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terça-feira, 22 de julho de 2025
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sexta-feira, 4 de julho de 2025
POR QUE O SIMBOLO DO BOSTON CELTICS É UM TREVO DE 4 FOLHAS E UM LEPRECHAUN?
O símbolo do Boston Celtics, com um trevo de quatro folhas e um leprechaun, está profundamente ligado à herança irlandesa e à cultura de Boston, nos Estados Unidos.
O trevo (ou shamrock, na versão tradicional de três folhas) é um símbolo nacional da Irlanda, e o trevo de quatro folhas representa sorte — algo bastante associado à competitividade e ao espírito esportivo. Boston tem uma grande comunidade de origem irlandesa, e o uso desse símbolo reflete tanto o orgulho étnico quanto a tentativa de cativar o público local desde a fundação do time.
O leprechaun, por sua vez, é uma figura típica do folclore irlandês: um pequeno duende travesso, geralmente com cartola verde, colete e sapatos de fivela. Segundo as lendas, ele esconde um pote de ouro no fim do arco-íris e é famoso por sua esperteza. No escudo dos Celtics, ele aparece girando uma bola de basquete com o nome "Lucky the Leprechaun", transmitindo astúcia, carisma, tradição e identidade celta.
O nome “Celtics” foi escolhido em 1946 pelo fundador Walter Brown, justamente para refletir essa herança irlandesa e valorizar a grande população celta de Boston. Desde então, o mascote e os elementos gráficos se tornaram ícones da franquia.
Evolução do Logotipo dos Boston Celtics
A identidade visual dos Celtics passou por diversas transformações, mas sempre manteve seus elementos centrais: o leprechaun e o trevo.
1946–1950: Trevo Simples
O primeiro logo era bastante básico: um trevo branco em fundo verde com o nome “Celtics” acima. Simples, direto e simbólico.
1950–1960: Primeira versão do leprechaun
Surge o mascote em versão ilustrada: um duende com colete cheio de trevos, segurando um bastão e usando chapéu de cartola — o início da lenda.
1960–1968: Versão com fundo laranja
O leprechaun ganha um fundo vibrante e detalhes mais nítidos, dando mais destaque visual ao logo.
1968–1976: "Lucky" aparece oficialmente
Agora o leprechaun é batizado como Lucky, aparece girando a bola de basquete no dedo e encostado no tradicional shillelagh (bastão celta). Esse visual se aproxima muito do logo atual.
1976–1996: Versão refinada e monocromática
O desenho é mais simplificado, usado principalmente em verde e branco, mas mantendo os traços clássicos.
1996–Presente: Lucky em cores realistas
O leprechaun passou a ter pele clara, detalhes dourados no colete e chapéu, e uma bola marrom, criando um visual mais moderno e humanizado, sem perder a identidade clássica.
Curiosidades sobre o Mascote “Lucky the Leprechaun”
Criado nos anos 1950 por Zang Auerbach, irmão do lendário técnico Red Auerbach.
O mascote de carne e osso, usado nos jogos desde os anos 2000, faz acrobacias e se tornou um dos mais famosos da NBA. Lucky também participa de programas sociais da franquia, como o “CommUNITY Crew”, e já venceu prêmios como “Melhor Mascote do Ano” e aparece em videogames e produtos oficiais.
Um símbolo de tradição e identidade
O trevo de quatro folhas e o leprechaun não foram escolhidos por acaso — eles representam a alma dos Celtics: origem, tradição, orgulho, carisma e sorte. Ao longo das décadas, o logo evoluiu em estilo, mas nunca perdeu sua essência irlandesa, fazendo com que o Boston Celtics seja, até hoje, uma das marcas mais icônicas do esporte mundial.
Leia também: A INVASÃO CORINTHIANA EM 1976
quinta-feira, 3 de julho de 2025
DESENHOS ANIMADOS DOS ANOS 70
Os anos 1970 foram uma década de transição e transformação no universo da animação. Com as mudanças culturais e políticas do pós-anos 60 — como o movimento hippie, os direitos civis, a Guerra do Vietnã e o avanço da cultura pop —, os desenhos animados passaram a refletir novos valores, estéticas mais ousadas e preocupações sociais.
Foi um período em que as grandes produtoras, como Hanna-Barbera, Filmation e Warner Bros., adaptaram suas fórmulas para se conectar com o novo público: crianças urbanas, jovens mais politizados e uma sociedade mais questionadora. Ao mesmo tempo, houve uma explosão de personagens coloridos, musicais, super-heróis e aventuras no espaço, muitos deles com forte influência psicodélica, sonora e visual.
Scooby-Doo e os desdobramentos do sucesso
Embora tenha surgido no final dos anos 60, Scooby-Doo, Where Are You! dominou os anos 70 com novos episódios, variações e spin-offs. A fórmula — mistério, humor, amizade e desfechos “lógicos” — agradava pais e filhos. Durante a década, surgiram títulos como The New Scooby-Doo Movies, onde o grupo resolvia casos com celebridades convidadas, e The Scooby-Doo Show (1976), que reforçou a marca. Outros desenhos seguiram o mesmo modelo: grupos de adolescentes acompanhados de mascotes carismáticos resolvendo casos ou enfrentando vilões. Entre eles:
Josie and the Pussycats (1970): uma banda feminina que vivia aventuras pelo mundo.
Speed Buggy (1973): jovens aventureiros e um carro de corrida falante.
Funky Phantom (1971): adolescentes ajudados por um fantasma da Guerra da Independência americana.
Super-Heróis, poderes e justiça
A década de 70 viu uma nova onda de desenhos de super-heróis, muitos deles baseados em personagens de quadrinhos, refletindo a popularidade crescente da cultura geek:
Super Amigos (Super Friends, 1973): reuniu Superman, Batman, Mulher-Maravilha, Aquaman e outros heróis da DC em aventuras cooperativas, sempre com lições de cidadania. Foi um enorme sucesso e permaneceu no ar, com variações, até os anos 80.
He-Man e She-Ra ainda não haviam surgido, mas desenhos como Shazam! e Tarzan, Lord of the Jungle (ambos da Filmation) traziam heróis clássicos em versões infantis.
O Homem-Pássaro (Birdman and the Galaxy Trio, 1967–1970): embora lançado antes, teve grande presença na programação da década, influenciando futuras animações para adultos.
Capitão Caverna e as Panterinhas (1977): misturava humor pré-histórico com elementos de super-heróis e espionagem.
Aventuras no espaço e futurismo psicodélico
Em plena era da exploração espacial e sob forte influência de Star Trek e ficções científicas, vários desenhos da época viajaram para o espaço — literalmente:
Os Herculóides (exibido em reprises nos anos 70): um grupo de heróis em um planeta alienígena, lutando contra ameaças tecnológicas e místicas.
Galaxy Trio e Space Ghost também ganharam força nas reprises.
Os Jetsons, apesar de ser dos anos 60, foi redescoberto por uma nova geração, com forte presença nas manhãs e tardes televisivas.
Desenhos com conteúdo musical
A música era parte vital da cultura jovem nos anos 70, e isso se refletiu nos desenhos. Bandas reais e fictícias eram incorporadas ao enredo:
The Jackson 5ive (1971): estrelado pelos irmãos Jackson, mostrava aventuras em meio a canções de sucesso.
The Beatles (1965–1969, mas reexibido com força na década seguinte).
Josie and the Pussycats in Outer Space (1972): continuação da série original, agora em clima sci-fi.
Clássicos da Hanna-Barbera e séries cômicas
Mesmo com as novidades, os estúdios seguiram produzindo personagens com humor leve e infantil, mantendo sua assinatura visual e sonora:
Dom Pixote, Manda-Chuva, Zé Colmeia e outros voltaram com novos episódios ou participações em especiais.
A Formiga Atômica e Pepe Legal continuavam populares em pacotes de reprises.
Hong Kong Fu (1974): um cachorro que era faxineiro de dia e mestre do kung fu de noite — combinação inusitada e muito popular.
O Urso do Cabelo Duro (Help!... It's the Hair Bear Bunch!, 1971): três ursos em um zoológico tentavam escapar e se divertir, numa crítica cômica à autoridade.
O compromisso com temas sociais
Nos anos 70, começaram a surgir desenhos que tratavam, ainda que discretamente, de temas sociais, como preconceito, meio ambiente, inclusão e não-violência. A série Fat Albert and the Cosby Kids (1972), criada por Bill Cosby, por exemplo, tinha foco em ética, respeito, amizade e educação — com episódios que abordavam racismo, pobreza e bullying.
O Legado dos Anos 70
Os desenhos animados dos anos 70 foram menos sofisticados tecnicamente que os das décadas seguintes, mas deixaram uma marca profunda por sua diversidade temática. Misturaram humor, mistério, ficção científica, música e compromisso social em uma linguagem que ainda hoje inspira a animação moderna.
Essa foi a década em que os desenhos deixaram de ser apenas "coisa de criança" para se tornarem produtos culturais complexos, com múltiplas camadas. Muitos personagens dessa era ainda vivem no imaginário coletivo, seja através de remakes, filmes ou pela nostalgia que despertam nos adultos que foram crianças naquela época.
Leia também: QUAIS ERAM OS DESENHOS ANIMADOS DA DÉCADA DE 50
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