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sexta-feira, 21 de agosto de 2020

HISTÓRIA DA FREGUESIA DO Ó

O bairro da Freguesia do Ó, iniciou sua história em 1580 quando o bandeirante português Manoel Preto tomou posse do lugar juntamente com a sua família e construiu a sede de sua fazenda próxima as margens do rio Tietê, onde as suas terras abrangiam os atuais bairros de Pirituba, Bairro do Limão, chegando até o Pico do Jaraguá.  Do Citeo Jaraguá (Primeiro nome do bairro), mais precisamente do Largo Velho da Matriz saíam diversas expedições de bandeirantes rumo ao interior. 



Em 1610, Manuel Preto solicitou à sede da paróquia autorização para erguer uma capela em honra de
Nossa Senhora do Ó, que deu nome ao lugar. Manuel e sua esposa, Águeda Rodrigues, após obterem despacho favorável em 29 de Setembro de 1615, ao requerimento  que fizeram, pelo motivo de não poderem cumprir suas obrigações religiosas na Vila de São Paulo, diante disso, iniciaram a construção da capela dedicada à virgem sob a denominação de Nossa Senhora da Esperança ou da Expectação.

Um século e meio depois, em 1796, foi inaugurada a nova igreja dedicada à Virgem do Ó, construída onde hoje se situa o "Largo da Matriz Velha", e se tornou Paróquia pelo alvará de constituição de 15 de Setembro de 1796, concedido pela Rainha de Portugal.


A cultura da cana-de-açúcar foi muito praticada na região, principalmente para a produção de aguardente. Inúmeros alambiques asseguravam a produção de fina cachaça, conhecida como caninha do Ó. Outras culturas de subsistência foram também praticadas, como café, mandioca, algodão, milho e legumes. Durante muitos anos, o distrito foi considerado como pertencente ao chamado "Cinturão Verde" da Capital Paulista. O plantio de cana-de-açúcar foi a principal atividade rural da região até a metade do século XX, antes da expansão da urbanização da cidade.

Na década de 50, o distrito foi conectado à cidade, com a construção da Ponte da Freguesia do Ó. Nos anos 80, a administração do prefeito Prestes Maia abriu as avenidas Inajar de Sousa e General Edgard Facó, e nelas, realizou a canalização dos rios Cabuçu e Verde (respectivamente).






Os bairros que fazem parte do distrito da Freguesia do Ó são: Chácara do Rosário; Chácara Domilice; Chácara Nossa Sra. Aparecida; Conj. Res. Prestes Maia; Itaberaba; Jardim Adélia; Jardim Cachoeira; Jardim Iracema; Jardim Maristela; Jardim Monjolo; Jardim Monte Alegre; Jardim Noêmia; Jardim São Marcos; Moinho Velho; Nossa Senhora do Ó; Pq. Dom Luís; Pq. Mandi; Pq. Monteiro Soares; Vila Acre; Vila Albertina; Vila Amélia; Vila Arcádia; Vila Bancária Munhoz; Vila Bela; Vila Bracáia; Vila Brito; Vila Bruna; Vila Cardoso; Vila Cavatton; Vila Cruz das Almas; Vila do Congo; Vila Dona América; Vila Gonçalves; Vila Hebe; Vila Iara; Vila Iório; Vila Ismênia; Vila Júlio César; Vila Manuel Lopes; Vila Mariliza; Vila Marilu; Vila Marina; Vila Miriam; Vila Morro Grande; Vila Morro Verde; Vila Nívea; Vila Palmeiras; Vila Peruccio; Vila Picinin; Vila Portuguesa; Vila Primavera; Vila Progresso; Vila Ramos; Vila Regina; Vila Sá e Silva; Vila Santa Delfina; Vila São Francisco; Vila São Vicente; Vila Schmidt; Vila Simões; Vila Siqueira; Vila Timóteo; Vila União; Vila Zulmira Maria.





























Atualmente, o Largo da Matriz tornou-se um local onde as pessoas se encontram para frequentar os diversos bares, restaurantes e pizzarias que existem no local, bem como, participar dos diversos eventos que ocorrem no local.


Fonte: Prefeitura Municipal de São Paulo







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quinta-feira, 20 de agosto de 2020

GRANDES LOCUTORES DE RÁDIO: FIORI GIGLIOTTI







Entre as décadas de 70 à 90, era comum vermos nos estádios do Brasil, torcedores assistindo o jogo com um radinho de pilha "grudado" na orelha, pois muitos achavam que era melhor para acompanhar a partida, haja vista a distância entre a arquibancada e o campo, que as vezes dificultava enxergar os lances do jogo, mas também, para sentirem mais emoção a cada jogada narrada pelo radialista Fiori Gigliotti, pois quem não se arrepiava quando ele dizia: " Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo".




Fiori Gigliotti nasceu em Barra Bonita, interior de São Paulo, no dia 27 de setembro de 1928, filho dos imigrantes italianos  Angelo Gigliotti e Maria Rosaria Palmisano, começou a exercer a profissão de locutor radialista, desde 1947, em diversas rádios: Rádio Clube de Lins ( São Paulo), Rádio Cultura de Araçatuba (São Paulo), Rádio Bandeirantes, Rádio Panamericana (Atual Jovem Pan), Rádio Tupi, Rádio Record e a Rádio Capital, onde realizou o seu último trabalho como comentarista.



Em sua longa carreira, Fiori Gigliotti narrou partidas de dez Copas do Mundo de Futebol, mas sempre dizia que o maior jogo ao qual assistiu foi o disputado entre Santos e Benfica, na final da Copa Intercontinental de 1962. Em declaração recente, contou um entrevero que teve com o então técnico da Seleção Brasileira de Futebol, Telê Santana, na Copa do Mundo de 1982. Fiori teria cobrado o treinador pelo fato de ele estar fazendo muitas concessões aos jogadores, com muitas saídas com a família e pouco treino. Telê teria respondido que o locutor já estava velho.



Fiori Gigliotti tinha alguns bordões inesquecíveis, dentre eles: "Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo", "E o tempo passa…,torcida brasileira" (quando uma equipe precisava fazer um gol), "Tenta passar, mas não passa!", "Aguenta coração!", "Crepúsculo de jogo", "É fogo" (antes do grito de gol) "Agora não adianta chorar" (logo após narrar um gol), "Torcida brasileira", "Uma Beleeeeza de Gol!", "Um beijo no seu coração"  "Fecham-se as cortinas e termina o jogo".





Recebeu mais de duzentos títulos de cidadão honorário, principalmente pelo interior de São Paulo e no fim de 2005 recebeu a "Medalha da Ordem Nacional do Mérito Futebolístico" da Federação Paulista de Futebol, o qual foi um momento muito especial na sua carreira. 



Na madrugada do dia 8 de junho de 2006, ele faleceu vítima de falência múltipla dos órgãos no Hospital Alvorada com problemas de úlcera e próstata, , sendo sepultado no dia seguinte no Cemitério do Morumbi.





Fiori Gigliotti era casado com Adelaide Gigliotti e tinha dois filhos e duas netas, e marcou história, sendo um dos maiores locutores de rádio do Brasil e do mundo.












Por fim, Fiori Gigliotti tinha muitos fãs, dentre eles, meu pai, que gostava de ficar imitando as excepcionais narrações, onde ele gritava "gollll" e depois dizia: "Fecham-se as cortinas, fim de jogo!"








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segunda-feira, 17 de agosto de 2020

POR QUE OS BRASILEIROS NÃO INVESTEM NA BOLSA DE VALORES?





Quando o assunto é investimentos, o Brasil está atrasado anos luz de outros paises, como por exemplo dos Estados Unidos, onde aproximadamente 65% dos americanos investem na bolsa de valores, enquanto que no Brasil, esse número cai para 0,29%. O número baixo de investidores brasileiros se dá devido à grande maioria dos brasileiros sequer pensarem em guardar dinheiro, pois parece que a palavra de ordem para muitos é "gastar", sem se importar com o dia de amanhã.
Mas quais são os principais fatores que afastam os brasileiros de investirem? Conheçamos alguns abaixo:

1) Não possuem educação financeira, a prova disso é que 07 entre 10 brasileiros estão endividados com  cartão de crédito, cheque especial, carnês de loja e empréstimos;

2) Não são incentivados a investirem. Na grande maioria das famílias brasileiras, não existe a cultura de investir suas economias;

3) Acham que investimento é coisa de gente rica;

4) Medo;

5) Desconhecimento;

Devido aos fatores citados acima, investir na bolsa de valores ainda é um grande tabú para a grande maioria dos brasileiros, mas como "quebrar" esse tabu? Para quebrar esse tabu, a primeira coisa a ser feita, é mudarmos a cultura de que pobre tem que morrer afundado em dividas, mas para que haja essa mudança, é importante ter educação financeira, algo que para muitos parece ser impossível mas não é, podendo ser iniciado com um simples gesto, como por exemplo, não gastar mais do que podemos. Mas caso haja dificuldade em não gastar mais do que pode, saiba que existem muitos cursos, como por exemplo,  o recomendado CURSO DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA, que te ensinará a se organizar financeiramente.








Não saber como funciona o mundo dos investimentos é outra barreira, pois o brasileiro não sabem por onde começar para investir na Bolsa de Valores. Pois bem, a primeira coisa que você tem que saber, é que para investir não é necessário ir diretamente na Bolsa de Valores, os investimentos são intermediados pelas corretoras, que podem serem independentes, ou serem vinculadas às Instituições Financeiras, como por exemplo, Banco do Brasil, Itaú, Santander, Bradesco, etc. Dentre as corretoras independentes, as mais tradicionais e autorizadas pela CVM para operar no mercado são: XP investimentos, Clear, Rico, Órama, BGT Pactual, Easynvest, Modal Mais.




Como iniciar o investimento utilizando a própria Instituição financeira o qual o investidor possui conta bancária?
- O investidor irá procurar na sua conta a opção INVESTIMENTOS, dependendo da Instituição Financeira, o investidor será direcionado para a página de investimentos ou será orientado a baixar o aplicativo da corretora do banco;
- Ao acessar a página inicial da sua corretora, será solicitado que o investidor responda algumas perguntas, pois através dessas perguntas, o banco irá descobrir qual é o seu perfil de investidor, e através disso, irá recomendar ao seu cliente quais são os melhores investimentos que mais se adequam ao seu perfil, por esse motivo, é importante que o investidor responda o questionário com total atenção;
- Sabendo quais são os investimentos que se adequam ao seu perfil, o investidor faz a sua escolha e realiza o investimento.


Investir gera algum custo?
Sim, tanto as corretoras das Instituições Financeiras, tanto as corretoras independentes, na sua grande maioria, cobram taxa de corretagem, por esse motivo, é recomendável que o investidor pesquise o valor que cada uma cobra do seu cliente. A taxa de corretagem é cobrada no momento do saque ou venda do investimento.









Os investimentos são declarados no Imposto de Renda?

Sim, a grande maioria dos investimentos são declarados no imposto de renda. Em regra, as corretoras disponibilizam o informe de rendimentos para realizar a declaração. 
OBS: Mesmo que o seu rendimento anual não alcance o teto estabelecido pela Receita Federal, haverá a necessidade de fazer a declaração devido aos investimentos.




Como realizar investimentos através das corretoras independentes?
Para realizar investimentos em corretoras independentes, a primeira coisa a ser feita, é verificar se a corretora é regulamentada pela CVM, após essa verificação, o investidor faz um cadastro;
Após o cadastro, o procedimento será o mesmo padrão das corretoras das Instituições Finaceiras, a única diferença, é que o investidor terá que transferir o valor que ele deseja investir para a Corretora.




Sempre utilize Corretoras consagradas no mercado, como por exemplo, as que foram dadas como exemplo acima, desta forma, o investidor não terá o dissabor de cair em algum golpe;
INVESTIMENTO NÃO É PIRÂMIDE FINANCEIRA! Para investir não é necessário ficar convidando pessoas ou dar algum tipo de valor para alguém, pois como já informamos, as corretoras cobram somente uma taxa de corretagem e algumas pequenas taxas do governo, que são debitadas automaticamente quando o investidor faz o resgate do seu investimento.

CARRO INESQUECÍVEL DOS ANOS 90: OPALA



Fizemos a pouco tempo atrás uma postagem sobre OS CINCO CARROS INESQUECÍVEIS DOS ANOS 90, e um leitor do nosso blog nos enviou um e-mail informando que não eram cinco carros inesquecíveis, mas na verdade, seis carros, pois faltou o Opala. O nosso leitor está correto, pois falar de carros inesquecíveis dos anos 90, e não mencionar o Opala, é até uma injustiça, por esse motivo, fizemos uma postagem especial falando sobre o Opala, que sem dúvida foi um carro inesquecível dos anos 90!




O Opala foi fabricado no Brasil entre 1968 à 1992, e foi fruto de um projeto chamado 676, onde o carro foi criado no modelo Rekord da Opel, mas logicamente, com algumas modificações feitas pela General Motors.

O nome escolhido para esse primeiro veículo nacional da montadora remetia a uma pedra preciosa, a opala. Essa pedra possui duas reservas de relevância mundial, sendo uma na Austrália e outra aqui no Brasil, mais precisamente no Piauí.











Nos anos 90 era comum vermos vários modelos de Opala, mas os que marcaram época foram o Opala Diplomata e o Opala Comodoro, quem não se lembra do motor 6 cilindros que fazia aquele ronco bonito no escapamento 6x2. 



























Tanto o Opala Diplomata, quanto o Opala Comodoro, eram carros imponentes, e por ser um carro imponente, nas periferias da capital Paulista falava-se que era carro de "negão", pois ambos se completavam, dando ainda mais uma ar de imponência, quem nunca viu um "Opalão" sendo dirigido por um motorista com cara de "invocado" com aquele óculos caçador igual ao do Stallone Cobra! 






O seu dinheiro não sobra? Conheça as dicas do CURSO DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA


Compartilhe as nossas postagens com seus parentes e amigos, obrigado!

domingo, 16 de agosto de 2020

CINCO CARROS INESQUECÍVEIS DOS ANOS 90

Nesta postagem, iremos falar de cinco carros inesquecíveis que circularam na capital de São Paulo na década de 90, alguns desses veículos por serem considerados muito potentes na época, eram chamados de "carros de fuga", pois eram os preferidos pelos infratores da lei para a realização de assaltos, haja vista as altas velocidades que eles alcançavam, facilitando desta forma, a fuga e o despistamento da Polícia. 
Mas esses carros eram os queridinhos dos "boyzinhos*", que gostavam de rodar em lugares que haviam grandes concentrações de garotas, com o objetivo de arrumar alguma paquera. Pois bem, vamos conhecer quais eram esses carros:

1º Lugar: GOL GTI































Esse era sem dúvida o preferido, pois tinha um motor potente, com injeção eletrônica e com um acabamento interno muito bonito. Apesar do Gol GTI ser um carro potente, alguns proprietários chegavam a turbinar o motor, tornando-o ainda mais potente. Esse também era o primeiro da lista o quesito carro de fuga.


2º Lugar: Escort XR 3
















Esse era o preferido para aqueles que gostavam de ostentar, pois como ele era conversível, dava uma sensação de quem estava dirigindo sempre eram um jovem cheio do dinheiro, fazendo com que esse carro fosse um objeto ajudador para arrumar muitas paqueras e namoradas.


3º Lugar: Tempra

O tempra também era considerado carro de fuga devido a sua potencia, e também era o queridinho dos jovens, que gostavam de rebaixá-lo para deixá-lo ainda mais chamativo e bonito.


4º Lugar: Audi A3



Esse Audi, apesar da potencia do seu motor, não era tão conhecido como carro de fuga (apesar de ser), mas era conhecido de carro de ladrão, pois a juventude da época associava de quem tinha esse modelo de veículo, era ladrão, haja vista, ser muito abordado pela Polícia daquela época.


5º Lugar: Kadett


E por fim, não podíamos deixar de falar do Kadett, que era um carro que alguns jovens também gostavam, pois possuía um motor potente e um interior bonito, que chamava atenção, principalmente quando eram rebaixados.


Boyzinho* - Eram os jovens com poder aquisitivo, aqueles que podiam ter as melhores coisas na época. Atualmente são conhecidos como "playboys", ou simplesmente por "filhinhos de papai".


Caso haja algum outro carro que era queridinho dos anos 90, e que não foi mencionado nesta postagem, deixe registrado nos comentários.




sábado, 25 de julho de 2020

POLÍTICOS VOLUNTÁRIOS

Uma coisa podemos dizer com certeza; o Brasil é essa droga devido a duas coisas: o povo brasileiro não sabe votar e todo político eleito não tem nenhum interesse em fazer algo em prol do povo brasileiro, mas somente pensa em si mesmo, fazendo da política uma profissão, que lhe proporciona dinheiro "limpo" e "sujo", bem como o poder, pois qual político que quando fica acima da lei, não diz aquela famosa frase: " Você sabe quem sou eu? Você sabe com que você "tá" falando?








Do outro lado, temos o povo brasileiro, que por sua vez, enxerga a política como se fosse um time de futebol, ou seja, a grande maioria não torce para que o Brasil cresça, independente de qual partido político esteja no poder, mas torce para um "time político", onde o objetivo é ganhar as eleições, talvez com o intuíto de ter a oportunidade de "mamar nas tetas desta vaca verde e amarela", ganhando um cargo "comissionado" em um órgão público qualquer, ou recebendo verbas públicas para realizar ações sociais, que muitas vezes são obscuras e nem sempre se vêem os resultados. 
















Infelizmente, o povo brasileiro não vota utilizando critérios que vão eliminando os candidatos mentirosos e corruptos, ou que já tiveram a sua oportunidade, mas não contribuíram em nada para o bem da nação. É comum ouvirmos as pessoas falarem que não gostam de política, e que só votam nulo, pois todo político é ladrão, mas talvez não seja bem isso que aconteça, pois essas pessoas são mais fáceis de serem manipuladas pelos meios de comunicações, que aos "45 do segundo tempo", introduzem nas mentes dessas pessoas os candidatos de seus interesses, como foi com Fernando Collor de Melo, onde, muitos votaram nele simplesmente pelo fato de o acharem bonito, satisfazendo a vontade de uma rede de televisão na época.




Mas a maior prova de que o povo brasileiro é facilmente enganado pelos políticos profissionais, é a reeleição de muitos políticos corruptos, é um absurdo como o povo se deixa levar pela conversa fiada, pelas mentiras e pela troca de favores.













Mas como seria possível mudar a política brasileira?

Para mudar essa situação da politica brasileira, a primeira coisa que tinha que acontecer, era o povo brasileiro ser mais criterioso, verificando a vida pregressa do candidato,  avaliando se as propostas não são aquelas coisas mirabolantes e nitidamente mentirosas, ou se caso ele queira se reeleger, que haja uma avaliação se o político trabalhou efetivamente em prol do povo durante o seu mandato, desta forma, podemos peneirar alguns desses políticos profissionais.






Agora imaginem uma coisa, já pensaram se ao invés do político receber altos salários e um monte de regalias, o seu serviço fosse voluntário, ou seja, ele não receberia valor algum por exercer seu cargo político, mas como seria um politico voluntário? Primeiramente, para que isso funcionasse, a primeira coisa que teria que ser feita, eram leis extremamente rigorosas contra a corrupção na Administração Pública, onde o político voluntário sentisse um medo extremo de se corromper, sabendo que a lei é implacável e sem brechas para livrá-lo. 






Mas como o político iria sobreviver sem salário?

Pois bem, aqueles que desejassem ser político voluntário, seriam permitidos por lei para se licenciarem dos seus trabalhos habituais, mas sem perderem o salário, ou seja, se fossem eleitos, eles continuariam recebendo o salário, mas não receberiam nem um centavo do cargo político, nem tão pouco quaisquer tipos de regalias, como carro oficial, convênio médico, vale transporte, ou seja, ele teria que arcar com todos os seus custos.

O politico voluntário poderia ter assessores? Sim, no máximo um assessor, que também seria voluntário, extinguindo desta forma, os cargos comissionados, que na sua grande maioria, são "cabides" de emprego para amigos e  parentes de políticos.

Mas os desempregados e trabalhadores autônomos e profissionais liberais, não poderiam ser políticos? Sim, poderiam, mas cientes de que não receberiam nada por exercer o cargo político.
Qual seria a vantagem de exercer um cargo político voluntário?



Para a empresa, a isenção em alguns impostos, e para o político voluntário, somente um bônus 2 anos no tempo de serviço para fins de aposentadoria, ou seja, ele trabalhava voluntariamente por 4 anos, e ao final do seu mandato, eram computados os 4 anos para fins de aposentadoria, mais 2 anos como premiação pelo serviço voluntário prestado, totalizando 6 anos considerados como trabalhados para fins de aposentadoria.





Certamente, com o cargo político voluntário, o Brasil iria economizar milhões de reais todos os anos, que seriam investidos para melhorar o País nos seus diversos segmentos, seria uma maravilha, mas o grande problema, seria encontrar quem realmente amasse o Brasil, como eles dizem que amam em suas propagandas eleitorais, para exercer o cargo de político voluntário.










quinta-feira, 23 de julho de 2020

A VERDADEIRA HISTÓRIA DA CRACOLÂNDIA - PARTE 2









Com a desativação do Terminal Rodoviário da Luz, iniciou-se rapidamente o processo de degradação, e o entorno do antigo prédio da Rodoviária, começou a ser ocupado por moradores de rua, que devido a isso, o então secretário de administração regional, Welson Barbosa, propôs que o lugar se tornasse um albergue noturno muito bem organizado, disse também, que após a demolição das marquises, o local se transformaria numa grande área de lazer.






Mas passou-se o tempo, e nada de efetivo foi feito pelas autoridades da época, e o lugar começou a ficar cada vez pior, e a primeira prisão de um jovem que portava 220 gramas de crack fosse realizada pela Polícia Militar do Estado de São Paulo, no dia 22 de junho de 1990, na região leste da cidade, era um sinal de que se o crack chegasse no bairro da Luz, seria um caminho sem volta, pois o crack é uma droga barata, e devido a isso, qualquer morador de rua consegue comprá-la com muita facilidade.
















Infelizmente o tempo passou, e pelo abandono do poder público ao longo dos anos, o entorno da Estação da Luz se  tornou a cracolândia, um lugar bem mais horrível do que se vê na televisão, quando se vê com os seus próprios olhos, pois é muito ... sei lá, nem consigo encontrar uma palavra que defina quão horrível é aquele lugar, onde certas ruas ficam cheias de usuários maltrapilhos e sujos, que mais parecem zumbis, comprando e fumando crack "loucamente", sendo servidos pelos traficantes que montam barracas ou tabuleiros, onde eles vendem tranquilamente a droga, sem que ninguém os incomode.




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