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quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

POR QUE O PEIXE ELÉTRICO É ELETRICO?















Você já parou para se perguntar por que alguns peixes têm a capacidade única de gerar eletricidade? Entre as várias espécies de peixes elétricos, os mais conhecidos são os encontrados na América do Sul, como os da família dos Gymnotidae e dos Electrophoridae. Esses fascinantes habitantes dos rios e lagos apresentam uma habilidade notável: a capacidade de produzir descargas elétricas. Vamos explorar os motivos por trás desse fenômeno intrigante.


Os peixes elétricos vivem em ambientes muitas vezes escuros e turvos, como rios e pântanos da América do Sul. Em águas onde a visibilidade é limitada, esses peixes desenvolveram a capacidade de produzir campos elétricos para "ver" o mundo ao seu redor. Eles emitem pulsos elétricos fracos e detectam as alterações causadas pelos objetos e outros seres vivos, permitindo-lhes navegar e caçar eficientemente na escuridão.


Além de ser uma ferramenta para a busca de alimento, a eletricidade produzida pelos peixes também desempenha um papel crucial na comunicação e na defesa territorial. Os peixes elétricos usam padrões específicos de pulsos elétricos para se comunicar uns com os outros, estabelecer hierarquias sociais e delimitar territórios. Em alguns casos, as descargas elétricas também são empregadas como uma forma de afastar predadores e competidores.


A eletricidade gerada pelos peixes elétricos é possível graças a órgãos especializados chamados eletroplacas. Essas estruturas são compostas por células musculares modificadas que, quando estimuladas, produzem correntes elétricas. Esses órgãos estão localizados principalmente na região da cabeça e da cauda do peixe elétrico. A combinação de milhares de células em série cria uma poderosa fonte de eletricidade que pode ser controlada de maneira precisa pelo peixe.


















A capacidade de gerar eletricidade é um exemplo marcante de adaptação evolutiva. Ao longo de milhões de anos, os peixes elétricos desenvolveram essa habilidade única para prosperar em seus ambientes específicos. Aqueles que possuíam características elétricas mais eficientes tinham vantagens na busca por alimentos, na defesa contra predadores e na interação social, aumentando suas chances de sobrevivência e reprodução.


A eletricidade nos peixes elétricos é um fenômeno multifuncional que desempenha papéis vitais em sua sobrevivência e sucesso evolutivo. Sua capacidade de gerar campos elétricos não apenas os auxilia na caça e na navegação em ambientes aquáticos desafiadores, mas também serve como uma ferramenta poderosa na comunicação e na defesa. Ao explorar esses aspectos, podemos apreciar a complexidade da evolução e as incríveis adaptações que a natureza desenvolve para garantir a sobrevivência de suas criaturas mais extraordinárias. 

sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

A TRAJETÓRIA DO HIP HOP NO BRASIL : UMA JORNADA DE RESISTÊNCIA E EXPRESSÃO CULTURAL













Ao desembarcar no Brasil nas décadas de 1970 e 1980, o hip hop encontrou solo fértil para se desenvolver e se transformar em uma expressão única e potente. Originado nos bairros marginalizados de Nova York, o movimento cultural rapidamente atravessou fronteiras, influenciando jovens de todo o mundo, inclusive no Brasil.

OS PRIMÓRDIOS BREAK, GRAFFITI E RAP

















Os elementos fundamentais do hip hop - breakdance, graffiti, DJing e rap - ganharam espaço no Brasil em meados dos anos 1980. O breakdance, com seus movimentos acrobáticos, conquistou as ruas e tornou-se uma manifestação artística ligada à dança de rua. O graffiti, como forma de expressão visual, floresce em muros e trens, desafiando a estética tradicional da arte. Os DJs brasileiros, inspirados nos pioneiros americanos, começaram a manipular vinhos, criando batidas e mixagens inovadoras.















Contudo, foi o rap que se tornou a voz mais potente do hip hop brasileiro. Letras que abordavam as realidades das periferias urbanas, a desigualdade social, o preconceito e a violência deram ao movimento uma dimensão de resistência e identidade.

A CENA EMERGENTE: RACIONAIS MC"S E A AFIRMAÇÃO DO RAP NACIONAL 














Na década de 1990, o grupo Racionais MC's emergiu como uma força incontestável no cenário do rap brasileiro. Com letras politizadas e contundentes, o grupo paulistano tornou-se porta-voz das comunidades marginalizadas, destacando as questões sociais e raciais do Brasil. Seus álbuns, como "Sobrevivendo no Inferno", alcançaram-se hinos de resistência e conscientização.

A DIVERSIDADE DO HIP HOP BRASILEIRO
















O hip hop no Brasil não se limita apenas ao rap. O movimento evoluiu e se diversificou, absorvendo influências regionais e criando uma rica tapeçaria cultural. Do rap do Rio de Janeiro ao hip hop nordestino, passando pelo rap feminino que ganhou força com artistas como Karol Conká, as diversas manifestações do hip hop refletem a pluralidade do país.

DESAFIOS E CONQUISTAS: O HIP HOP COMO AGENTE TRANSFORMADOR










Apesar das conquistas, o hip hop brasileiro representou desafios significativos, como a estigmatização e a marginalização dos artistas e a dificuldade de acesso aos meios de produção e difusão. No entanto, a persistência e a resiliência desses artistas permitiram que o movimento continuasse a prosperar.

O HIP HOP HOJE: INFLUÊNCIA GLOBAL E TRANSFORMAÇÃO SOCIAL 

















Hoje, o hip hop brasileiro não apenas influencia as tendências globais, mas também desempenha um papel fundamental na transformação social. Os artistas continuam a usar suas vozes para denunciar injustiças e mobilizar comunidades, enquanto a cultura hip hop se integra cada vez mais à sociedade brasileira.

Em suma, a história do hip hop no Brasil é uma narrativa de resistência, superação e expressão cultural. Desde os seus primórdios até os dias de hoje, o movimento continua a evoluir, adaptando-se às mudanças sociais e mantendo-se como uma força poderosa na cena cultural brasileira.

Leia também: A ASCENSÃO E QUEDA DA PROGRAMAÇÃO ESPORTIVA NA TV BRASILEIRA

sexta-feira, 24 de novembro de 2023

A ASCENSÃO E QUEDA DA PROGRAMAÇÃO ESPORTIVA NA TV BRASILEIRA












Para alguns que estão neste momento  lendo este post, talvez não saibam, mas entre a década de 90 até o ano de dois mil e pouco, as TVs brasileiras possuíam uma grade diversificada de esportes, pois além do futebol, que sempre foi o “carro chefe”, podíamos assistir na TV aberta outros esportes, como por exemplo: vôlei masculino e feminino, basquete brasileiro, basquete americano, box, futebol americano, campeonato europeu de futebol, fórmula Indi, fórmula truck, fómula 1, sinuca, golfe e etc.















Bons tempos aqueles, quem não se lembra daqueles jogos femininos da seleção brasileira de vôlei contra as cubanas, como não deixar de lembrar das jogadoras cubanas “jurando” as jogadoras brasileiras e provocando a Ana Mozer que geralmente explodia, e que na maioria das vezes dava briga!  Como não lembrar do “Rui Chapéu” na sinuca, o piloto “Macarrão” na fórmula truck, em fim, foi um momento marcante na TV brasileira.
















Naquela época, os principais canais de TV aberta que transmitiam programação esportiva eram a TV BANDEIRANTES, conhecida atualmente como BAND e a REDE GLOBO, mas também podíamos assistir alguns programas esportivos na TV CULTURA , como por exemplo o memorável GRANDES MOMENTOS DO ESPORTE, na TV GAZETA, era transmitido o “desafio ao galo” e a “copa Kaiser” de futebol e na REDE VIDA, os jogos de segunda e terceira divisão do futebol.














Havia uma variedade de esportes, quem não ficou esperando até madrugada pelas lutas do Mike Tyson, narradas pelo Galvão Bueno, que muitas vezes duravam menos de um minuto! E o campeonato carioca na Bandeirantes, com a torcida tocando uma corneta chata, o narrador Januário com aquela fala tradicional de inicio de jogo: “TAÍ O QUE VOCÊ QUERIA, BOLA ROLANDO NO MARACANÔ, ah, mas não podemos esquecer do “OLHO NO LANCE!” do Silvio Luis, o “ GOL, GOL, GOL!” do radialista José Silvério, do TIRULILO LI TIRULILO LA do Osmar Santos, das narrações emocionantes do grande radialista FIORI GIGLIOTTI, e por fim, não poderíamos deixar de falar de Luciano do Valle, que com sua voz inconfundível, foi um excelente narrador de qualquer segmento esportivo, além de ser um visionário, uma pessoa além do seu tempo quando o assunto era empreendedorismo esportivo, pois graças a ele, muitos esportes ficaram conhecidos no Brasil, como por exemplo, o futebol feminino, bem como muitos atletas, dentre eles, podemos destacar o lutador de box ADILSON RODRIGUES “MAGUILA”, que ficou conhecido mundialmente nos ringues, e que teve o seu auge quando lutou com EVANDER HOLYFIELD, que foi um dos maiores lutadores de box da época.













Muitas “paixões” esportivas foram provocadas pelo cupido “Luciano do Valle”, que fez muitos se apaixonarem pela NBA, pelo Futebol Americano, pela Sinuca, pelas loucuras de “Macarrão” e seu caminhão na Fórmula Truck, pelo futebol feminino de Marta e sua turma, bons tempos, com muitas paixões!

Abaixo Rui "Chapéu", o mestre da sinuca nos anos 90
















Mas a queda da programação esportiva, começou em 19 de abril de 2014, pois nesta data morria Luciano do Valle, e com ele, parece que o interesse pela variedade esportiva morreu não só na TV Bandeirantes, a qual ele trabalhava, mas também nas demais emissoras de TV, que ao longo do tempo, voltaram a dar mais visibilidade para o futebol masculino, deixando de lado os demais esportes. Podemos afirmar que Luciano do Valle foi o grande “divisor de águas” da programação esportiva na TV, nos restando tão somente a saudade de tudo e de todos que foram citados aqui ( Mas também aqueles que não citamos, mas fazem parte dessa história ), restando – nos a esperança de que um dia o mundo dos esportes seja ressucitado  na TV aberta brasileira.















Leia também: OS HOMENS DAS CAVERNAS E OS DINOSSAUROS JÁ VIVERAM JUNTOS?


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