AW-609685338 FORSALE

quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

COMO FUNCIONA O SISTEMA DE SAÚDE NOS EUA?











O sistema de saúde dos Estados Unidos é frequentemente citado como um dos mais complexos e caros do mundo. Diferentemente de diversos países que adotam um modelo público universal, os EUA operam por meio de uma combinação de iniciativas privadas, programas governamentais específicos e regras que variam conforme idade, renda e situação migratória. Para entender essa estrutura, é preciso olhar tanto para a forma como os cidadãos americanos acessam cuidados médicos quanto para o que acontece com estrangeiros que vivem ou apenas visitam o país.













Para a maior parte dos americanos, o acesso à saúde está diretamente ligado ao seguro médico. Nos Estados Unidos, saúde não é um serviço universal garantido pelo governo para todos, e a ausência de seguro pode significar custos altíssimos até mesmo para consultas simples, exames ou atendimentos de emergência. A forma mais comum de obter cobertura é por meio do empregador. Muitas empresas oferecem planos privados a seus funcionários, subsidiando parte do valor, o que torna os custos mensais mais acessíveis. Ainda assim, mesmo pessoas seguradas pagam mensalidades, copagamentos por consultas, franquias anuais e porcentagens do preço total de procedimentos, o que pode gerar despesas significativas.














Há também seguros adquiridos de maneira individual. Desde a aprovação da Affordable Care Act — a ACA, também chamada de Obamacare — existe um mercado regulado onde indivíduos podem comparar planos, verificar subsídios com base na renda e contratar a opção mais adequada. A lei trouxe avanços importantes, como impedir que seguradoras neguem cobertura por doenças preexistentes e limitar aumentos abusivos de preços. Mesmo assim, os valores continuam altos quando comparados a padrões internacionais, e muitos cidadãos ainda consideram difícil arcar com o custo total de um seguro.












Além dos planos privados, o governo oferece programas públicos voltados a grupos específicos. O Medicare é destinado a pessoas com 65 anos ou mais e a indivíduos com certas deficiências. Ele cobre hospitalizações, consultas, exames e, em alguns casos, medicamentos, embora muitos beneficiários complementem a cobertura com seguros adicionais. Já o Medicaid atende pessoas de baixa renda, sendo financiado conjuntamente pelo governo federal e pelos estados, que determinam suas próprias regras de elegibilidade. Em regiões onde o Medicaid foi expandido pela ACA, mais cidadãos têm acesso ao sistema; onde não houve essa expansão, milhões ficam desassistidos. O CHIP, voltado para crianças de famílias que não se enquadram no Medicaid, também desempenha um papel essencial na cobertura infantil.









Para estrangeiros residentes nos EUA, a experiência pode variar bastante. Aqueles que possuem visto de trabalho geralmente recebem a mesma cobertura oferecida aos funcionários americanos, inclusive participando de planos patrocinados pelo empregador. A legislação os coloca em igualdade de acesso, desde que cumpram os requisitos contratuais. Já os residentes permanentes — os portadores de green card — podem acessar seguros privados e, depois de cumprir certos períodos de residência, podem também se tornar elegíveis a programas como o Medicare ou o Medicaid, dependendo de idade, renda e tempo de permanência legal no país.









Estrangeiros que vivem nos EUA sem documentação válida enfrentam um cenário mais restrito. Eles podem contratar seguros privados, embora muitas seguradoras limitem opções ou pratiquem preços muito elevados. Em geral, eles não têm acesso ao Medicaid, exceto em situações especiais, como emergências médicas graves, parto ou atendimento de risco imediato. Por causa dos custos elevados e das barreiras de acesso, muitos acabam recorrendo a clínicas comunitárias, organizações sem fins lucrativos e centros de saúde que oferecem atendimento de baixo custo ou baseado na renda.













Para turistas e visitantes temporários, a recomendação universal é contratar um seguro de viagem que cubra despesas médicas. Isso porque turistas não têm direito a programas públicos, e os custos de tratamentos podem ser extremamente altos. Uma simples ida ao pronto-socorro pode ultrapassar facilmente alguns milhares de dólares, mesmo sem internação. Internações prolongadas ou cirurgias podem alcançar valores impensáveis em outros países. Por isso, visitantes geralmente buscam seguros internacionais com cobertura adequada, incluindo emergências, hospitalizações e repatriação em caso de necessidade.










O sistema de saúde americano também opera em um ambiente competitivo e altamente tecnológico. Hospitais privados coexistem com centros de pesquisa, laboratórios de ponta e redes de clínicas distribuídas pelo país, oferecendo tratamentos avançados e especialistas renomados. Isso faz com que, apesar dos altos custos, o país tenha grande capacidade de inovação médica, acesso a terapias de última geração e infraestrutura sofisticada. No entanto, a disparidade entre quem pode pagar por esse nível de tecnologia e quem depende de mecanismos públicos ou vive sem seguro é uma das críticas mais frequentes ao modelo.















Outra característica do sistema é a cobrança fragmentada. Profissionais, exames, hospitais e laboratórios podem emitir contas separadas, mesmo quando fazem parte do mesmo atendimento. Isso causa confusão para americanos e estrangeiros, além de gerar debates sobre transparência e regulação de preços. Nos últimos anos, medidas têm sido implementadas para aumentar a clareza nos custos, como leis que proibem cobranças surpresa após atendimentos emergenciais.








O sistema de saúde dos Estados Unidos combina excelência médica e inovação com dificuldades estruturais que impactam cidadãos e estrangeiros de forma desigual. Para uns, representa acesso a tratamentos de ponta; para outros, um cenário financeiro desafiador. Entender suas particularidades é fundamental para qualquer pessoa que pretenda morar, trabalhar ou visitar o país, pois a decisão de ter — ou não ter — um seguro adequado pode influenciar profundamente a experiência de viver a realidade norte-americana.

terça-feira, 16 de dezembro de 2025

DESENHOS ANIMADOS QUE AS CRIANÇAS BRASILEIRAS ASSISTIAM NOS ANOS 90













Quando pensamos na infância de várias gerações no Brasil, uma das primeiras lembranças que vem à mente é a de sentar em frente à TV para assistir desenhos animados. Nos anos 80, 90 e início dos 2000, a programação infantil dominava os horários da manhã e da tarde na TV aberta — e muitos desses desenhos ficaram gravados na memória afetiva de quem cresceu nessa época.














A televisão brasileira tinha uma variedade de canais com blocos dedicados aos animados. A Rede Globo exibia clássicos consagrados; o SBT trazia uma mistura de séries e desenhos importados; a TV Manchete foi famosa por animações japonesas e séries cult; a TV Cultura apostava em títulos educativos e criativos; e a Bandeirantes/Record também incluíam nos seus horários infantis uma boa dose de animação.

- Tartarugas Ninjas — heróis mutantes treinados em artes marciais lutando contra vilões urbanos.

- Os Jetsons — visão futurista de uma família vivendo no espaço.

- Scooby-Doo — mistérios, aventuras e a turma que caçava fantasmas.

- He-Man e os Mestres do Universo — magia e força em Eternia.

- She-Ra — irmã de He‑Man em batalhas pelo bem.

- Caverna do Dragão — adolescentes presos num mundo mágico enfrentando perigos.

- Thundercats — felinos humanoides em aventuras épicas.

- DuckTales – Os Caçadores de Aventuras — Tio Patinhas e sobrinhos em busca de tesouros.












SBT / Animações e séries

- Os Flintstones — versão animada e cômica da vida na idade da pedra.

- Os Jetsons (também exibido em outros canais ao longo dos anos).

- Alvin e os Esquilos — esquilos cantores em confusõ…

O interessante é que, ao contrário de hoje, o público infantil consumia desenhos em horários marcados, sem opção de escolher episódios sob demanda. Era uma experiência coletiva: a família reunida assistindo juntos, crianças comentando sobre os personagens na escola, disputando quem era o favorito.











Também há desenhos que foram exibidos em horários alternativos ou em temporadas específicas, e que, embora menos lembrados hoje, também marcaram gerações — como algumas produções europeias e japonesas exibidas em programas educativos ou em blocos noturnos.












Essa diversidade de conteúdo faz com que a memória afetiva dos desenhos animados seja tão rica: personagens engraçados, aventuras emocionantes, músicas marcantes e aquela sensação de que cada episódio era uma novidade.

- Jornada nas Estrelas: The Animated Series (em algumas janelas de programação, dependendo da época).

- Space Ghost — clássico dos desenhos dos anos 60/70 que ainda circulava.









TV Cultura / Títulos educativos e criativos

- Muppet Babies — versões mirins dos personagens Muppet.

- Fraggle Rock: Heróis do Subterrâneo — criaturas carismáticas em aventuras musicais.

- Caillou — animação educativa sobre a vida infantil.

- Franklin — pequenas grandes histórias de um pequeno filósofo tartaruga.

- Arthur — aventuras de um jovem em histórias cotidianas.

- Os Biscoitos (The Get Along Gang) — grupo de amigos em mensagens de cooperação.





















Outros desenhos (que apareceram em blocos diversos ou em canais por assinatura posteriormente, mas que muitos brasileiros também viram na TV aberta ou em programas específicos):

- Doug

- Hey Arnold!

- Johnny Bravo

- X-Men: The Animated Series

- Batman: The Animated Series

- Pinky e o Cérebro









- Courage, o Cão Covarde

- O Laboratório de Dexter

- As Meninas Superpoderosas

- Pokémon (nos anos 2000, em blocos infantis)

- Dragon Ball Z (apesar de mais associado à Manchete e à Band, também marcou a infância de muita gente) 

Leia também: GRANDES MÁGICOS: MISTER "M"

O QUE É NECESSÁRIO PARA UM ESTRANGEIRO MORAR EM SINGAPURA?



Morar em Singapura é o desejo de muitas pessoas que buscam qualidade de vida, segurança, oportunidades profissionais e uma sociedade moderna e bem organizada. Considerada um dos países mais desenvolvidos da Ásia, Singapura atrai profissionais qualificados, estudantes e investidores do mundo todo. Mas, para que um estrangeiro possa viver legalmente no país, é necessário atender a certos requisitos e obter o visto apropriado.


O primeiro passo é entender qual é o motivo da mudança, pois cada tipo de visto atende a um perfil específico. Os principais são:

- Employment Pass (EP): voltado para profissionais qualificados contratados por empresas de Singapura. Requer comprovação de experiência e salário mínimo estipulado pelo governo.

  - S Pass: para trabalhadores estrangeiros com formação técnica, com exigências de salário e aprovação do empregador.

  - Student Pass: para quem vai estudar em instituições reconhecidas do país.

  - EntrePass: para empreendedores que desejam abrir negócios inovadores em Singapura.

  - Dependant Pass e Long-Term Visit Pass: para familiares de quem possui vistos de trabalho.















Além de obter o visto correto, o estrangeiro precisa ter um passaporte válido, comprovar renda suficiente para se manter no país, respeitar as leis locais e, muitas vezes, realizar exames médicos. Também é comum que o visto esteja vinculado ao empregador — ou seja, caso o vínculo de trabalho termine, o estrangeiro precisa regularizar sua situação ou deixar o país.
















Com um sistema de imigração rigoroso, porém transparente, Singapura oferece boas oportunidades a quem se qualifica. A chave para viver legalmente no país está no planejamento, no cumprimento das exigências legais e na adaptação à cultura local.

Publicidade

Publicidade

Postagens populares