Entre as décadas de 70 à 90, era comum vermos nos estádios do Brasil, torcedores assistindo o jogo com um radinho de pilha "grudado" na orelha, pois muitos achavam que era melhor para acompanhar a partida, haja vista a distância entre a arquibancada e o campo, que as vezes dificultava enxergar os lances do jogo, mas também, para sentirem mais emoção a cada jogada narrada pelo radialista Fiori Gigliotti, pois quem não se arrepiava quando ele dizia: " Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo".

Em sua longa carreira, Fiori Gigliotti narrou partidas de dez Copas do Mundo de Futebol, mas sempre dizia que o maior jogo ao qual assistiu foi o disputado entre Santos e Benfica, na final da Copa Intercontinental de 1962. Em declaração recente, contou um entrevero que teve com o então técnico da Seleção Brasileira de Futebol, Telê Santana, na Copa do Mundo de 1982. Fiori teria cobrado o treinador pelo fato de ele estar fazendo muitas concessões aos jogadores, com muitas saídas com a família e pouco treino. Telê teria respondido que o locutor já estava velho.


Recebeu mais de duzentos títulos de cidadão honorário, principalmente pelo interior de São Paulo e no fim de 2005 recebeu a "Medalha da Ordem Nacional do Mérito Futebolístico" da Federação Paulista de Futebol, o qual foi um momento muito especial na sua carreira.
Na madrugada do dia 8 de junho de 2006, ele faleceu vítima de falência múltipla dos órgãos no Hospital Alvorada com problemas de úlcera e próstata, , sendo sepultado no dia seguinte no Cemitério do Morumbi.

Por fim, Fiori Gigliotti tinha muitos fãs, dentre eles, meu pai, que gostava de ficar imitando as excepcionais narrações, onde ele gritava "gollll" e depois dizia: "Fecham-se as cortinas, fim de jogo!"
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Um comentário:
Postagem muito boa!!!!
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