AW-609685338 FORSALE : JOHNSON WEN: SAIBA MAIS QUEM É O JOVEM QUE INVADIU A PREMIERE WICKED EM SINGAPURA

terça-feira, 18 de novembro de 2025

JOHNSON WEN: SAIBA MAIS QUEM É O JOVEM QUE INVADIU A PREMIERE WICKED EM SINGAPURA













Nos últimos dias, o nome Johnson Wen tomou conta das redes sociais após o episódio que protagonizou durante a première de Wicked: For Good, em Singapura. Até então desconhecido do grande público, Wen — um jovem australiano de 26 anos — virou manchete mundial quando ultrapassou a barreira de segurança e correu diretamente em direção a Ariana Grande enquanto ela caminhava pelo tapete-amarelo do evento. O momento, que durou apenas alguns segundos, foi suficiente para colocá-lo nos trending topics e gerar um debate intenso sobre limites, fama instantânea e cultura de viralização.














Johnson Wen se apresenta na internet como “Pyjama Man”, um apelido que ele próprio promove como marca pessoal. Em seus perfis, costuma publicar vídeos de invasões a palcos e eventos, deixando claro que esse tipo de comportamento não é novidade em sua trajetória. Ele já realizou ações semelhantes em shows de artistas como Katy Perry e The Weeknd, e chegou a ser banido de alguns locais na Austrália por causa da repetição dessas atitudes. Quem acompanha sua movimentação na web percebe que ele construiu um personagem: alguém que vive de atravessar barreiras — literalmente — em busca de visibilidade, sempre com um sorriso provocador e a certeza de que cada invasão rende mais seguidores, comentários e atenção.





















No dia do incidente em Singapura, Wen estava hospedado em um hostel e, segundo relatos, transitava pela cidade como um mochileiro comum. Ao avistar o evento, decidiu agir. Ele correu, pulou a barreira e alcançou Ariana Grande, chegando a abraçá-la e a pular ao lado dela. A atriz Cynthia Erivo, que estava próxima, reagiu rapidamente e interveio, afastando-o antes que a equipe de segurança o detivesse. Mesmo depois de ser contido, Wen tentou retornar à barricada, como se o incidente fosse apenas uma cena divertida para o seu próximo vídeo. Poucas horas depois, naturalmente, o momento já estava editado e publicado em suas redes sociais.








As consequências vieram rápido. No dia seguinte, ele foi levado ao tribunal e acusado de perturbação pública, aparecendo por videoconferência e sem advogado. Declarou-se culpado, e o juiz responsável pelo caso destacou que suas ações foram claramente premeditadas e motivadas por busca de atenção. A sentença, de nove dias de prisão, foi vista como um aviso direto: em Singapura, esse tipo de conduta não será tratado como brincadeira. Mesmo assim, Wen não pareceu particularmente abalado. Em sua conta no Instagram, continuou postando mensagens irônicas, agradecendo a Ariana Grande e alimentando a narrativa de que o momento havia sido uma grande “oportunidade”.











O perfil de Johnson Wen ajuda a entender por que o episódio repercutiu tanto. Ele não é apenas um fã fora de controle, mas sim um produto típico da era digital: alguém que transforma comportamento de risco em conteúdo, que mede relevância em views e que vê em cada invasão uma chance de reafirmar seu personagem. Sua página inclui até uma campanha de arrecadação onde ele pede doações para “pagar todas as minhas contas”, reforçando a ideia de que sua vida gira em torno das próprias travessuras. Para muitos, ele representa um tipo de figura que se tornou comum na cultura online — os chamados “intrusos performáticos”, que não buscam causar dano, mas sim gerar cliques, mesmo que isso coloque outras pessoas em risco ou cause transtornos.


Apesar de dizer ao juiz que não pretende repetir esse tipo de conduta, seu histórico mostra o contrário. Suas invasões anteriores, o estilo provocador nas redes e o orgulho com que fala das punições sugerem que o personagem “Pyjama Man” ainda deve continuar rondando eventos internacionais por algum tempo. Mas o episódio de Singapura talvez marque um divisor de águas: pela primeira vez, a atenção que ganhou veio acompanhada de uma resposta dura e visível, lembrando que nem toda viralização é inofensiva — e que cada ato, por mais performático que pareça, tem consequências reais.

Leia também: O QUE SÃO AÇÕES?


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