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quarta-feira, 14 de setembro de 2016

ELEIÇÕES: PRESTE ATENÇÃO EM QUEM VOCÊ VAI VOTAR!

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Você já discutiu com o "simples mortal" atendente de um hospital, para reclamar da falta de médicos ou da demora no atendimento, ou pelo menos já viu isso acontecer? Você já discutiu com o "mortal" atendente da escola pelo fato de não ter vaga para a sua criança, ou pelo menos já viu isso acontecer? Parece brincadeira, mas todos os serviços, sem exceção, estão uma porcaria, e nós eleitores não podemos ser enganados com aqueles depoimentos de pessoas que são pagas para falar que tudo está lindo e maravilhoso, prestem atenção, pois tem muita gente mentindo descaradamente, prometendo coisa que não fez quando teve a oportunidade, outros estão prometendo coisas absurdas, impossíveis, ou até mesmo que nem cabe a prefeitura.
Refresque a sua memória verificando se os partidos que representam os atuais candidatos a Prefeitura fizeram algo de bom para a sua cidade, e coloquem no papel se vale a pena confiar e dar o seu voto. 
Toda eleição tem a nova velha promessa de melhoras no transporte público, e sem precisar aumentar a tarifa, mas a primeira coisa que se faz é aumentar o valor da tarifa, mas sem aumentar a qualidade, não esqueça que isso sempre acontece.
Na área da saúde também são feitas promessas que são verdadeiros devaneios, por exemplo, como o pobre vai fazer uma consulta médica de madrugada num hospital particular conveniado com a Prefeitura? vão pagar o UBER também? E a contratação de zilhões de servidores para a saúde que estão prometendo? você vai acreditar novamente? Caso acredite novamente, você vai ouvir do candidato eleito a seguinte frase: " Eu peguei a Prefeitura quebrada pela gestão anterior, e por isso não vai dar para contratar"!
Na área de educação, lembre-se que o atual governo estadual, não deu a mínima para a educação, quis fechar escolas, não quis dar merenda nas Etecs, e paga um salário de fome para os professores, é confiável colocar o mesmo partido na Prefeitura? Cada gestão que passa pela Prefeitura, sempre deixa a sua marca negativa na Educação, sem valorizar os funcionários com reajustes de salários dignos, sendo necessário sempre ter alguma paralisação por parte dos professores, toda vez é a mesma coisa!
Preste atenção! senão o ano que vem, você vai pagar novas taxas, vai ter o mesmo buraco ( e novos buracos também ) na sua rua, vai ter a mesma porcaria de transporte público, a mesma porcaria de saúde pública e a mesma porcaria dos demais serviços públicos, cuidado com as promessas!
O que passa na mente dos políticos ( e dos querem ser políticos ), é que somos todos idiotas, prova disso, é um monte de gente sem competência alguma para ser um vereador, e tenta nos ganhar com gracinhas, apelidos ou com promessas que nem estão ao alcance de um vereador.
Lembrem - se de todos os escândalos e roubalheira que ocorreram e que ocorrem em Brasília, vai confiar nos partidos políticos envolvidos, vai confiar a eles o governo da sua cidade?
Povo brasileiro, é hora de acordar, nada está bom, está difícil encontrar alguém que realmente ame a cidade, pois só encontramos fanáticos políticos que matam ou morrem para somente dar status ao seu partido político.
O bom seria se houvesse uma reforma política, onde nenhum político seria remunerado pelo Estado, e a sua única vantagem seria a licença remunerada do seu emprego público ou privado, até o final do seu mandato, ai eu queria ver quem realmente ama a sua cidade/ País.
Lembre-se, a culpa da educação, saúde, transporte e outros serviços públicos estarem uma porcaria, não é do simples e mortal atendente, não adianta querer descontar nele, mas a culpa é sua, pois é você  que coloca gente incompetente para cuidar da cidade.
Vamos acordar Brasil!!!!

terça-feira, 13 de setembro de 2016

ELEIÇÕES: SAIBA O QUE OS CANDIDATOS PODEM E QUE NÃO PODEM FAZER.

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Head - Pode candidato (Foto: Editoria de Arte / G1)


Distribuir folhetos, adesivos e impressos, independentemente de autorização, sempre sob responsabilidade do partido, da coligação ou do candidato (o material gráfico deve conter CNPJ ou CPF do responsável pela confecção, quem a contratou e a tiragem);
>> Usar bandeiras portáteis em vias públicas, desde que não atrapalhem o trânsito de pessoas e veículos;
>> Colar propaganda eleitoral no para-brisa traseiro do carro em adesivo microperfurado; em outras posições do veículo também permitido usar adesivos, desde que não ultrapassem a dimensão de 50 cm x 40 cm.
>> Usar alto-falantes, amplificadores, carros de som e minitrios entre 8h e 22h, desde que estejam a, no mínimo, 200 metros de distância de repartições públicas, hospitais, escolas, bibliotecas, igrejas e teatros;
>> Realizar comícios entre 8h e 24h, inclusive com uso de trios elétricos em local fixo, que poderão tocar somente jingle de campanha e discursos políticos;
>> Fixar propaganda em papel ou adesivo com tamanho de até meio metro quadrado em bens particulares, desde que com autorização espontânea e gratuita do proprietário;
>> Pagar por até 10 anúncios em jornal ou revista, em tamanho limitado e em datas diversas, desde que informe, na própria publicidade, o valor pago pela inserção;
>> Fazer propaganda na internet, desde que gratuita e publicada em site oficial do candidato, do partido ou da coligação hospedados no Brasil ou em blogs e redes sociais;
>> Enviar mensagens eletrônicas, desde que disponibilizem opção para descadastramento do destinatário, que deverá ser feito em até 48 horas.
Head - Não pode candidatos (Foto: Editoria de Arte / G1)






>> Fixar propaganda em bens públicos, postes, placas de trânsito, outdoors, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus, árvores, inclusive com pichação, tinta, placas, faixas, cavaletes e bonecos;
>> Jogar ou autorizar o derrame de propaganda no local de votação ou nas vias próximas, mesmo na véspera da eleição;
>> Fazer showmício com apresentação de artistas, mesmo sem remuneração; cantores, atores ou apresentadores que forem candidatos não poderão fazer campanha em suas atrações;
>> Fazer propaganda ou pedir votos por meio de telemarketing;
>> Confeccionar, utilizar e distribuir camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas, bens ou materiais que proporcionem vantagem ao eleitor;
>> Pagar por propaganda na internet, inclusive com impulsionamento de publicações em redes sociais ou com anúncios patrocinados nos buscadores;
>> Publicar propaganda na internet em sites de empresas ou outras pessoas jurídicas, bem como de órgãos públicos, que não estão proibidos de repassar cadastros eletrônicos a candidatos;
>> Fazer propaganda na internet, atribuindo indevidamente sua autoria a outra pessoa, candidato, partido ou coligação;
>> Agredir e atacar a honra de candidatos na internet e nas redes sociais, bem como divulgar fatos sabidamente inverídicos sobre adversários;
>> Veicular propaganda no rádio ou na TV paga e fora do horário gratuito (que ocorre entre 26 de agosto a 29 de setembro), bem como usar a propaganda para promover marca ou produto;
>> Degradar ou ridicularizar candidatos, usar montagens, trucagens, computação gráfica, desenhos animados e efeitos especiais no rádio e na TV;
>> Fazer propaganda de guerra, violência, subversão do regime, com preconceitos de raça ou classe, que instigue a desobediência à lei ou que desrespeite símbolos nacionais.
>> Usar símbolos, frases ou imagens associadas ou semelhantes às empregadas por órgão de governo, empresa pública ou estatal;
>> Inutilizar, alterar ou perturbar qualquer forma de propaganda devidamente realizada ou impedir propaganda devidamente realizada por outro candidato.
Head - Pode eleitor (Foto: Editoria de Arte / G1)






>> Participar livremente da campanha eleitoral, respeitando as regras sobre propaganda nas ruas e na internet aplicadas aos candidatos;
>> Fazer doações para candidatos ou partidos até o limite de 10% da sua renda bruta, por transferência para conta oficial ou cartão de crédito pelo site oficial da campanha;
>> Ceder uso de bens móveis ou imóveis de sua propriedade, com valor estimado de até R$ 80 mil;
>> Prestar serviços gratuitamente para a campanha;
>> Apoiar candidato com gastos de até R$ 1.064,10, com emissão de comprovante da despesa em nome do eleitor (bens e serviços entregues caracterizam doação, limitada a 10% da renda);
>> No dia da votação, é permitida só manifestação individual e silenciosa da preferência pelo partido ou candidato, com uso somente de bandeiras, broches, dísticos e adesivos;
>> Manifestar pensamento, mas sem anonimato, inclusive na internet.
Head - Não pode eleitor (Foto: Editoria de Arte / G1)






>> Trocar voto por dinheiro, material de construção, cestas básicas, atendimento médico, cirurgia, emprego ou qualquer outro favor ou bem;
>> Cobrar pela fixação de propaganda em seus bens móveis ou imóveis;
>> Dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou outra pessoa, dinheiro, dádiva ou qualquer vantagem, para obter ou dar voto, conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita;
>> Sendo servidor público, trabalhar na campanha eleitoral durante o horário de expediente;
>> Inutilizar, alterar, impedir ou perturbar meio lícito de propaganda eleitoral;
>> Degradar ou ridicularizar candidato por qualquer meio, ofendendo sua honra.
>> Fazer boca de urna no dia da eleição, ou seja, divulgar propaganda de partidos ou candidatos com alto-falantes, comícios ou carreatas, por exemplo.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

QUEM ACHA QUE JÁ TEM LOBO SOLITÁRIO NO BRASIL, LEVANTA A MÃO!

As olimpíadas no Brasil já está ai, fora a bagunça, desorganização e a roubalheira que podem estar ocorrendo, o assunto mais comentado no Brasil e no mundo é a possibilidade de ações terroristas no Brasil, e isso tem causado grande mobilização por parte dos órgãos de segurança, para que durante a olimpíada não ocorra estes atos insanos. Mas será que realmente o Brasil está preparado para isso? Apesar dos governantes tratarem as forças policiais como lixo, a grande maioria dos agentes policiais (envolvidos ou não na segurança da olimpíada), amam o que fazem, e o resultado disso, é a dedicação desses profissionais em servir e proteger, e se for o caso, e infelizmente, com suas próprias vidas. Em relação à atos terroristas, até a data de hoje (25/07/2016, segunda - feira), foram presos 12 suspeitos de terem alguma relação ou simpatia ao Estado Islâmico, mas será que acabou? Infelizmente, acho que não, e até existe certo temor por parte de algumas pessoas,  que dizem que durante as olimpíadas vão evitar lugares  públicos, como por exemplo, shoppings, estações de metrô e de trem, restaurantes e parques.
O negócio é torcer que tais desgraças não ocorram, e que as olimpíadas sejam um marco positivo para o Brasil, sem bagunça, desorganização e roubalheira.

terça-feira, 12 de julho de 2016

36 ANOS DA "PANCADARIA DA FREGUESIA DO Ó"




O episódio aconteceu no dia 21 de junho de 1980, durante o Governo de Integração do governador biônico Paulo Maluf. Acompanhado do prefeito Reynaldo de Barros, Maluf promovia o gabinete itinerante em várias regiões da cidade. Representantes da sociedade civil organizada criaram o Comitê de Associações, Comunidades, Comissões de Bairro e Partidos da Oposição em Defesa da Melhoria das Condições de Vida da Região da Freguesia do Ó, composto por mais de 75 vilas, comissões e sociedades de amigos de bairro.
Na ocasião, as regiões da Freguesia e Brasilândia contavam com representantes no poder legislativo, como o vereador Benedito Cintra e o deputado estadual Sérgio dos Santos, ambos do PMDB. Após várias reuniões com representantes do poder público municipal, o Comitê optou por se manifestar, cobrando a definição de uma data e do número de participantes a serem recebidos pelo prefeito e pelo governador, a fim de entregar suas reivindicações.
O grupo se concentrou no Largo do antigo Cine Clipper com o intuito de seguir em caminhada pela Rua da Balsa até a sede da então Administração Regional. Os manifestantes foram recebidos a pauladas quando reivindicavam água, asfalto, creches e postos de saúde. Entre as principais reivindicações estava a construção de um Pronto Socorro Municipal, que foi concretizada, como tantas outras demandas. Relembrar este acontecimento é uma maneira de reafirmar o repúdio a toda forma de repressão, autoritarismo e violência contra o povo.
















terça-feira, 5 de julho de 2016

HISTÓRIA DA PIZZA


Pizza é uma preparação culinária que consiste em um disco de massa fermentada de farinha de trigo, regado com molho de tomates e coberto com ingredientes variados que normalmente incluem algum tipo de queijo, carnes preparadas ou defumadas e ervas, especialmente orégano ou manjericão, tudo assado em forno, de preferência a lenha.

Difundido em todo o planeta, talvez seja o prato mais democrático que existe, agradando e sendo acessível a ricos e pobres.

Origens pré-históricas

Resultado de imagem para pizza na pre historiaPrimeiro o homem descobriu que se ele misturasse com água a farinha resultante dos grãos de cereais que ele moía com duas pedras e, depois, assasse a massa resultante sobre uma pedra quente, obteria um alimento capaz de saciar sua fome e lhe dar muita energia. Assim, nasceu o pão. Acredita-se que tudo isso tenha acontecido na Mesopotâmia, atual Iraque, no Período Neolítico, a cerca de 10 mil anos atrás, quando o homem já dominava o fogo e a cerâmica, deixando de ser caçador para explorar uma nova atividade, cultivando cereais.

Depois, não se sabe bem ao certo em que tempo foi isso, mas quando se descobriu que cobrindo aquela massa crua com alguma coisa comível e assando tudo junto, o resultado ficava uma delícia, nasceu a pizza. Claro que não exatamente como a temos hoje, pois essa só apareceu mesmo no início do século 19, mas, que já foi um grande avanço no paladar daquela época, foi... 

Antiguidade

O fato é que, desde que foi descoberta a fermentação da massa e o forno - graças ao talento dos egípcios, há mais ou menos seis mil anos - os pães passaram a ser enriquecidos com diversos ingredientes, como azeitonas e ervas aromáticas por exemplo. Babilônios, fenícios, persas, hebreus e gregos adotaram a fermentação egípcia para a panificação por que ela permitia um pão mais aerado e mais leve.  Era comum a todos a mistura de farinha de vários tipos de cereais e água para moldar discos finos de massa que eram assados em fornos rústicos, e chamados de "Pão de Abraão", algo muito parecido com os pães árabes atuais. Acredita-se que essa seja a base que deu origem à pizza.

Os etruscos, povo que habitou a Etrúria, atual Toscana, na Itália, entre os rios Tibre e Arno, a partir do século 7 a.C., já nessa época, tinham o hábito de consumir vários tipos de coberturas com os discos de massa assados em pedra quente.

Mas os gregos deram um passo além dos etruscos e, dizem os historiadores, foram os primeiros a colocarem as coberturas antes de assar a massa, iguaria que chamavam de "Planctunos", e que levaram com eles quando se fixaram no Sul da Península Itálica e na Sicilia entre os séculos 7 e 5 a. C..

Os romanos adotaram as receitas e métodos de preparação dos etruscos e gregos e chamaram esse alimento de "panis focacius" (do latim: "panis" = pão - "focus" = forno/fogo).

Ao longo de poucas centenas de anos, este prato se tornou conhecido em toda a Itália, ganhando variações regionais, algumas das quais existem até hoje e, ainda, são preparadas como naqueles tempos, sem tomates (que só chegou à Europa em 1552): a "Pizza Pugliese" da região da Puglia, o "Pitta Inchiusa" da Calábria, e o "Schiacciata" da Toscana, região que fora ocupada pelos Etruscos. por conta das numerosas campanhas romanas, acabou sendo adotado dentro das áreas conquistadas, chegando até a Gália.


Iguaria Napolitana

Realmente, próximo do ano 1000 da nossa Era, um dos alimentos mais populares entres os pobres do Sul da Itália eram uns círculos de massa recobertos com ervas e especiarias, e foi nessa época que, em Nápoles,  surgiu o termo "picea". "Picea", indicava um disco de massa assada com ingredientes por cima. Não muito tempo depois, aparecia, pela primeira vez, na romântica Nápoles, a palavra pizza.

Acredita-se que a "picea" derive de "pinso" (do verbo latino Pinsere - pisar sobre, esmagar, moer, reduzir a pó), e que daí se derive a palavra "pizza", que já era conhecida na Alta Idade Média. Durante os séculos seguintes, surgem várias formas locais da palavra, indicando variações culinárias sobre o tema - do doce ao salgado, com diferentes métodos de cozedura. Na região da Puglia, era "Pizza pugliese"; "Pitta inchiusa" na Calabria e "Schiacciata" na Toscana. Na verdade, no Sul da Itália, até hoje, a idéia de pizza abrange também as massas fritas e recheadas.

Mas há, também, quem afirme que pizza vem do grego "pita", que significa pão achatado. Outros, ainda, afirmam que pizza poderia vir da antiga palavra alemã  "bizzopizzo"  que significava "mordiscar" (no alemão atual, seria "bissen", de onde se deriva o verbo inglês to bit = morder). Na medieval cidade italiana de Gaeta, na região do Lazio, já no século 9, a palavra "pizzo" designava especificamente o pão pita, ou pão árabe, de provável origem persa, introduzido pelos gregos e adotado pelos povos da Lombardia. Impossível saber ao certo. Mas, uma coisa ninguém nega, a pizza, como a conhecemos hoje, é napolitana. 


Tempos Modernos

Com o descobrimento da América, no final do século 15, os espanhóis trazem para a Europa um alimento, até então, desconhecido e que, muitos anos depois, viria a dar o toque final à definitiva receita da pizza: o tomate. Por vários séculos, predominaram as chamadas pizzas brancas. Foi só na primeira metade do século 19 que a pizza incorporou o tomate e, diriam alguns, atingiu a perfeição.

No princípio, usado apenas como planta ornamental, porque se acreditava que seus frutos fossem  venenosos, chegou à Itália em 1554, justamente pelo porto de Nápoles, lugar onde viria a perder o estigma de veneno e a partir do qual se tornaria muito popular na Itália (ao contrário da França onde era alimento da elite), transformando-se num dos principais ingredientes da culinária mediterrânea.

Entre a Idade Média e Renascença, a pizza começa definir seu caráter democrático, oscilando entre o uso popular e o gosto aristocrático; entre os banquetes reais e as cantinas dos pobres.

À medida que se tornava mais popular, erguiam-se barracas de  rua onde eram vendidas, assim como nas padarias. Eram consumidas dobradas ao meio, como se fossem um sanduíche, inclusive no café da manhã. Normalmente, a massa de pão recebia ingredientes baratos como alho, toucinho, peixes fritos e queijo. Quem tinha um pouco mais de dinheiro colocava queijos mais nobres, pedaços de lingüiça ou ovos por cima.

Por volta do século 16, os pães redondos já eram muito parecidos com as pizzas, exceto pelo fato de não se utilizarem tomates. O manjericão já despontava como tempero predileto e a novidade já era apreciada na corte de Nápoles

Durante o século 18, as pizzas eram cozidas em fornos a lenha (construídos de tijolos ou pedras vulcânicas) e, durante o dia, vendidas nas ruas e vielas de Nápoles por meninos que traziam na cabeça pequenas estufas de estanho para mantê-las aquecidas e atraíam a clientela com seus gritos característicos. Este incômodo método de vendas fez, entretanto, ainda mais popular o novo prato.

É sobretudo entre os séculos 18 e 19 que a pizza impõem-se como o prato preferido do povo napolitano, tornando-se parte integrante da tradição culinária e símbolo da cidade de Nápoles. Também, nesse período, o hábito de degustar a pizza no lugar onde ela é feita e não apenas em casa ou nas ruas, começa a se firmar, abrindo caminho para o surgimento primeiras das pizzarias, que já nasceram com as características físicas que conhecemos hoje.


As pizzarias da época

O forno à lenha, o balcão de mármore onde a pizza é trabalhada, a estante que expõe os ingredientes que servem para compor os diferentes tipos de pizzas a vista de todos para que os interessados pudessem escolher aqueles que queriam em sua pizzas, as mesas onde os clientes degustam a iguaria, o balcão externo onde as pizzas são vendidas aos transeuntes: todos os elementos que ainda hoje são encontrados nas pizzarias napolitanas e, também, em boa parte das pizzarias do mundo.


A primeira pizzaria

No ano de 1780, Pietro Colicchio inaugura, em Salita S. Anna di Palazzo, nas cercanias do palácio real de Nápoles, a primeira pizzaria do mundo, mais conhecida como "Pietro... e basta cosi".  Suas pizzas, que já naquela época eram um alimento muito apreciado pelos napolitanos, rapidamente se tornaram conhecidas e apreciadas em toda a cidade.

Pietro Colicchio não tinha filhos e, anos depois, a pizzaria acabou nas mãos de Enrico Brandi.



De comida popular à prato de rainha

Durante todo o século 19 os pizzaiolos, continuam a oferecer aos cidadãos novos tipos de pizzas, a todos os preços.  Ela havia se convertido num produto tão popular, tão conhecido, que até a aristocracia queria consumi-la.

Em junho de 1889, Raffaele Esposito (marido da filha de Enrico Brandi), considerado o melhor pizzaiolo daquele tempo, foi convidado ao palácio real de Capodimonte para preparar sua especialidade para os reis da Itália Umberto I de Sabóia e sua esposa, a rainha Margherita, que estavam de visita a Nápoles.

Conta-se, que a rainha Margherita era especialmente exigente com a comida e não lhe agradavam paladares muito fortes. Por isso, Esposito, junto com Maria Giovanna, sua mulher, preparou 3 pizzas diferentes: uma com carne de porco, queijo e manjericão; outra com alho, azeite de oliva e tomates, e - especialmente para a rainha e para dar um toque patriótico ao prato  - outra com as cores da bandeira italiana (vermelho, verde e branco), isto é, molho de tomate, mozarela e manjericão.

A rainha gostou tanto desse último sabor de pizza que, através de seu mordomo chefe, enviou uma carta a Raffaele agradecendo. Em sua homenagem, o pizzaiolo batizou a receita como Pizza Margherita, nome sob o qual se tornou universalmente conhecida.

Com orgulho, a "Pietro... e basta cosi" (que ainda existe, no mesmo local, com o nome de Antica Pizzeria Brandi) ostenta, até hoje, uma carta com a assinatura de "Dévot Galli Camillo, Chefe dos Serviços de Mesa da Casa Real", em que este agradece à Raffaele Esposito, pelas pizzas preparadas para suas altezas reais.


De Nápoles para mundo

A história da Pizza Margherita virou notícia e se espalhou, junto com a receita, por toda a Itália. Daí para o mundo, foi um piscar de olhos. Levada pelas mãos dos imigrantes, que partiam pra  todas as partes do mundo, o século 20 viu a pizza conquistar os palácios da Europa, as Américas, o Japão e, enfim, tornar-se um patrimônio gastronômico de toda a humanidade.

Embora a origem da pizza, como hoje é conhecida, seja italiana. Os grandes devoradores desse produto ficam do outro lado do oceano. Os dois países que mais consomem pizza no mundo são respectivamente: EUA e Brasil, com destaque para as cidades de Nova Iorque e São Paulo.


Estados Unidos

No início dos século 20, a pizza chega com força aos Estados Unidos pelas mãos dos imigrantes. Elas podem ser encontradas em pequenas padarias e pequenos cafés, de bairros em cidades com grande populações de italianos como New York e Chicago.

Foi Genaro Lombardi, em 1905, o primeiro italiano a abrir uma pizzaria nos Estados Unidos, na cidade de Nova Iorque. Lombardi é conhecido na América como "Patriaca dela Pizza". Em 1930, ele agregou mesas e cadeiras aos seus estabelecimentos e começou  a servir espaguete também. E assim, durante os 25 anos seguintes, pizzarias seriam abertas em todo o país, sobretudo em Boston, convertendo-se algumas delas em significativas e conhecidas griffes nacionais e internacionais.

Mas foi só depois da Segunda Guerra Mundial que a pizza virou moda nos Estados Unidos, pois os soldados americanos voltaram da guerra alardeando maravilhas sobre a iguaria que consumiram na Itália.


O MERCADO DA PIZZA NOS EUA:
94% DA POPULAÇÃO AMERICANA COME PIZZA
SÃO CONSUMIDAS 3 BILHÕES DE PIZZAS POR ANO
A MÉDIA DE CONSUMO POR PESSOA ANO É DE 46 FATIAS
AS CRIANÇAS ELEGEM PIZZA COMO PREFERIDA, ENTRE 3 ALIMENTOS OFERECIDOS, PARA O LANCHE E JANTAR.
O MERCADO DE PIZZAS EM EUA É DE 22 BILHÕES DE DÓLARES.
HOJE, 350 PEDAÇOS DE PIZZA SÃO CONSUMIDOS POR SEGUNDO NOS EUA, ONDE HÁ CERCA DE 61.200 PIZZARIAS.


Brasil

A pizza chegou ao Brasil por São Paulo, também pelas mãos dos primeiros imigrantes italianos que, no final do século 19, desembarcaram no porto de Santos. Chegou e ficou.

O bairro paulistano do Brás foi o berço das primeiras pizzarias do Brasil. Acredita-se que o primeiro pizzaiolo estabelecido na cidade de São Paulo tenha sido o napolitano Carmino Corvino, o Dom Carmeniélo, dono da já extinta Cantina Santa Genoveva, instalada na esquina da Avenida Rangel Pestana com a Rua Monsenhor Anacleto, inaugurada em 1910.

Mas antes mesmo da existência das pizzarias por aqui, a pizza já era consumida pelas ruas, como um lanche, a qualquer hora do dia. Eram vendidas, como na Itália, por garotos que carregavam pequenas estufas de cobre, como tambores, cheios de pizzas pré-preparadas que eram mantidas quentes por brasas de carvão.

Mas apesar da sua origem italiana, a pizza assim como a cidade, aceitou a influência de outras raças. Nos anos 20, surgiram os primeiros pizzaiolos de origem não-italiana, que incluíram o tempero de seus países ou regiões ao prato.

Em outra esquina da região do Brás - na da Celso Garcia com a Bresser -, o habilidoso confeiteiro espanhol Valentim Ruiz fez fama na padaria Santa Cruz como pizzaiolo e como mestre de futuros profissionais. Giovanni Tussato, o lendário Babbo, que hoje dá nome a algumas casas da cidade, foi um deles. Hoje, 80%  dos pizzaiolos da cidade são nordestinos.

A mais antiga pizzaria ainda em funcionamento, a Castelões, foi fundada em 1924 e mantém em seu cardápio, até hoje, as mesmas pizzas com borda alta e massa grossa dos primeiros tempos.

A partir dos anos 50, as pizzarias se disseminaram por todo o Brasil e a pizza é, hoje, consumida de Norte a Sul do país, já fazendo parte do cardápio tradicional dos paulistanos, paulistas e da maioria dos brasileiros.

De acordo com o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de São Paulo, atualmente, são consumidas cerca de 43 milhões de pizzas por mês na Grande São Paulo - incluindo aí as entregues em casa. Só na Capital, existem cerca de 6 mil pizzarias, lanchonetes e padarias onde o paulistano pode saborear uma redonda.


Dia da Pizza

Desde 1985, em São Paulo, o dia 10 de julho é o Dia da Pizza. A data foi instituída pelo, então, secretário de turismo, Caio Luís de Carvalho, por ocasião de um concurso estadual que elegeria as 10 melhores receitas de mussarela e margherita. Empolgado com o sucesso do evento, ele escolheu a data de seu encerramento, 10 de julho, como data oficial de comemoração da Pizza.

No final de 2007, o "SP na Mesa", uma série especial do  programa SPTV, da Rede Globo sobre a gastronomia paulistana, fez uma enquete entre a população paulistana que, entre 10 opções, escolheu a Pizza, como o "Prato com a cara de São Paulo", apenas confirmando aquilo que todos nós já sabíamos.

** Todos os créditos desta matéria para correiogourmand

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