AW-609685338 FORSALE : VANDALISMO NAS CRECHES, UMA REALIDADE SEM FIM!

sábado, 7 de fevereiro de 2015

VANDALISMO NAS CRECHES, UMA REALIDADE SEM FIM!

É rotineiro pessoas entrarem geralmente na calada da noite nos CEI não para furtar ( Que é inconcebível), mas sim para vandalizar a escola, destruindo tudo que vêem pela frente, deixando uma terrível cena de total caos, e trazendo aos servidores revolta; revolta de entrar na escola e se deparar com vidros quebrados, portas arrombadas, pó de extintor espalhado por todas as salas, colchonetes rasgados, alimentos, como por exemplo: carnes, legumes, ovos, margarina, macarrão, biscoito, todos inutilizados, esparramados pelo chão, geralmente regados a urina e fezes humana. Outro sentimento é o de tristeza, pois para quem já vivenciou a situação, sempre faz a mesma pergunta: "pra que fazer isso?"
A vontade da maioria dos servidores é o de cancelar o atendimento, mas o CEI tem que se virar como pode, com o mínimo de condições para atender a comunidade, mas não pode deixar de atender, a não ser, que não tenha condição mesmo. Essa prioridade no atendimento, impede que a escola seja preservada para perícia da Polícia Técnico Cientifica, pois a cena do crime foi alterada, dificultando a abertura de Inquérito Policial para investigar e identificar os culpados ( Que geralmente são menores de idade, e que na maioria das vezes, já foram crianças que já ficaram no CEI como alunos ). 

Você deve estar pensando, se já foram ex alunos, qual o motivo desse tipo de ação? As poucas vezes em que essas crianças foram flagradas e abordadas pela GCM ou pela Polícia Militar e perguntadas qual era o motivo de tanto vandalismo, elas responderam que era para se divertirem.
Infelizmente, esse problema está longe de se acabar, pois ele não é levado à sério pela Comunidade, que não colabora em divulgar a importância de ter um CEI na região, e pelas Autoridades, pois não existe nenhum investimento em segurança para os CEI, a prioridade sempre é para as EMEF e EMEI, sobrando ao Diretor do CEI ficar a mercê, pois não tem nenhum suporte concreto, efetivo, para ajudar a acabar de vez com o problema. Quando ocorre uma invasão na escola, é obrigatório a abertura de um Processo Administrativo de Apuração Preliminar, composto por três servidores públicos da Unidade, sendo que um deles será o Presidente da Comissão, que será obrigado a colher depoimentos, documentos, ir frequentemente da Delegacia da região, e tudo mais que o Setor Jurídico da Prefeitura solicitar para a formação do Processo Administrativo. Com a formação dessa Comissão, mais uma vez a comunidade é prejudicada, pois, algumas vezes o atendimento ao público fica precário, devido o envolvimento destes servidores no Processo. 
O Processo Administrativo é obrigatório, caso a Comissão seja inerte, e perca o prazo para elaboração desse procedimento, o presidente da Comissão é punido. 
O que é importante dizer, é que todos devem colaborar para que essa situação pelo menos se amenize, e não somente ficar fazendo Processo Administrativo em cima de Processo Administrativo, e simplesmente, ao final de tudo, punir a direção da Escola, por entenderem que a culpa é única e exclusivamente da escola, assim não está se resolvendo o problema, está  alimentando o vandalismo, pois o vândalo vai perceber que para ele não existe punição, e que nada foi feito para impedi - lo. 
Na verdade, a comunidade é a grande prejudicada, pois em algumas regiões, as filas de esperas são imensas, pais aguardam anos por uma vaga do seu filho, mas em contrapartida, a própria comunidade que precisa, destrói.

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