AW-609685338 FORSALE

sábado, 22 de agosto de 2020

MIRAGEM EXISTE?




























Quem nunca assistiu algum filme ou desenho animado com aquela cena clássica de alguém perdido no deserto, andando a passos parecidos a de um bêbado, clamando por água, e eis que ele vê um grande oasis com abundância de água, mas quando ele chega próximo, não tem nada! Pois bem, o que aconteceu foi uma miragem, mas será que existe miragem? Na verdade esse tipo de miragem só existe em filmes, e ao contrário do que acreditam muitas pessoas, as miragens não são uma alucinação de um viajante sob sol forte. Elas são um fenômeno óptico real que ocorre na atmosfera e que pode inclusive ser fotografado.

Não necessariamente é  preciso  estar num deserto para ver uma miragem, pois  elas acontecem com uma certa frequência, por exemplo, em rodovias em dias de calor intenso. De longe, você vê a imagem de um veículo que parece refletido no asfalto da estrada, dando a nítida impressão de que o asfalto está molhado e que o veículo foi refletido por uma poça d’água. Mas, conforme você se aproxima, percebe que a rodovia está completamente seca.







O termo miragem tem origem na expressão francesa se mirer que significa mirar-se, ver-se no espelho. As miragens se formam a partir de um fenômeno chamado pelos físicos de refração – que nada mais é do que o desvio dos raios de luz.

 Você já reparou que na praia, em dias muito sol, vemos as coisas que estão a uma certa distância meio “trêmulas”? O fenômeno físico que leva essas imagens parecerem trêmulas é o mesmo que leva à formação das miragens no deserto ou nas estradas. 



Como acontecem as miragens?

Elas acontecem devido ao calor intenso, ao forma-se uma camada de ar quente junto ao solo, e esse ar
é menos denso do que o ar da camada situada imediatamente acima, mais frio. A luz que vem do alto em direção à superfície passa pela camada de ar mais quente e é desviada para cima, chegando a nossos olhos. Mas, como o nosso cérebro interpreta que a luz percorreu um caminho retilíneo, o que nós vemos é a imagem da paisagem - que pode ser uma palmeira sob céu, por exemplo - invertida, como se estivesse refletida. Como o ar não está completamente parado (tanto pelo vento como pela subida do ar quente), a imagem parece trêmula, simulando a aparência da água. Esse tipo de miragem é chamado de miragem inferior.


Existe um outro tipo de miragem, esse mais raro, e muito mais impressionante, que são as chamadas miragens superiores. Ao contrário das miragens inferiores, elas ocorrem por uma distribuição de temperatura inversa, ou seja, uma camada de ar mais fria próxima à superfície e, acima dessa, uma camada de ar mais quente. Essas miragens também são difíceis de serem vistas por aí, porque são típicas de regiões polares ou de água muito fria.

As miragens superiores fazem o objeto visto parecer muito acima do que ele realmente está. Você pode, por exemplo, ver um barco flutuando no ar, ou ele pode parecer muito mais alto do que é na verdade. No caso das miragens marítimas, é possível a formação de imagens invertidas de navios que, devido à curvatura da Terra, ainda não estão visíveis. Mas também imagens diretas e suspensas sobre o horizonte são possíveis. Talvez seja daí que venham as lendas de navios fantasmas.



Espero que tenham gostado dessa postagem! Salvem o nosso blog no seu "favoritos" , deixe seu comentário e compartilhem com seus familiares e amigos.






COMPARTILHE O NOSSO BLOG, OBRIGADO!

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

HISTÓRIA DA FREGUESIA DO Ó

O bairro da Freguesia do Ó, iniciou sua história em 1580 quando o bandeirante português Manoel Preto tomou posse do lugar juntamente com a sua família e construiu a sede de sua fazenda próxima as margens do rio Tietê, onde as suas terras abrangiam os atuais bairros de Pirituba, Bairro do Limão, chegando até o Pico do Jaraguá.  Do Citeo Jaraguá (Primeiro nome do bairro), mais precisamente do Largo Velho da Matriz saíam diversas expedições de bandeirantes rumo ao interior. 



Em 1610, Manuel Preto solicitou à sede da paróquia autorização para erguer uma capela em honra de
Nossa Senhora do Ó, que deu nome ao lugar. Manuel e sua esposa, Águeda Rodrigues, após obterem despacho favorável em 29 de Setembro de 1615, ao requerimento  que fizeram, pelo motivo de não poderem cumprir suas obrigações religiosas na Vila de São Paulo, diante disso, iniciaram a construção da capela dedicada à virgem sob a denominação de Nossa Senhora da Esperança ou da Expectação.

Um século e meio depois, em 1796, foi inaugurada a nova igreja dedicada à Virgem do Ó, construída onde hoje se situa o "Largo da Matriz Velha", e se tornou Paróquia pelo alvará de constituição de 15 de Setembro de 1796, concedido pela Rainha de Portugal.


A cultura da cana-de-açúcar foi muito praticada na região, principalmente para a produção de aguardente. Inúmeros alambiques asseguravam a produção de fina cachaça, conhecida como caninha do Ó. Outras culturas de subsistência foram também praticadas, como café, mandioca, algodão, milho e legumes. Durante muitos anos, o distrito foi considerado como pertencente ao chamado "Cinturão Verde" da Capital Paulista. O plantio de cana-de-açúcar foi a principal atividade rural da região até a metade do século XX, antes da expansão da urbanização da cidade.

Na década de 50, o distrito foi conectado à cidade, com a construção da Ponte da Freguesia do Ó. Nos anos 80, a administração do prefeito Prestes Maia abriu as avenidas Inajar de Sousa e General Edgard Facó, e nelas, realizou a canalização dos rios Cabuçu e Verde (respectivamente).






Os bairros que fazem parte do distrito da Freguesia do Ó são: Chácara do Rosário; Chácara Domilice; Chácara Nossa Sra. Aparecida; Conj. Res. Prestes Maia; Itaberaba; Jardim Adélia; Jardim Cachoeira; Jardim Iracema; Jardim Maristela; Jardim Monjolo; Jardim Monte Alegre; Jardim Noêmia; Jardim São Marcos; Moinho Velho; Nossa Senhora do Ó; Pq. Dom Luís; Pq. Mandi; Pq. Monteiro Soares; Vila Acre; Vila Albertina; Vila Amélia; Vila Arcádia; Vila Bancária Munhoz; Vila Bela; Vila Bracáia; Vila Brito; Vila Bruna; Vila Cardoso; Vila Cavatton; Vila Cruz das Almas; Vila do Congo; Vila Dona América; Vila Gonçalves; Vila Hebe; Vila Iara; Vila Iório; Vila Ismênia; Vila Júlio César; Vila Manuel Lopes; Vila Mariliza; Vila Marilu; Vila Marina; Vila Miriam; Vila Morro Grande; Vila Morro Verde; Vila Nívea; Vila Palmeiras; Vila Peruccio; Vila Picinin; Vila Portuguesa; Vila Primavera; Vila Progresso; Vila Ramos; Vila Regina; Vila Sá e Silva; Vila Santa Delfina; Vila São Francisco; Vila São Vicente; Vila Schmidt; Vila Simões; Vila Siqueira; Vila Timóteo; Vila União; Vila Zulmira Maria.





























Atualmente, o Largo da Matriz tornou-se um local onde as pessoas se encontram para frequentar os diversos bares, restaurantes e pizzarias que existem no local, bem como, participar dos diversos eventos que ocorrem no local.


Fonte: Prefeitura Municipal de São Paulo







COMPARTILHE O NOSSO BLOG, OBRIGADO!


quinta-feira, 20 de agosto de 2020

GRANDES LOCUTORES DE RÁDIO: FIORI GIGLIOTTI







Entre as décadas de 70 à 90, era comum vermos nos estádios do Brasil, torcedores assistindo o jogo com um radinho de pilha "grudado" na orelha, pois muitos achavam que era melhor para acompanhar a partida, haja vista a distância entre a arquibancada e o campo, que as vezes dificultava enxergar os lances do jogo, mas também, para sentirem mais emoção a cada jogada narrada pelo radialista Fiori Gigliotti, pois quem não se arrepiava quando ele dizia: " Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo".




Fiori Gigliotti nasceu em Barra Bonita, interior de São Paulo, no dia 27 de setembro de 1928, filho dos imigrantes italianos  Angelo Gigliotti e Maria Rosaria Palmisano, começou a exercer a profissão de locutor radialista, desde 1947, em diversas rádios: Rádio Clube de Lins ( São Paulo), Rádio Cultura de Araçatuba (São Paulo), Rádio Bandeirantes, Rádio Panamericana (Atual Jovem Pan), Rádio Tupi, Rádio Record e a Rádio Capital, onde realizou o seu último trabalho como comentarista.



Em sua longa carreira, Fiori Gigliotti narrou partidas de dez Copas do Mundo de Futebol, mas sempre dizia que o maior jogo ao qual assistiu foi o disputado entre Santos e Benfica, na final da Copa Intercontinental de 1962. Em declaração recente, contou um entrevero que teve com o então técnico da Seleção Brasileira de Futebol, Telê Santana, na Copa do Mundo de 1982. Fiori teria cobrado o treinador pelo fato de ele estar fazendo muitas concessões aos jogadores, com muitas saídas com a família e pouco treino. Telê teria respondido que o locutor já estava velho.



Fiori Gigliotti tinha alguns bordões inesquecíveis, dentre eles: "Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo", "E o tempo passa…,torcida brasileira" (quando uma equipe precisava fazer um gol), "Tenta passar, mas não passa!", "Aguenta coração!", "Crepúsculo de jogo", "É fogo" (antes do grito de gol) "Agora não adianta chorar" (logo após narrar um gol), "Torcida brasileira", "Uma Beleeeeza de Gol!", "Um beijo no seu coração"  "Fecham-se as cortinas e termina o jogo".





Recebeu mais de duzentos títulos de cidadão honorário, principalmente pelo interior de São Paulo e no fim de 2005 recebeu a "Medalha da Ordem Nacional do Mérito Futebolístico" da Federação Paulista de Futebol, o qual foi um momento muito especial na sua carreira. 



Na madrugada do dia 8 de junho de 2006, ele faleceu vítima de falência múltipla dos órgãos no Hospital Alvorada com problemas de úlcera e próstata, , sendo sepultado no dia seguinte no Cemitério do Morumbi.





Fiori Gigliotti era casado com Adelaide Gigliotti e tinha dois filhos e duas netas, e marcou história, sendo um dos maiores locutores de rádio do Brasil e do mundo.












Por fim, Fiori Gigliotti tinha muitos fãs, dentre eles, meu pai, que gostava de ficar imitando as excepcionais narrações, onde ele gritava "gollll" e depois dizia: "Fecham-se as cortinas, fim de jogo!"








COMPARTILHE O NOSSO BLOG, OBRIGADO!











Publicidade

Publicidade

Postagens populares