DON KING, QUEM É, E POR ONDE ANDA?

Donald King, mais conhecido como Don King (Cleveland, Ohio, 20 de agosto de 1931) é um Norte americano que foi produtor musical do grupo Jackson 5 e empresário do ex-pugilista Mike Tyson. Don King é uma figura lendária que transcende o mundo do boxe, sendo um dos mais famosos promotores e empresários esportivos da história. Nascido em 20 de agosto de 1931, em Cleveland, Ohio, ele se destacou por sua personalidade única, seu estilo de promoção extravagante e, é claro, por ter sido uma peça-chave em algumas das lutas mais memoráveis da história do esporte.

King promoveu alguns dos nomes mais proeminentes do boxe, incluindo Muhammad Ali, Joe Frazier, George Foreman, Larry Holmes, Tomasz Adamek, Mike Tyson, Evander Holyfield, Chris Byrd, John Ruiz, Julio César Chávez, Ricardo Mayorga, Andrew Golota, Bernard Hopkins, Félix Trinidad, Roy Jones Jr., Azumah Nelson e Marco Antonio Barrera. Alguns desses boxeadores o processaram por supostamente fraudá-los. A maioria dos processos foi resolvida fora do tribunal.

Os Primeiros Passos de Don King

Antes de entrar no mundo do boxe, Don King teve uma vida marcada por desafios e contratempos. Criado em meio à segregação racial, enfrentou dificuldades financeiras e teve alguns episódios controversos em sua juventude. Sua entrada no mundo do boxe ocorreu nos anos 1970, quando promoveu a luta entre Muhammad Ali e George Foreman, conhecida como o "Rumble in the Jungle". Este evento icônico colocou Don King no mapa do boxe mundial.

O Visionário Promotor

Don King é muitas vezes reconhecido por sua habilidade única de promover lutas. Sua abordagem extravagante e sua capacidade de gerar publicidade não apenas para os combates, mas também para os próprios boxeadores, o tornaram uma figura inesquecível. Ele sabia como vender não apenas o esporte, mas também as histórias e personalidades por trás dos pugilistas.

Seu papel na ascensão de Mike Tyson ao estrelato é particularmente notável. King promoveu muitas lutas de Tyson, contribuindo significativamente para a construção da imagem do jovem pugilista como uma força imparável no ringue. No entanto, suas relações com os boxeadores nem sempre foram livres de controvérsias.

Controvérsias e Críticas

Ao longo de sua carreira, Don King enfrentou várias críticas e controvérsias. Ele foi alvo de acusações relacionadas a manipulações financeiras, contratos injustos e até mesmo envolvimento em situações legais complexas. As críticas não diminuíram seu impacto no mundo do boxe, mas certamente contribuíram para a visão controversa que muitos têm dele.

King também foi acusado de matar duas pessoas em incidentes com 13 anos de diferença. Em 1954, King atirou nas costas de um homem depois de vê-lo tentando roubar uma de suas casas de jogo; este incidente foi considerado homicídio justificável. Em 1967, King foi condenado por homicídio voluntário por pisotear um de seus funcionários até a morte. Por isso, ele cumpriu três anos e onze meses de prisão. Em 1983 ele foi perdoado pelo governador de Ohio, James A. Rhodes.

O Declínio e o Legado

Ao passar dos anos, a influência de Don King no boxe diminuiu gradualmente. Novos promotores e mudanças nas dinâmicas do esporte surgiram, mas o nome de Don King permanece gravado na história. Seu legado é uma mistura complexa de sucesso, controvérsias e inovação.

Don King não apenas transformou a maneira como as lutas de boxe eram promovidas, mas também abriu portas para uma nova geração de promotores e empresários esportivos. Seu impacto vai além do ringue, marcando o esporte como um campo onde o marketing, o entretenimento e a bravura se entrelaçam de maneira única.

Onde Está Don King Hoje?

King vai comemorar seu recente aniversário de 92 anos, mas agora ele fará isso com dois cartões de boxe emocionantes e cheios de títulos. “Serão novembro e dezembro inesquecíveis”, disse King.

King destacará o WBC Cruiserweight Championship com os dois principais contendores, Noel Mikaelian e Ilunga Makabu em 4 de novembro e os dois garotos de Cincinnati - Adrien Broner e Chris Howard lutarão pela luta de peso meio-médio “Campeão do Povo” no sábado, dezembro. 2.

King, que recentemente completou 92 anos, convidou o fundador e vocalista do O'Jays, Edward Willis Levert, para comemorar o cartão de 4 de novembro e o aniversário de King. Levert, querido amigo de King, se ofereceu para cantar o hino nacional e fazer parte da celebração King's Only in America 92 com os três hinos nacionais do boxe - Dê às pessoas o que elas querem, Backstabbers e Money Money Money.

“Quero agradecer ao proprietário Phil Ruffin e ao gerente geral Daniel Licciardi por seu apoio em nos permitir ter duas super noites de boxe em seu Casino Miami Jai Alai”, disse King. A extravagância “The Only in America 92 Celebration” será como nenhuma outra e abrangerá duas noites emocionantes de campeonato de boxe.

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A ASCENSÃO E QUEDA DA PROGRAMAÇÃO ESPORTIVA NA TV BRASILEIRA

Para alguns que estão neste momento  lendo este post, talvez não saibam, mas entre a década de 90 até o ano de dois mil e pouco, as TVs brasileiras possuíam uma grade diversificada de esportes, pois além do futebol, que sempre foi o “carro chefe”, podíamos assistir na TV aberta outros esportes, como por exemplo: vôlei masculino e feminino, basquete brasileiro, basquete americano, box, futebol americano, campeonato europeu de futebol, fórmula Indi, fórmula truck, fómula 1, sinuca, golfe e etc.

Bons tempos aqueles, quem não se lembra daqueles jogos femininos da seleção brasileira de vôlei contra as cubanas, como não deixar de lembrar das jogadoras cubanas “jurando” as jogadoras brasileiras e provocando a Ana Mozer que geralmente explodia, e que na maioria das vezes dava briga!  Como não lembrar do “Rui Chapéu” na sinuca, o piloto “Macarrão” na fórmula truck, em fim, foi um momento marcante na TV brasileira.

Naquela época, os principais canais de TV aberta que transmitiam programação esportiva eram a TV BANDEIRANTES, conhecida atualmente como BAND e a REDE GLOBO, mas também podíamos assistir alguns programas esportivos na TV CULTURA , como por exemplo o memorável GRANDES MOMENTOS DO ESPORTE, na TV GAZETA, era transmitido o “desafio ao galo” e a “copa Kaiser” de futebol e na REDE VIDA, os jogos de segunda e terceira divisão do futebol.

Havia uma variedade de esportes, quem não ficou esperando até madrugada pelas lutas do Mike Tyson, narradas pelo Galvão Bueno, que muitas vezes duravam menos de um minuto! E o campeonato carioca na Bandeirantes, com a torcida tocando uma corneta chata, o narrador Januário com aquela fala tradicional de inicio de jogo: “TAÍ O QUE VOCÊ QUERIA, BOLA ROLANDO NO MARACANÔ, ah, mas não podemos esquecer do “OLHO NO LANCE!” do Silvio Luis, o “ GOL, GOL, GOL!” do radialista José Silvério, do TIRULILO LI TIRULILO LA do Osmar Santos, das narrações emocionantes do grande radialista FIORI GIGLIOTTI, e por fim, não poderíamos deixar de falar de Luciano do Valle, que com sua voz inconfundível, foi um excelente narrador de qualquer segmento esportivo, além de ser um visionário, uma pessoa além do seu tempo quando o assunto era empreendedorismo esportivo, pois graças a ele, muitos esportes ficaram conhecidos no Brasil, como por exemplo, o futebol feminino, bem como muitos atletas, dentre eles, podemos destacar o lutador de box ADILSON RODRIGUES “MAGUILA”, que ficou conhecido mundialmente nos ringues, e que teve o seu auge quando lutou com EVANDER HOLYFIELD, que foi um dos maiores lutadores de box da época.

Muitas “paixões” esportivas foram provocadas pelo cupido “Luciano do Valle”, que fez muitos se apaixonarem pela NBA, pelo Futebol Americano, pela Sinuca, pelas loucuras de “Macarrão” e seu caminhão na Fórmula Truck, pelo futebol feminino de Marta e sua turma, bons tempos, com muitas paixões!

Abaixo Rui "Chapéu", o mestre da sinuca nos anos 90

Mas a queda da programação esportiva, começou em 19 de abril de 2014, pois nesta data morria Luciano do Valle, e com ele, parece que o interesse pela variedade esportiva morreu não só na TV Bandeirantes, a qual ele trabalhava, mas também nas demais emissoras de TV, que ao longo do tempo, voltaram a dar mais visibilidade para o futebol masculino, deixando de lado os demais esportes. Podemos afirmar que Luciano do Valle foi o grande “divisor de águas” da programação esportiva na TV, nos restando tão somente a saudade de tudo e de todos que foram citados aqui ( Mas também aqueles que não citamos, mas fazem parte dessa história ), restando – nos a esperança de que um dia o mundo dos esportes seja ressucitado  na TV aberta brasileira.

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