1966 por Joseph Weizenbaum, no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts). Ela simulava uma psicoterapeuta rogeriana, usando perguntas vagas e reformulações simples das falas do usuário para manter a conversa.
Como funcionava?
ELIZA usava scripts programados com padrões de palavras-chave. Quando o usuário digitava algo, o programa procurava termos específicos e respondia com frases pré-formatadas. Exemplo:
- Usuário: "Estou triste."
- ELIZA: "Por que você está triste?"
Ela não “entendia” o que o usuário dizia — apenas aplicava regras linguísticas simples para dar a ilusão de compreensão.
Por que foi importante?
- Foi uma revolução para a época, pois mostrou que computadores podiam simular diálogo humano básico.
- Muitos usuários acreditavam que ELIZA realmente entendia seus sentimentos, o que surpreendeu até seu criador.
- É considerada precursora dos chatbots modernos e um marco na história da inteligência artificial e processamento de linguagem natural.
Hoje, ELIZA é vista como um exemplo clássico de como respostas simples e bem estruturadas podem parecer “inteligentes”, mesmo sem real compreensão.
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