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sexta-feira, 14 de outubro de 2016

CONHEÇA A TAILÂNDIA

A Tailândia, cujo nome significa “terra dos homens livres”, era chamada de Sião, mas a atual nomenclatura foi estabelecida em 1939. Seu território, localizado no sudeste asiático, limita-se a oeste e noroeste com Mianmar, ao sul com a Malásia, a sudeste com Camboja e ao norte e a leste com Laos, além de ser banhado pelo Mar da China Meridional e pelo Mar de Andaman.

A maioria dos habitantes vive em áreas rurais (66%) e desempenha atividades agrícolas, sobretudo nas regiões das bacias hidrográficas dos rios Chao Phraya e Mekong, que proporcionam água para o cultivo de arroz. As montanhas tailandesas abrigam diversas tribos, com destaque para a Pa Dong, onde as mulheres usam colares de metal que esticam o pescoço, sendo conhecidas como “mulheres-girafas”. O budismo é a religião com o maior número de adeptos (83%), e a Tailândia possui diversos templos budistas, que atraem milhares de turistas.

O país viveu um rápido desenvolvimento econômico durante a década de 1980. Os Tigres Asiáticos (Cingapura, Hong Kong, Coreia do Sul e Taiwan), além do Japão e dos Estados Unidos, realizaram investimentos para a industrialização tailandesa. Nesse sentido, foram instaladas indústrias tradicionais, como têxteis, calçados, alimentos, brinquedos e produtos eletrônicos. Produzindo sob encomenda e utilizando mão de obra barata, a lucratividade das empresas foi altíssima. Com esse crescimento econômico rápido, a Tailândia entrou para o grupo dos “Novos Tigres Asiáticos”.

Apesar de conseguir reduzir de forma significativa a mortalidade infantil (atualmente é de 7 óbitos a cada mil nascidos vivos), a Tailândia apresenta problemas na área da saúde. A AIDS está em constante expansão, e já se tornou um grande problema de saúde pública. Esse fato se deve, principalmente, ao aumento da prostituição, impulsionada pelo grande número de turistas que visitam o país.


A FAMOSA BANCKOC

Banckoc , a capital e maior cidade da Tailândia  seno o centro político, comercial, industrial e cultural do país. Com uma população estimada em 15 milhões de habitantes, Banckoc é um misto das etnias predominantes da Ásia; e apesar de ser habitada por tailandeses, chineses e malasios, a segunda língua mais falada  depois do idioma Tai é o Inglês.
Bangkok - Tailândia

O TRÂNSITO

O trânsito em Banckoc é bastante movimentado e muitas vezes se torna caótico, mas o visitante não fica perdido, pois há placas de sinalização em toda parte. Uma ótima opção é contratar o serviço de táxi da cidade ou  agências turísticas que disponibilizam de Van equipada com ár condicionado para enfrentar o excessivo calor ( em torno de 27º à  40º ) da cidade de Banckoc. Os táxis são super práticos e acessíveis no preçoe o serviço de Van com guia é bem recomendável e inclusive algumas agências tem guias que falam Português e Espanhol. Outro excelente serviço de transporte em Banckoc é o Skytrem. Ambiente limpo, comarr condicionado, e o que é melhor ; o preço é muito acessível e você pode perambular por toda Banckoc através deste transporte.
Táxis coloridos no trânsito em Banckoc - Tailândia

TURISMO

Resultado de imagem para campo dos elefantes bangkokO “Templo do Tigre” é outro local muito apreciado, onde homens e tigres convivem pacificamente; e o ” Campo de elefantes ‘ é uma atração alegre e divertida, onde o turista pode participar do banho com elefantes.
Templo do Tigre - Banckoc

Ayutthaya é uma cidade histórica, que restou só as ruínas mas que encanta ao visitante. O Mercado do Trem“, também chamado de Mercado da Morte, ( à 70 km de Banckoc), é o único lugar no mundo em que o trem passa em meio a uma feira com dezenas de barracas de frutas e diversos produtos. Para visitar  estes locais há várias opções de transporte que podem ser desde os barcos pelo Rio Chao Oprahya, ônibus, ou vans das Agências de Turismo.
Ayutthaya  -  Tailândia

RELIGIÃO

A religião sempre fez parte do dia a dia dos tailandeses. Não é a toa que cerca de 95% da população é praticante do budismo Theravada, que é a religião oficial do país. Ele tem como base os ensinamentos do Buda, que é conhecido também como “c” ou “nee Siddhartha Gautama”.

O budismo é considerado não só uma religião, mas também uma filosofia. Nele estão mescladas várias outras crenças espirituais que surgiram do hindu séculos atrás. Na maioria das casas tailandesas e nos templos há a chamada "casa dos espíritos” do lado de fora, que são lugares onde se colocam as oferendas para afastar os males e pedir benção.
casa dos espiritos tailandia

MERCADO DE RUA

E para provar as deliciosas iguarias da cozinha tailandesa, nada melhor do que perambular pelos mercados de rua. Na Tailândia, come-se bem e por baixo preço nestes lugares, mas também existem muitos restaurantes sofisticados onde a comida é vendida pelo mesmo preço dos  melhores restaurantes europeus.
Mercado de rua em Banckoc - Tailândia

VIDA NOTURNA

Os tailandeses costumam beber todos os dias e não apenas nos finais de semana. Ao final da tarde é hora de se reunir com amigos, e um dos locais mais procurados é  Khao San Road,  a rua mais famosa de Bangkok. Aqui tudo acontece, e você encontra de tudo para comprar, e até relaxar com as massagens realizadas ao ar livre, tudo por preços irrisórios. Uma massagem em geral custa em torno de 3 a 4 dólares, e é possível degustar comida típica por menos de 3 dólares. À noite a San Road é bem agitada, com música bem excessiva. Quem não curte muito movimento é bom procurar hotéis longe da Khao San Road.
Khao San Road - Banckoc

Na cidade, uma boa parte do comércio é movimentado pelos canais; onde os barcos são o meio de transporte mais utilizado. No mercado flutuante, é possível comprar deste a alimentação  preparada às margens do rio, à peças em artesanatos local. O mais famoso mercado flutuante,  o “Damnoen Saduak está localizado à 100 km de Banckoc.
Damnoen Saduak - Mercado flutuante  - Tailândia

A FESTA DO REI

A Festa do Rei em dezembro é um evento que atrai muitos turistas à capital, que  fica tomada pela multidão. As ruas de Banckoc são todas decoradas, e à noite é realizado um show de luzes que forma um espetáculo muito lindo. Na tailândia a Monarquia atual é muito apreciada pelo povo porque garantiu o equilíbrio político e social no país que sofreu mudanças radicais devido a seu crescente processo de industrialização e  abertura ao turismo internacional. O Rei Bhumibol Adulyadej ” foi o monarca que ficou há mais tempo no poder em todo o mundo ( 70 anos ). Ele morreu no dia 13 de outubro de 2016, aos 88 anos, e causou grande comoção a população Tailandesa.
Festa do Rei - Banckoc / Tailândia

GASTRONOMIA TAILANDESA

A comida tailandesa é celebrada internacionalmente por ser ao mesmo tempo salgada, doce, ácida e apimentada. Capim-limão, leite de côco, coentro, tamarindo e galanga (um parente do gengibre) são ingredientes bastante usados, além de umas pimentas que fazem suar só de pensar!
Chiang Mai
Koh Phi Phi Don

COMIDA DE RUA

Na Tailândia, comida de rua não é churros, pipoca ou cachorro-quente. É comum para o tailandês comprar o café da manhã, o almoço e o jantar nas muitas barracas que existem por toda parte, e levar a comida para casa ou para o trabalho.
Comida de rua em Bo Sang
Barracas em Bangkok

Khao pad é um arroz que costuma ser salteado com frango (khao pad gai) ou porco (khao pad moo) e não costuma ser muito condimentado.
Khao pad gai

Nos restaurantes, os tailandeses não pedem pratos individuais. A refeição é como num domingo em casa: vários pratos são divididos entre todos à mesa.
Não existe muita diferença entre entradas e pratos principais. As comidas vão sendo servidas quando prontas. Sopas não são tomadas antes, mas no meio da refeição. E os tailandeses comem de colher – não só as sopas, mas os outros pratos também.
Uma mesa tailandesa

10 CURIOSIDADES SOBRE A TAILÂNDIA

Não existe muita diferença entre o café da manhã, almoço ou jantar. Não há regras, o café pode ser e é tradicionalmente peixe ou frango frito com arroz.

- Tirar os sapatos para entrar em basicamente todos os lugares até mesmo lojas e restaurantes é muito importante.

- Se você for para Tailândia é melhor aprender a dirigir uma Scooter. É o principal meio de transporte do país, rápido fácil e barato. É só alugar.

 - Algumas pessoas mais velhas realmente comem insetos como se fossem snaks.

- ‘Same same but different’ é a principal expressão da Tailândia e é só chegar aqui para perceber que realmente é verdade, tudo é igual mas de alguma forma diferente.

 - Os Tuk Tuks são como táxis, mas todos abertos, correm sem amor nenhum a vida e estão sempre tentando tirar mais dinheiro da gente.

Peça comidas sempre sem pimenta e elas já vão ser bem apimentadas.
- Eles têm muito amor e respeito ao rei, não ouse falar mal dele ou você pode ser preso. Eles também têm um hino para o rei que é tocado diariamente em ruas, escolas e todo lugar em torno das 8 da manhã ou 4 da tarde e você não pode andar ( isso mesmo! Se todos pararem do nada ao seu redor essa é a música, pare também.)
- Os Tailandeses são muito religiosos e seguem o budismo. Existem sempre festivais e eles estão sempre rezando e entregando oferendas e incenso aos templos.
- A Tailândia é incrível e acredito que se possa descobrir curiosidades aqui todos os dias. Como uma amiga minha disse a Ásia no geral te ensina a se amar de uma maneira muito gentil.

DADOS SOBRE A TAILÂNDIA
Extensão territorial: 513.115 km².
Localização: Ásia.
Capital: Bangcoc.
Clima: Tropical com chuvas de monção.
Governo: Monarquia.
Divisão administrativa: 76 províncias.
Idiomas: Tai (oficial), chinês, malaio.
Religiões: Budismo 83,2%, islamismo 9,1%, cristianismo 1,7%, outras 3,9%, sem religião e ateísmo 2,1%.
População: 67.764.033 habitantes. (Homens: 33.327.947; Mulheres: 34.436.086).
Composição: Tailandeses 75%, chineses 14%, malaios, cambojanos e outros 11%.
Densidade demográfica: 132 hab/km².
Taxa média anual de crescimento populacional: 0,6%.
População residente em área urbana: 33,59%.
População residente em área rural: 66,41%.
População subnutrida: 17%.
Esperança de vida ao nascer: 70 anos.
Domicílios com acesso a água potável: 98%.
Domicílios com acesso a rede sanitária: 96%.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,654 (médio).
Moeda: Baht.
Produto Interno Bruto (PIB): 260,7 bilhões de dólares.
PIB per capita: 3.841 dólares.
Relações exteriores: Apec, Asean, Banco Mundial, FMI, OMC, ONU.

Créditos: Brasil Escola, aiesec.blog, viajenaviagem, viajarpelomundo, calcathai, G1, 





terça-feira, 11 de outubro de 2016

EU QUERO UM CEI PERTO DA MINHA CASA!

"Não vou querer a vaga, pois é muito longe da minha casa!" Essa é uma frase ouvida com frequência quando a escola liga para os pais efetivarem a matrícula da criança, e devido a isso, muitos pais desistem da vaga, reativam o protocolo optando pelo CEI ESPECIFICO, mas é importante ressaltar que essa opção tem uma vantagem, que é o da criança concorrer para uma única escola, e a desvantagem é a de demorar para ser chamada, ou nunca ser chamada na escola que desejada. A distância é um dos maiores empecilhos para os pais, e o sonho de ter uma escola ao lado da casa de cada aluno é praticamente impossível de ser realizado, restando somente a distribuição das crianças nas várias escolas do setor pertencente onde moram.

Qual é o critério utilizado para calcular a distância?
Pelo endereço dos pais, o próprio sistema faz esse cálculo, que tem que ser de no máximo 2 quilômetros.


*A imagem abaixo é a tela que aparece com a inclusão do endereço


Ao finalizar o cadastro da criança, o próprio sistema já inclui as escolas compatíveis com o endereço informado, conforme o exemplo abaixo:


O recomendável é que se os pais façam a matricula, e com o tempo vão se adequando com a situação, mas caso isso não seja realmente possível, a opção CEI ESPECÍFICO será o recurso, mas lembre-se que essa opção possui os seus prós e contras.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

UMA VISITA NA COZINHA DO MC DONALD"S

Perguntar para alguém que ama cozinhar se quer visitar uma cozinha profissional é a mesma coisa que perguntar a uma criança se ela quer doce. Ainda mais se se trata das cozinhas do McDonald’s, desde sempre cercadas por mitos e lendas urbanas. Aproveitando a iniciativa Portas Abertas, entrei à paisana(e não como jornalista) na cozinha da rede de fast food em duas unidades de Curitiba nesta terça-feira (27).
As tentativas na verdade foram três, mas na primeira das lojas, na Avenida Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, dei com a cara na porta. O gerente me informou que, como estava recebendo uma consultoria e fazendo a limpeza da cozinha – apesar do restaurante estar aberto há quase 20 minutos – não poderia me dar a devida atenção. Me convidou a voltar depois das 14 horas. Ponto negativo.
Me dirigi então à unidade que fica na Avenida Souza Naves, preparada para não entrar novamente. Desta vez foi diferente e tive permissão para entrar. Coloquei uma rede para cobrir os cabelos e aprendi sobre a higienização e sanitização das mãos, coisa que segundo o gerente, é feita de uma em uma hora.
Ele me explicou sobre cada estação de trabalho. Aprendi que quanto mais congeladas as batatas e mais quente o óleo (elas são fritas a 160 graus C), mais crocantes elas ficam. Elas também têm vida útil, aliás como todos os produtos da rede. As batatas “duram” sete minutos. Depois, são descartadas. Mas, é difícil de acontecer porque elas não param de sair.
Os pães – no momento há oito variedades – passam por uma “tostadeira” para que eles criem uma crostinha caramelizada, não permitindo que fiquem encharcados com catchup e mostarda. Na ilha de condimentação, há várias cumbuquinhas com os ingredientes (como pepino e queijo) para montagem dos sanduíches. Os ingredientes também têm validade – de duas horas.
Há ainda um pequeno cartaz com os itens que compõem cada um deles para manter o padrão na hora da montagem. As carnes são fritas ou passadas na chapa e aguardam a preparação numa espécie de estufa com vapor para mantê-las aquecidas, sem deixá-las secas.

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A chamada ilha de condimentação: ingredientes tem validade de duas horas, depois são descartados. Foto: Priscila Bueno/Gazeta do Povo.

Há um setor totalmente mecanizado para preparação de bebidas. Para misturar o xarope do refrigerante à água, aprendi que a água tem que estar muito gelada para ajudar na carbonatação (a formação de bolhas de gás carbônico). O cheiro de Coca Cola é fragrante. A água passar por dois filtros: uma para tirar as impurezas e outro, o cloro.
Me foram mostradas ainda as câmaras frias, mas a entrada não é permitida: uma delas, a refrigerada, estava marcando 1,2 graus C e a outra, para as carnes, 22 graus C negativos. Entrar lá, apenas com roupa especial. Há também um estoque seco – onde ficam brindes, copos, etc.
A visita ainda incluiu uma explicação sobre a refeição dos funcionários, que comem PF – arroz, feijão, carne e acompanhamentos – e não mais lanches (poucos sabem, mas os clientes também podem pedir o prato feito). Há uma bancada específica para o break, com as comidinhas, além de frutas como banana e maçã. Perto dali, uma salinha para a pausa, com direito à TV e internet. A visita foi completa e demorou quase meia hora.
Por último, me dirigi ao que achei que seria mais difícil de entrar: a unidade do Shopping Estação e no horário de almoço (cerca de 13h15). O gerente também permitiu a entrada, com direito novamente à “charmosa” rede nos cabelos e à nova explicação sobre a limpeza das mãos. O gel sanitizante que eles passam, conforme me foi explicado, forma uma película nas mãos dos funcionários, minimizando qualquer contaminação. Ele me acompanhou explicando sobre o funcionamento de toda a cozinha. A visita foi um pouco mais rápida que a anterior, cerca de 15 minutos, mas deu um panorama sobre o funcionamento da rede. Nas duas lojas, os gerentes ainda tiraram fotos para registrar a visita.

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O adesivo que chama para a visita em uma das lojas. Foto: Priscila Bueno

A rede de fast food está incentivando a visita à cozinha para apresentar os processos de qualidade na preparação dos alimentos, além de acabar com alguns mitos, através do programa Portas Abertas.
Pesquisas realizadas ao final das visitas aos restaurantes McDonald’s da América Latina mostraram que oito entre dez clientes não sabiam que a carne dos hambúrgueres é 100% bovina e sete entre dez clientes não conheciam o processo de lavagem das mãos implementado pelos funcionários.
Segundo a rede, as visitas ultrapassaram a marca de 2 milhões. No Brasil, os clientes podem visitar a cozinha de um dos mais de 850 restaurantes localizados em todo o país sempre e não somente em dias marcados.

por 

terça-feira, 27 de setembro de 2016

SAIBA COMO É O DIA DE UM CONDENADO A MORTE

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1. Dia de condenado
Depois de receber a pena de morte, enquanto apela da decisão, o preso vive no "corredor da morte". Mas não existe corredor: o espaço é composto por celas e uma área com televisão, mesa e chuveiro. E ele pode ficar fora do quarto entre 7:00 e 23:00.

2. Distraídos da morte
A espera pela injeção letal pode demorar anos, mesmo depois da condenação final. Por isso, o preso tem à disposição uma série de atividades. Ele pode trabalhar na cantina ou na lavanderia da prisão, fazer exercícios físicos e participar de cultos religiosos.

3. Sem contato
Durante essa espera, os condenados recebem visitas, mas nunca têm contato direto, tudo acontece atrás de um vidro. Também falam com o advogado, afinal, ainda há esperança: por ano, uma média de cinco americanos são libertados enquanto vivem no "corredor".

4. A última cama
Quando as apelações acabam e a data da execução é marcada, o condenado é levado à "área de vigília". Um espaço com poucas celas, onde ele passará a última semana de sua vida. O preso fica o dia inteiro trancado, vigiado por dois guardas. Só sai para tomar banho ou para consultar padres, advogados e psicólogos.

5. A última refeição
Muito próximo da execução, com autorização do diretor da prisão, o preso pode conversar com a família frente a frente. Depois, na única mesa do ambiente, ele faz a última refeição. Esse espaço fica a uma porta de distância da câmara de execução.

6. As últimas palavras
Se a data não for adiada, o condenado é amarrado em uma maca e recebe um cateter em cada braço. Ele faz uma declaração e essas últimas palavras são registradas. Depois, vai para a câmara, onde testemunhas - familiares do preso e da vítima, convidados e jornalistas - assistem à execução.

OS NÚMEROS DO CORREDOR

- 676 pessoas foram executadas em 2011*

- 63 países condenaram pessoas à morte em 2011

- 18 750 pessoas esperavam no corredor em 2011

Os países que mais mataram**

- + 1 000 - China

- 360 - Irã

- 82 - Arábia Saudita

Entre as acusações, estão: adultério (Irã), roubo (Quênia), blasfêmia (Paquistão) e bruxaria (Arábia Saudita).

- 43 pessoas executadas em 2011 nos Estados Unidos, país que mais mata na América.

- Cheeseburger com batata frita é a última refeição mais pedida.

Métodos mais populares em 2011

Injeção - China e Estados Unidos
Decapitação - Arábia Saudita
Enforcamento - Afeganistão e Irã
Fuzilamento - Somália e Vietnã

* Sem contar as execuções na China./** Todos os valores são estimativas.

Fontes Prisão Central da Carolina do Norte, Anistia Internacional, Death Penalty Information Center e Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

TEMPLO PARA RATOS E COMEDORES DE CADÁVERES: VEJA POR QUE A ÍNDIA É ÚNICA

É impossível se sentir indiferente durante uma viagem à Índia. Trata-se do tipo de país onde se aplica perfeitamente a frase "ou você ama ou você odeia". 
Neste território de aspectos extremos, tudo acontece com intensidade: desde o movimento das caóticas ruas superlotadas até os fervorosos rituais realizados diariamente, em todos os cantos, pelos fiéis das mais diferentes confissões religiosas.
E, no meio desta rotina frenética, o turista se depara com imagens que dificilmente veria em outra nação, indo de animais adorados como divindades a homens hindus que comem carne humana.
Abaixo, veja algumas razões pelas quais a Índia pode ser considerada como o país mais original do mundo. Se um dia você quiser visitar a nação asiática, prepare-se: suas caminhadas cruzarão com cenas jamais vistas na sua vida (ou em qualquer outro lugar da Terra).

Tevapapras/Creative Commons
Tevapapras/Creative Commons

Cremação ao ar livre

Não é lenda: cadáveres são cremados diariamente ao ar livre às margens do rio Ganges. Os hindus acreditam que o fogo ajuda a alma a se libertar dos restos mortais dos falecidos e, ao terem suas cinzas jogadas neste curso d'água, eles aumentarão suas chances de se libertar do ciclo de reencarnações aos quais os seres vivos estariam condenados. Turistas podem se aproximar e observar o ritual de perto. A parte do Ganges que banha Varanasi, uma das mais sagradas cidades do hinduísmo, é um dos lugares mais almejados para a cremação dos hindus. Não é só na Índia, porém, que são realizadas cremações ao ar livre. Isso também acontece, por exemplo, no Nepal, que tem uma grande população hinduísta.
Rajesh Kumar Singh/AP
Rajesh Kumar Singh/AP

Sala de espera da morte

E não é só ver corpos sendo consumidos pelo fogo ao ar livre que pode surpreender o turista na Índia. Atrás da "ghat" (escadaria que leva ao Ganges) onde os corpos são cremados, há uma espécie de favela recheada de velhinhos vindos de todas as partes da Índia, muitos deles de aspecto doentio e com uma missão: esperar pela morte. É possível vê-los dentro de casebres ou sentados sobre ruelas de terra. O objetivo de cada um deles é falecer perto do Ganges, ser cremado às suas margens e ter suas cinzas jogadas no rio, para realizar o ciclo descrito acima.
Rajesh Kumar Singh/AP
Rajesh Kumar Singh/AP

Bebendo água sagrada (e poluída)

Há uma história, não comprovada, mas muito comentada no mundo dos viajantes, de que mais da metade dos turistas que visita a Índia terá problemas de intoxicação alimentar pelo menos uma vez durante a jornada. E não deve ser exagero: este repórter, que esteve no país por dois meses, ficou seriamente doente algumas vezes por lá e conheceu muita gente que passou pela mesma situação (e isso, provavelmente, por comer uma saladinha não muito bem lavada em algum restaurante). Por isso, é chocante ver fiéis bebendo as águas do Ganges durante o lindo ritual hindu realizado diariamente em Varanasi antes do amanhecer. Os hindus acreditam que as águas do Ganges purificam a alma e muitos a bebem. O problema é que a parte do Ganges que banha Varanasi é extremamente poluída, com esgoto, restos mortais humanos e até cadáveres de vacas sagradas sendo jogados no local todos os dias. "Este rio é tão sagrado que não nos faz mal", dirão muitos hindus se questionados se não têm medo de ingerir a água do Ganges
Peter McCBride/National Geographic Creative
Peter McCBride/National Geographic Creative

Vacas sagradas (e miseráveis)

Uma das contradições mais fascinantes da Índia é a situação das vacas. O animal é respeitadíssimo pelo hinduísmo, que o vê, entre outras qualidades, como uma fonte de alimento (principalmente o leite, mas não a carne) que foi vital para a sobrevivência de muitas comunidades camponesas que se estabeleceram no subcontinente indiano no passado. Mas, mesmo tendo este alto status na cultura indiana, é normal ver vacas em situação de miséria nas cidades do país: magras, sujas e comendo lixo (e isso inclui pedaços de jornal e de cartolina). Ao mesmo tempo, não é raro ver o trânsito parar no momento em que uma vaca está atravessando uma rua em alguma metrópole indiana.
Fulvio Spada/Creative Commons
Fulvio Spada/Creative Commons

Veneração a ratos

O cristianismo adora a plácida imagem da Virgem Maria e o corpo dilacerado de Jesus. A maioria dos muçulmanos, por sua vez, não cultua imagens. Já na Índia há um lugar frequentado por fiéis que veneram ratos. Trata-se do templo de Karni Mata, localizado na cidade de Deshnok, onde, diariamente, centenas de pessoas vão para cultuar e alimentar com leite os roedores (que circulam aos milhares pelo lugar). Reza a lenda que Karni Mata foi uma mulher hindu do século 14 que, durante uma viagem pelo deserto, viu seu enteado morrer afogado enquanto ele tentava beber água de um poço. Karni Mata é considerada uma reencarnação da deusa Durga e, durante sua vida, por causa disso, teria tido poderes sobrenaturais. Segundo os fiéis de Deshnok, ela usou esses poderes para trazer de volta à vida seu enteado, mas na forma de um rato. E também decretou que todos os seus descendentes, depois que morressem, reencarnariam como roedores. Atualmente, os frequentadores do templo de Deshnok veneram os ratos ali presentes como a prole legítima de Karni Mata. Turistas são bem-vindos no local.
Archit Ratan/Creative Commons
Archit Ratan/Creative Commons

Comedores de carne humana

Os sadhus estão entre os personagens mais interessantes e fotogênicos da Índia. Eles são os homens hindus que resolvem se desprender de todos os bens materiais e passam a viver pedindo esmolas, meditando, a rezar e estudando textos religiosos (principalmente os hinduístas). Seu objetivo é se desprender dos prazeres mundanos, transcender à condição humana e, com isso, atingir "moksha" (libertação do ciclo de reencarnações que prende os homens aos sofrimentos da Terra). Neste universo, há os "aghori", que adotam uma prática única: eles comem carne de cadáveres humanos. Eles fazem isso, entre outras razões, para provar que podem transcender de verdade à condição do homem, mostrando que nada do que é material pode afetá-los.
Saurabh Das/AP
Saurabh Das/AP

Festival para 120 milhões

Devotos hindus tomam banho ritualístico na confluência dos rios sagrados hindus Ganges, Yamuna e Saraswati, no festival do Maha Kumbh Mela, em Allahabad, na Índia. As peregrinações que levam o nome de Kumbh Mela são consideradas as maiores reuniões religiosas do planeta, mobilizando até 120 milhões de pessoas, que se juntam nos cursos de água mais sagrados do país em uma cerimônia de purificação da alma. Um dos principais personagens dessas celebrações são os sadhus nagas, homens que fazem a peregrinação nus com o corpo coberto por cinzas.
AP Photo/Mukhtar Khan
AP Photo/Mukhtar Khan

Um romântico lugar bélico

Outra contradição indiana: uma de suas regiões mais românticas é, ao mesmo tempo, uma de suas regiões mais tensas. É a Caxemira, uma área de maioria muçulmana no extremo norte do país que é reivindicada pelo Paquistão e por grupos independentistas. Esta disputa já gerou diversos conflitos armados na região, o que acaba por esconder o que a área tem de melhor: lindas regiões montanhosas, extensos rios, uma população majoritariamente amigável com turistas e românticos hotéis que operam sobre casinhas flutuantes nos lagos da área. O principal deles é o lago Dal, onde é possível passear de "shikara" (uma linda embarcação local) e comprar flores de barqueiros durante o tour aquático. Mas é preciso checar a situação da segurança na Caxemira antes de ir pra lá.
Getty Images
Getty Images

A Índia, porém, é mais do que isso

Além de ser palco para situações chocantes, a Índia não é um país onde acontecem apenas eventos exóticos. O país também está recheado de atrações turísticas mais "tradicionais", como o esplêndido Taj Mahal (visto ao pôr do sol na foto acima), as lindas mesquitas de Nova Delhi, o ambiente cosmopolita de Mumbai, as praias baladeiras de Goa e as cidades coloridas do deserto do Rajastão. Mas, sim, é um território caótico que requer energia para ser explorado. Brasileiros precisam de visto para entrar na Índia. Informe-se com o serviço consular do país sobre quais são as exigências para conseguir a autorização de entrada. Mais informações sobre visto: www.portalconsular.mre.gov.br
Créditos: Marcel Vincenti
Colaboração para o UOL

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