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sábado, 7 de fevereiro de 2015

VANDALISMO NAS CRECHES, UMA REALIDADE SEM FIM!

É rotineiro pessoas entrarem geralmente na calada da noite nos CEI não para furtar ( Que é inconcebível), mas sim para vandalizar a escola, destruindo tudo que vêem pela frente, deixando uma terrível cena de total caos, e trazendo aos servidores revolta; revolta de entrar na escola e se deparar com vidros quebrados, portas arrombadas, pó de extintor espalhado por todas as salas, colchonetes rasgados, alimentos, como por exemplo: carnes, legumes, ovos, margarina, macarrão, biscoito, todos inutilizados, esparramados pelo chão, geralmente regados a urina e fezes humana. Outro sentimento é o de tristeza, pois para quem já vivenciou a situação, sempre faz a mesma pergunta: "pra que fazer isso?"
A vontade da maioria dos servidores é o de cancelar o atendimento, mas o CEI tem que se virar como pode, com o mínimo de condições para atender a comunidade, mas não pode deixar de atender, a não ser, que não tenha condição mesmo. Essa prioridade no atendimento, impede que a escola seja preservada para perícia da Polícia Técnico Cientifica, pois a cena do crime foi alterada, dificultando a abertura de Inquérito Policial para investigar e identificar os culpados ( Que geralmente são menores de idade, e que na maioria das vezes, já foram crianças que já ficaram no CEI como alunos ). 

Você deve estar pensando, se já foram ex alunos, qual o motivo desse tipo de ação? As poucas vezes em que essas crianças foram flagradas e abordadas pela GCM ou pela Polícia Militar e perguntadas qual era o motivo de tanto vandalismo, elas responderam que era para se divertirem.
Infelizmente, esse problema está longe de se acabar, pois ele não é levado à sério pela Comunidade, que não colabora em divulgar a importância de ter um CEI na região, e pelas Autoridades, pois não existe nenhum investimento em segurança para os CEI, a prioridade sempre é para as EMEF e EMEI, sobrando ao Diretor do CEI ficar a mercê, pois não tem nenhum suporte concreto, efetivo, para ajudar a acabar de vez com o problema. Quando ocorre uma invasão na escola, é obrigatório a abertura de um Processo Administrativo de Apuração Preliminar, composto por três servidores públicos da Unidade, sendo que um deles será o Presidente da Comissão, que será obrigado a colher depoimentos, documentos, ir frequentemente da Delegacia da região, e tudo mais que o Setor Jurídico da Prefeitura solicitar para a formação do Processo Administrativo. Com a formação dessa Comissão, mais uma vez a comunidade é prejudicada, pois, algumas vezes o atendimento ao público fica precário, devido o envolvimento destes servidores no Processo. 
O Processo Administrativo é obrigatório, caso a Comissão seja inerte, e perca o prazo para elaboração desse procedimento, o presidente da Comissão é punido. 
O que é importante dizer, é que todos devem colaborar para que essa situação pelo menos se amenize, e não somente ficar fazendo Processo Administrativo em cima de Processo Administrativo, e simplesmente, ao final de tudo, punir a direção da Escola, por entenderem que a culpa é única e exclusivamente da escola, assim não está se resolvendo o problema, está  alimentando o vandalismo, pois o vândalo vai perceber que para ele não existe punição, e que nada foi feito para impedi - lo. 
Na verdade, a comunidade é a grande prejudicada, pois em algumas regiões, as filas de esperas são imensas, pais aguardam anos por uma vaga do seu filho, mas em contrapartida, a própria comunidade que precisa, destrói.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

PRIMEIROS SOCORROS, AS ESCOLAS ESTÃO PREPARADAS?

Um certo dia um Auxiliar de Educação de um CEI estava conversando com o avô de uma criança, e quando esse Auxiliar falou para ele que se chegasse atrasado, certa parte do seu salário era descontado e que se ele fosse ao médico, tinha que trazer atestado médico como qualquer empregado de uma empresa, esse avô falou assustado:

- Sério? eu nunca pensei que fosse assim, eu pensava que ninguém "pegava no pé de vocês!"

Uma vez uma criança falou para a professora:

- Prô, onde você trabalha?

A professora respondeu:

- Aqui é o meu trabalho!

A criança respondeu:

- Não prô, eu não to falando do lugar que a gente fica brincando, eu to querendo saber onde você trabalha!

No caso da criança, ainda podemos levar em consideração esse entendimento de que todos estão no CEI brincando , mas muitos pais possuem esse mesmo entendimento, e não conseguem perceber quão grande é a seriedade e responsabilidade de trabalhar num CEI, mas para que as brincadeiras e a parte pedagógica das crianças aconteça, existe uma grande logística por trás, onde todos os funcionários, sem exceção, tem um pinguinho de responsabilidade e contribuição.
Dentre as muitas responsabilidades, uma que causa um certo frio na espinha, são os Primeiros socorros, mas os CEIS, EMEIS e EMEFS têm funcionários habilitados para tais procedimentos? Alguns funcionários, principalmente os mais antigos, em algum momento da sua vida funcional fizeram um curso de Primeiros Socorros, mas o grande problema é que não existe uma reciclagem, e muitas informações acabam de apagando, causando insegurança ao funcionário, e situações como um simples "engasgo" pode se tornar a coisa mais difícil de se resolver. 
Mas por que não se faz cursos de reciclagem anualmente? 
É uma pergunta complicada de responder, pois tem Prefeito que dá importância a esse detalhe na sua gestão, mas tem Prefeito que não vê tanta importância, e nem sequer menciona sobre o assunto ao longo da sua gestão.
Mas como fazer que os Primeiros Socorros tenham o devido valor nas Escolas? Talvez o primeiro passo seria a conscientização de que escola também é coisa séria, e que cada funcionário está empenhado em garantir o bem estar da criança, assim, a comunidade cobraria de forma ordeira os governantes, para que um procedimento de extrema importância fosse ainda mais valorizado.



sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

NOVIDADE: TRANSFERÊNCIA ENTRE CEIS

Muitos pais que moravam numa determinada região do Município de São Paulo, e que por motivo de mudança de região, foi praticamente obrigado a dar desistência da vaga da sua criança que já estava matriculada e frequentando um CEI da região. O motivo dessa desistência é o de "abrir o acesso do cadastro da criança para todas as regiões, bem como para todas as escolas que fazem parte da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, sem esse procedimento, o cadastro da criança fica vinculado na última escola que ele estava matriculado, impossibilitando que as demais escolas tenham acesso ao cadastro para eventual procedimento solicitado pelos pais, inclusive a recolocação da criança na fila de espera na nova região em que a família foi morar.
Quando as secretarias dos CEIS atendem pais que mudaram de região, a primeira pergunta que eles fazem é se existe transferência entre CEIS, e diante da resposta de que não existe essa transferência, e sim, a reativação do cadastro, os pais saem tristes e impotentes diante da informação recebida.
Alguns servidores que trabalham na Secretaria Municipal de Educação entendem que não é justo uma criança que já frequentava um CEI, e os pais por nenhum motivo aparente solicitam desistência, mas depois de algum tempo se arrependem e voltam a escola para reativar o cadastro da criança, que ao ser reativado, não gera um novo número de protocolo, continuando com o antigo, que por ser mais baixo, quando voltar para a fila de espera, vai ficar a frente de todos os protocolos maiores. Para esses casos teria que ser gerado um novo protocolo e excluído o antigo. Mas nos casos de mudança de endereço, o protocolo continuaria o mesmo, pois a mudança de residência ou região, as vezes pode ser uma necessidade.
Mas em fim, a grande novidade (Extra oficial) é que está previsto para a segunda quinzena de fevereiro de 2015, a implantação da transferência entre CEIS. Mas haverá critérios a serem estabelecidos pela Secretaria Municipal de Educação



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