O bairro da Freguesia do Ó, iniciou sua história em 1580 quando o bandeirante português Manoel Preto tomou posse do lugar juntamente com a sua família e construiu a sede de sua fazenda próxima as margens do rio Tietê, onde as suas terras abrangiam os atuais bairros de Pirituba, Bairro do Limão, chegando até o Pico do Jaraguá. Do Citeo Jaraguá (Primeiro nome do bairro), mais precisamente do Largo Velho da Matriz saíam diversas expedições de bandeirantes rumo ao interior.
Nossa Senhora do Ó, que deu nome ao lugar. Manuel e sua esposa, Águeda Rodrigues, após obterem despacho favorável em 29 de Setembro de 1615, ao requerimento que fizeram, pelo motivo de não poderem cumprir suas obrigações religiosas na Vila de São Paulo, diante disso, iniciaram a construção da capela dedicada à virgem sob a denominação de Nossa Senhora da Esperança ou da Expectação.
Um século e meio depois, em 1796, foi inaugurada a nova igreja dedicada à Virgem do Ó, construída onde hoje se situa o "Largo da Matriz Velha", e se tornou Paróquia pelo alvará de constituição de 15 de Setembro de 1796, concedido pela Rainha de Portugal.
A cultura da cana-de-açúcar foi muito praticada na região, principalmente para a produção de aguardente. Inúmeros alambiques asseguravam a produção de fina cachaça, conhecida como caninha do Ó. Outras culturas de subsistência foram também praticadas, como café, mandioca, algodão, milho e legumes. Durante muitos anos, o distrito foi considerado como pertencente ao chamado "Cinturão Verde" da Capital Paulista. O plantio de cana-de-açúcar foi a principal atividade rural da região até a metade do século XX, antes da expansão da urbanização da cidade.
Na década de 50, o distrito foi conectado à cidade, com a construção da Ponte da Freguesia do Ó. Nos anos 80, a administração do prefeito Prestes Maia abriu as avenidas Inajar de Sousa e General Edgard Facó, e nelas, realizou a canalização dos rios Cabuçu e Verde (respectivamente).
Os bairros que fazem parte do distrito da Freguesia do Ó são: Chácara do Rosário; Chácara Domilice; Chácara Nossa Sra. Aparecida; Conj. Res. Prestes Maia; Itaberaba; Jardim Adélia; Jardim Cachoeira; Jardim Iracema; Jardim Maristela; Jardim Monjolo; Jardim Monte Alegre; Jardim Noêmia; Jardim São Marcos; Moinho Velho; Nossa Senhora do Ó; Pq. Dom Luís; Pq. Mandi; Pq. Monteiro Soares; Vila Acre; Vila Albertina; Vila Amélia; Vila Arcádia; Vila Bancária Munhoz; Vila Bela; Vila Bracáia; Vila Brito; Vila Bruna; Vila Cardoso; Vila Cavatton; Vila Cruz das Almas; Vila do Congo; Vila Dona América; Vila Gonçalves; Vila Hebe; Vila Iara; Vila Iório; Vila Ismênia; Vila Júlio César; Vila Manuel Lopes; Vila Mariliza; Vila Marilu; Vila Marina; Vila Miriam; Vila Morro Grande; Vila Morro Verde; Vila Nívea; Vila Palmeiras; Vila Peruccio; Vila Picinin; Vila Portuguesa; Vila Primavera; Vila Progresso; Vila Ramos; Vila Regina; Vila Sá e Silva; Vila Santa Delfina; Vila São Francisco; Vila São Vicente; Vila Schmidt; Vila Simões; Vila Siqueira; Vila Timóteo; Vila União; Vila Zulmira Maria.
Atualmente, o Largo da Matriz tornou-se um local onde as pessoas se encontram para frequentar os diversos bares, restaurantes e pizzarias que existem no local, bem como, participar dos diversos eventos que ocorrem no local.
Fonte: Prefeitura Municipal de São Paulo
Fonte: Prefeitura Municipal de São Paulo
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